Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Se passaram 2 meses, Anahí e Dulce já não escondiam o romance de ninguém. Sua mãe ainda pagava pelo que fez. Poncho a procurou por algumas vezes implorando pelo seu perdão mais sempre levou um fora. Os amigos haviam finalmente se formado em medicina e graças a Cristian que já era chefe no hospital, garantiu que cada um dos amigos e sua esposa Maitê tivesse seu primeiro emprego ao seu lado. Maitê se especializou em cirurgia de auto risco. Christopher se especializou em fisioterapia. Dulce se especializou em neurologia, adorava a ideia de que usávamos somente 10% do cérebro, e gostava de ir além de cada paciente. Anahí por sua vez se tornou pediatra, Anahí adorava crianças, era doce, e se tinha algo que a encantava era a inocência das crianças, e o sorriso gostoso com qual agradeciam seu trabalho. Como todos eram novos, davam duro em seu trabalho e trabalhavam em tempo integral, especialmente Maitê que seguia os paços do marido e seguia um plantão atrás do outro.  Anahí conforme havia prometido sua vida iria mudar, ela saiu do apartamento em que estava e comprou uma casa linda, ampla em um condomínio onde fez nos fundos um jardim lindo com diversas cores de rosas, lá era seu canto favorito da casa, um lugar de paz e delicado. Mesmo que o trabalho tomasse a maior parte do seu tempo, ela sempre dava um jeito de falar com suas rosas e se distancias da correria um pouco. Em uma bela manhã, depois de cuidar de suas rosas e deixar aria sua nova empregada cuidando dos afazeres Anahí correu para mais um dia de trabalho, chegando no hospital encontrou Maitê.

-- Oi Mai, nossa que cara é essa? Maitê estava jogada na poltrona em uma sala de espera.

-- Ai Any, acho que estou na profissão errada, eu perdi mais um hoje.

-- Aii Meu anjo. Anahí se aproxima e abraça Mai. – Você está no emprego certo, você se dedica, deu seu sangue, mais as vezes não podemos mudar a vontade de Deus.

-- Mais ele era tão jovem e ... Anahí a interrompe.

-- Ei não fale assim, a lei da vida é simples, você salvou diversas vidas e você terá de ser forte pois ainda perderá outras, somos médicos e não Deuses. Anahí fazia carinho no rosto de Maitê. – Agora coloque um sorriso no rosto e esteja pronta porque a muitos precisando de você.

-- Ai amiga não sei o que faria sem você.

As duas se abraçaram e ficaram ali por alguns minutos, até que a porta da sala se abre e Dulce resolve interromper.

-- Atrapalho? Ela estava com jaleco branco, de cabelos presos, e de braços cruzados encostada na porta. As duas se separam, e começam a rir, e Maitê não deixa barato.

-- Sim atrapalha, não está vendo que estou aqui com minha nova namorada.

-- Aaaa você está com sua nova namorada. Dulce entra e vai se aproximando de Maitê. – Então vou te ensinar a não roubar a namorada dos outros. Dulce começa a fazer cócegas em Maitê que não se aguenta a começa rir muito alto e implorar para Dulce parar.

-- Duul para .... Para... sua louca.  Dulce sai de cima da amiga que estava descabelada sentada na cadeira.

-- E isso é só o começo, se você se meter com minha namorada e posso fazer mais. Anahí dava risada vendo tudo e Dulce tentava se manter seria fazendo caretas. Maitê se levantou e se ajeitou, arrumou o cabelo.

-- Dulce Maria se você fizer isso mais uma vez, eu te belisco ouviu. Maitê deu um tapa no braço de Dulce. – Sua louca. – Bom agora eu vou deixar vocês duas sozinhas antes que alguém me até, até mais Dulce. Maitê andou até Anahí e deu um tapa na bunda dela. – Até mais delicia.

-- Maitê eu te mato. Mai saiu correndo para sua ala no hospital deixando Dulce incrédula pela atitude sabendo que era palhaçada de Maitê.  Anahí continuava rindo, até que Dulce se aproximou e a agarrou pela cintura.

-- Você vai mesmo me trocar por ela? Dul fazia bico.

-- Ai assim eu não aguento. Anahí agarrou o rosto de Dulce com as mãos e cobriu seu rosto com beijos. – Não nunca, você é única pra mim, agora se você me dá licença eu tenho pacientes para atender.

-- Aaaa só mais um pouco vai, estou com saudades e quero te fazer um pedido.

-- Hunn e qual seria?

-- Quer sair comigo hoje? Anahí sorria e não conseguia tirar os olhos da boca de Dulce, que parecia ter um imã que a atraia cada vez mais. 

-- E para onde vamos?

-- Não sei talvez alguma casa noturna, só preciso de um pouco de música e você colada em mim. Anahí apenas concordou balançando a cabeça.

-- Só com uma condição.

-- E qual seria?

-- Que você me beije aqui e agora.

-- Meu amor alguém pode vir e .... Não deu tempo para Dulce falar e Anahí já havia mergulhado em seus lábios, suas línguas brincavam em sintonia, Dulce parou o beijo mordendo o lábio de Anahí que apenas sorria ao fixar seus olhos no de Dulce. Aquele amor crescia a cada dia, aquele sentimento já não era mais novo, era mais do que verdadeiro, era mais do que certo. Seus corpos se uniam, seu corações batiam na mesma sintonia, seus olhos tinham o mesmo desejo. Aquele momento foi interrompido com uma das infermeiras abrindo a porta.

-- A desculpa não sabia que havia aguem aqui.  As duas se afastaram, todos sabiam sobre seu relacionamento, mais ética e normas do hospital elas não poderia ficar sempre grudadas assim.

-- Não tudo bem já estávamos saindo. Disse Dulce puxando Anahí pela mão e saindo da sala.

-- Nossa quase pegam agente. Comentou Anahí

-- E por culpa sua que me atacou. Respondeu Dulce

-- Aaa então você se arrependeu foi? Porque se você não for para seu plantão agora eu vou agarrar você aqui nesse corredor doutora Dulce.

-- Amor para de ser louca. Dulce deu um selinho em Anahí. – Te vejo mais tarde meu amor te amo.

Ambas se despediram e seguiram para seu plantão. O dia passou rápido, Anahí e Dulce sempre davam um jeito de se encontrarem pelo hospital sem que as pegassem pois isso custaria seu trabalho. Dulce convidou Cristian e Mai para se unirem a elas mais tarde, porém ambos passariam a noite de plantão cobrindo outros médicos que não viriam. Ucker sairia com uma garota então sem chance de acompanha-las. Então as duas passaram o resto do dia trocando mensagens românticas e atendendo pacientes.