Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Anahí por fim chegou a casa de sua mãe, ainda com a respiração acelerada. Ficou um tempo dentro do carro, respirou fundo pegou a carta e por fim, quando se deu conta estava na porta esperando que aguem a atendesse. Marichello apareceu na porta e como sempre foi grossa e ríspida.

-- O que faz aqui?

-- Vim falar com você.

-- Não tenho nada que falar com você Anahí.

-- Mais eu tenho, você vai me escutar ou mais uma vez vai me ignorar.

-- Ok, entre e fique pela sala, não quero ninguém fuçando na minha casa. Anahí sentiu sua espinha gelar quando sua mãe disse com um tom de superioridade “fuçando em minha casa”. Anahí sentou-se no sofá com sua mãe de frente pra ela.

-- E então, o que quer.  Anahí entrega pra a mãe a carta que seu pai lhe deu, porém sem as fotos.

-- Quero saber o que é isso.  Marichelo lê a carta com cuidado, por um instante odiou ainda mais o marido, por um instante quase se esqueceu do plano. Marichello devolveu a carta A Anahí e seus olhos ficaram vermelho de pura fúria.

-- O quer saber desse lixo.

-- Quero saber quem são e a onde estão.

-- Não sou ninguém, e não faço ideia de quem sejam. Essa vagabunda queria roubar seu pai de mim alegando que esses bastardos dos seus filhos fossem dele também. Mais eu sabia que era mentira. Anahí se continha para não jogar na cara dela.

-- E como você tem certeza disso?

-- Ela só queria o dinheiro dele Marichello começa a fazer drama. – Eu era a única que realmente amava seu pai, ela veio e queria roubar ele de mim, veio com dois bastardos pestinhas dizendo que era dele, que queria que ele os assumisse, você acha que isso é fácil pra mim. Eu pensei em você, no que você poderia, você ficaria sem o seu pai. Você entende isso?

-- E cadê eles agora?

-- Não faço a mínima ideia. Anahí começou a ficar nervosa, ela sabia de tudo e àquela altura sua mãe não falaria nada, mais ela não se conteve.

-- Alessandra está morta.

-- Como você sabe disso.

-- Alguém a matou saiu em todos os jornais na época, não sei como você não soube, você lê jornal todo dia não é mesmo.

-- Anahí o que você insinua?

-- Eu não insinuo nada, e meus irmãos, estão sim vivos.

-- Seus irmãos. Marichello se levanta e aumenta o tom de voz. – Eles não são e nunca foram filhos do seu pai. Anahí não se conteve e sabia que aquilo seria um grande problema.

-- Sim eles são filhos dele sim, foi comprovado com exame de DNA que eles são os dois, meus irmãos, e que infelizmente a mãe lhes foi tirada por injustiça, por pura covardia e inveja alheia.

-- Você não sabe o que está dizendo Anahí, sai da minha casa. Nessa altura Marichello se esqueceu completamente de tudo que havia combinado.

-- Sei muito bem o que estou dizendo, e voe sabia de tudo isso não é.

A discussão estava ficando cada vez pior, o rumo de tudo isso não era dos melhores. Enquanto isso na Faculdade, depois que Anahí saiu correndo, Dulce estava atrás dela feito louca, mais ela não estava em casa, seu celular estava desligado e ela não conseguia falar com Anahí, aqui já estava a matando mais de nada adiantou. Dulce passou um bom tempo procurando Anahí junto com Maitê.  Poncho por outro lado já estava aflito por Marichello ainda não ter ligado, cansado de esperar ele vai até a casa dela. Enquanto isso Anahí e Marichello estavam aos berros dentro de casa.

-- Eu? Você só pode estar louca, o que eu tenho a ver com isso Anahí.

-- ME diz o que aquela arma fazia aqui dentro, de quem era aquilo. O bilhete para Alessandra sujo om sangue, vai dizer que você também não sabia o que era isso.

-- Foi você, eu sabia. O que você fez e roubo sabia? Você deveria ser presa.

-- Olha só quem fala, assassinato também é sabia?

-- Anahí, você está louca aquilo não era meu. Anahi estava com um gravador em um de seus bolsos, mais por um instante esqueceu dele, e a conversa chegou a um nível extremos.

-- Foi você, você mandou matar Alessandra, por medo de ficar sem dinheiro. Ela amava meu pai e você só queria o dinheiro dele. E meus irmãos são meus melhores amigos agora.

-- O que, como é que é?

-- Isso mesmo que você ouviu, eu os conheço e sei muito bem quem são, e você é uma desgraçada assassina, você não merecia nada disso aqui.

-- Você não entende, eu tive que mandar fazer, ela iria tirar tudo de mim inclusive você, você morreria de fome, contratei aquele idiota para matar aquelazinha estupida e seus dois filhos, e esse desgraçado os deixou vivo.

-- Então foi você, sua assassina, eu vou acabar com você, vou tirar tudo de você, vou te denunciar para a polícia, você vai pagar por isso. Tudo que meu pai queria era seus filhos, eu e meus irmãos. Você só queria o dinheiro dele, nunca se importou comigo, nunca quis saber de mim. Anahí já gritava sem precedentes.

-- Aquilo acabou Anahí, fiz tudo o que fiz, matei aquela mulherzinha e ainda sim o desgraçado do seu pai, ingrato, depois de tudo que fiz ainda deixou tudo pra você.

-- Não fale assim do meu pai. Anahí deu um tapa no rosto de Marichello, calando a matriarca.

Poncho chegou na casa ouvindo os gritos, abriu a porta logo quando Anahí golpeou sua mãe, assim que viu poncho marichello se lembrou do plano, vendo que por pouco essa conversa não acabaria bem. Poncho entrou e foi em direção as duas.

-- Vocês estão loucas? Exclamou Poncho. Anahí chorava com tudo, Anahí queria Dulce aquele momento, queria sua casa, sua cama, ela queria ir embora.

-- Poncho, prenda ela, foi ela, ela confessou tudo.

-- Do que você está falando Anahí

Poncho olhou por um segundo a Marichello que assentiu com a cabeça para que tudo saísse como planejado. Poncho então tirou a algema da cintura e levou a matriarca para a viatura, acompanhado de Anahí. Marichello ficou no banco de trás olhando para Anahí com desprezo, mais ao mesmo tempo tudo saia como planejado desde que poncho entrou por aquela porta.

-- Anahí, você tem provas contra isso.

-- Sim tenho, vou até a delegacia, só preciso fazer um telefonema e te encontro lá. Tira ela daqui.

Poncho saiu com a viatura em direção a delegacia, deixando Anahí parada em frente a porta da casa, pouco antes de chegarem a delegacia a matriarca resolveu abrir a boca.