Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Ao anoitecer Anahí acordou ainda com Dulce ao seu lado, que havia pegado no sono logo depois dela. Anahí sentia-se bem ao lado de Dulce mais não sabia explicar o porquê, Dulce lhe dava conforto, carinho, fazia de alguma forma ela sentir-se completa, dois beijos roubados, mistérios, cuidados, carinhos, como uma mulher como Dulce poderia estar a deixando dessa maneira. Anahí sorria e aproveitava cada momento e atenção que Dulce lhe dava. Aconchegou-se novamente no colo de Dulce e voltou a dormir. Na manhã seguinte Anahí se virou e viu que Dulce já não estava mais com ela, sentou-se na cama e chamou pela ruiva, levantou-se rapidamente e tudo que conseguiu encontrar depois de ter corrido pela casa toda foi um bilhete na mesinha da sala.

“Anahí

Obrigada pela noite a sua companhia, mais tive de sair cedo, preciso resolver algumas coisas, qualquer coisa me liguei.

Beijos. Dulce”

Anahí sorria sem ao menos saber, um bilhete, apenas um bilhete bastou para que sua manha fosse das melhores. Anahí ligou para Maitê, pois precisava conversar com alguém.

-- Mai, você pode vir aqui por favor?

-- Espera ai estou indo.

Anahí guardou o bilhete em uma gaveta e esperou Maitê ansiosamente, que rapidamente apertou a acompanha. Então Anahí gritou do sofá

-- Entra Mai. Maitê entrou fechou a porta e foi em direção a Anahí.

-- Que sorriso é esse? Perguntou Mai

-- O meu ueh, só acordei bem.

-- Hunn, sei. Mais me diga o que quer comigo.

-- Mai, quando você sabe que está se apaixonando por alguém?

-- Bom, você fica contente quando está com a pessoa, você sente borboletas no estomago, protegida, amada, se sente completa. Mais porque hen? Quem é o gatinho da vez? Vejo que já deixou o troglodita do Poncho né.

-- Dele eu esqueci faz tempo, mais voltando ao assunto.  Eu estou com alguns desses sintomas sim, só não sei o que fazer. Maitê se aproximou de Anahí com curiosidade.

-- Mais me fala quem é ele, eu conheço?

-- Esse e meu maior problema Mai. Não é ele Mai, é ela.

-- O que? Não? Você ta falando sério?

-- Muito, sabe, ela cuida tão bem de mim, está comigo em tudo, sinto-me feliz com ela, alegre, me sinto completa, mais é algo tão novo e estanho, me ajuda não sei o que fazer. Ela é mulher isso é , não sei, é novo pra mim.

-- Calma, muita calma, você já contou pra ela como se sente.

-- Não claro que não eu não sei como Dul iria reagir.

-- Espera ai, você falou Dul. É isso mesmo, Dul, Dulce?

-- É Isso mesmo, acho que me apaixonei por Dulce, o que eu faço? Maitê colocou a mão na boca, e começou a rir, achando graça por Anahí estar apavorada com tudo novo, mais ao mesmo tempo por saber que Dulce também estava no mesmo barco.

-- Maitê para de rir.

-- Me desculpa gatinha eu estou achando fofo seu jeito com tudo isso.

-- Maitê o que eu faço.

-- Primeira você deve ter certeza do que está sentindo, e depois contar tudo pra ela.

-- Nossa você fala como se fosse fácil.

-- Anahí meu anjo tenta entender, para o amor não tem hora, não tem idade e não tem sexo. Para o amor o que realmente importa é a felicidade, e se você realmente estiver feliz com Dulce ao seu lado, porque não falar pra ela.

As duas amigas ficaram conversando até que resolveram sair para tomar um sorvete. Na Sorveteria ambas sentadas na mesa comentando sobre trabalhos, e final do curso que estava por chegar, quando entra Dul e Ucker.

-- Olha quem vemos por aqui. Comentou Ucker.

-- Oi Ucker oi Dulce. Vem sentem com agente. Disse Maitê.  Dulce e Ucker se serviram com sorvete e sentaram na mesa, e junto com as meninas eram só papos sobre trabalhos, formatura e tudo que estavam por vir, os amigos voltaram caminhando para suas casas, Ucker e Maitê foram para seus apartamentos, Anahí e Dulce ficaram conversando na portaria.

-- Bom, acho que vou subir.

-- Eu vou pra minha casa, peguei alguns filmes para assistir, comentou Dulce. – não quer vir comigo?

Anahí ficou animada pelo convite e não pode deixar de dar um grande sorriso para Dulce.

-- Sim eu adoraria uns filmes hoje.

Ambas foram no carro de Anahí até a casa de Dulce. Uma casa grande, bonita, havia um ar de paz, um ar de tranquilidade. Anahí sentou-se na sala enquanto Dulce foi colocar um dos filmes.

-- Você não quero comer nada ou beber? Perguntou Dulce.

-- Não obrigada aquele sorvete me deixou cheia.

-- Tudo bem, quer ver qual filme?

-- Gosto de Ficção, qualquer um está bom. Dulce deu risada do breve comentário. Mais escolheu um filme e colocou. Fechou as janelas deixando a sala mais escura, sentou-se ao lado de Any.

O filme começou mais Dulce não estava prestando tanto atenção no filme, a todo instante olhava para Anahí ao se lado, Dulce se aproximou um pouco mais, atraindo atenção de Anahí. Depois de um tempo com o silencio Anahí decide conversar com Dulce, precisava saber as reais intenções de sua amiga, a loira de ajeitou no sofá, sentando bem próxima de Dulce fazendo com que suas penas se encostassem, arrepiando totalmente a ruivinha.

-- Du, posso te pedir um conselho?

-- Pode.

-- Eu acho que estou gostando de uma pessoa e não sei como e nem se devo contar. O que eu faço?

-- Você sabe se essa pessoa gosta de você?

-- Não sei, e tudo é tão novo pra mim nunca senti esse tipo de coisa, borboletas no estomago, sensação de proteção quando estou perto dessa pessoa, tenho medo, estou com um pouco de receio também.

-- Nossa você está mesmo apaixonada, mais me diz porque receio?

-- Porque, é porque ... é uma menina Dul.  Dulce engoliu seco e neste momento olhou para Anahí que timidamente mirou os belos olhos castanhos.

-- Menina? Mais você nunca foi de gostar disso.

-- Eu sei mais, de uns tempos para cá eu estou meia perdida, e isso está tomando conta de mim. Anahí se levantou.

-- Então porque você não fala pra ela que você está gostando dela, assim você vai saber se ela também gosta de você ou não. Dulce abaixou a cabeça meio desapontada pois Anahí estava se apaixonando por outra menina.

-- Esse é o problema, já disse tudo é novo pra mim, não sei se devo contar pra ela, não sei se consigo seguir adiante, tenho medo, mais também tenho vontade de me arriscar, tudo estava uma bagunça, e quando estou com ela eu me sinto única sabe, com um pouco de atenção, carinho. Anahí foi falando sem parar como sempre, ela tinha esse pequeno defeito e não seria surpresa se falasse demais.   – Sabe Dul eu sinto que gosto dessa pessoa, mais eu tenho medo que se eu contar para alguém que eu estou apaixonada por você, eu ......

Anahí calou-se tão rapidamente quanto havia começado a falar. Dulce ficou boquiaberta com a revelação de Anahí para ela, não pode evitar de sentir novamente seu coração disparado, Dul levantou-se rapidamente.

-- Any, eu não consigo encontrar nada pra te dizer esse momento, mais posso te mostrar como fiquei ao saber disso.

Dulce foi em direção a Anahí, segurou seu rosto com a mãos e a beijou, beijou com amor, beijou com cuidado, Anahí por sua vez correspondeu envolvendo seus braços no pescoço de Dulce. O beijo era com amor, carinho, curiosidade. Dul explorava com delicadeza aquela boca macia, rosada, boca doce, seus lábios deslizavam os de Anahí, ela mordia, e voltava a beijá-la. Dulce tinha necessidade, seu coração pedia, seu corpo gritava. Já Anahí estava amando os carinhos, sentia-se diferente, sentia-se amada, queria que aquele beijo durasse para sempre, Dulce era uma mulher mais já não importava mais, seu coração disparava, suas mãos suavam, mais este era o momento em que ela queria, que ela também precisava. Dulce parou o beijo dando selinhos em Any.