Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Enquanto estavam juntas encostadas no carro alguém as vê e se aproxima com cuidado, para ter certeza do que estava vendo. Anahí troca de lugar e encosta no carro abraçando Dulce colada em seu corpo e voltam a se entregar ao beijo.

-- Anahí ?? Chama a voz.

Ao ouvir, Anahí abra os olhos e não pode acreditar no que estava vendo, Dulce que ainda está de costas observa Anahí que ia empalidecendo e olhava fixo para trás. Dulce então se vira e se encosta no carro. Anahí por sua vez dá um passo à frente.

-- Poncho. Anahí ainda estava pálida ao ver ele ao seu lado depois de tanto tempo.  – O que faz aqui?

-- Estou de folga e tenho o direito de me divertir. – Que palhaçada é essa?

-- Qual palhaçada. Perguntou Dulce.

-- Não estou falando com você dá um tempo. – Hen Anahí me responde?

-- Ela tem razão, qual palhaçada?

-- Com qual palhaçada, você se agarrando com essa daí desse jeito.

-- Primeiro, meça suas palavras quando for falar dela, e segundo eu não estava me agarrando eu simplesmente estou curtindo a noite com a minha namorada. Respondeu Anahí.

-- Como é que é?

-- Isso mesmo que você ouvir, ela é minha namorada. Poncho foi se aproximando cada vez mais de Anahí.

-- Então é por isso que você não me quer de volta, você me trocou por uma vagabunda. Nesse momento Dulce o empurrou se ofendendo ao ser chamada de vagabunda e fala alto e em bom tom.

-- Pelo menos a vagabunda aqui não vai sair com a mãe de ninguém. Poncho não mediu as consequências e golpeou Dulce no rosto a derrubando. Anahí tentou correr para ajudá-la e Poncho a segurou e a grudou no carro.

--Me Solta !! Dul amor , Dul você ta bem. Me largaa. Gritava Anahí.

-- Te soltar, você me trocou por uma vagabunda, se alguém ver você com ela, eu serei taxado na corporação, você não vai fazer isso comigo Anahí.

Anahí o ignorava enquanto via Dulce sentada no chão com o nariz sangrando ainda atordoada com o golpe.

-- Cala a boca me solta, você nunca mais vai me ter de volta e você vai pagar pelo que fez Poncho, você a machucou e isso não vai ficar assim. Anahí o acertou entre as pernas, poncho se abaixou deixando Anahí livre para correr até Dulce.

-- Meu amor, meu amor desculpa. Você está bem

-- Sim, estou. Só com dor de cabeça, mais calma eu estou bem. Anahí ajuda Dulce a se levantar quando sente alguém a puxando de volta para próximo do carro.

-- Escuta bem o que vou te falar. Dizia poncho com raiva e fúria nos olhos.  – Você vai se arrepender disso Anahí, você vai se arrepender. Ele a empurrou contra o carro e sumiu virando a esquina. Anahí mais uma vez foi até Dulce.

-- Meu amor desculpa, eu não sabia. Ele t machucou, desculpa. Anahí estava tremula e chorava.

-- Amor fica calma, sou medica lembra, vamos pra casa que eu cuido disso, não quebrou foi só a pancada, e fica tranquila ele vai pagar por isso, vem vamos.

As duas seguem em direção a casa de Dulce. Anahí foi calada e assustada o caminho todo, um sentimento de raiva começou a tomar conta quando olhou para o vestido de Dulce que tinha marcas de sangue, um sentimento de ódio começou a tomar conta de seu corpo.  Poncho por outro lado foi até seu carro e correu em direção a delegacia onde Marichello estava ainda detida. Chegando lá ele foi até sua cela ainda com muita raiva.

-- Nossa achei que vinha me tirar desse lixo, mais vejo que não. Indagou Marichello.

-- Você tem noção do que sua filha fez?

-- O que, mais uma vez te deu um pé na bunda, pela sua incompetência em pegar mulheres?

-- Isso não tem graça, aquela vadia, estava se agarrando com uma mulher bem na minha frente e teve a capacidade de me apresentar como sua namorada.

-- O que? Marichello perguntou incrédula.  Poncho deu um soco na grade.

-- Isso que você ouviu, não suporto mais essa palhaçada, eu vou te-la de volta e vou pegar o que é meu, nem que eu tenha que matar aquela ruivinha sem graça.

-- Agora ta virando homem, nossa. Precisou ser corno pra isso.

Poncho com raiva largou Marichello ainda dando risada dentro da cela e foi saindo em direção ao presídio masculino, onde faria sua última patrulha para ajudar alguns parceiros de trabalho a vigiar os presos.  Poncho chega ainda bravo com que aconteceu quando um colega o questiona.

-- Que cara é essa?

-- Só umas coisas ai mais nada que seja de sua conta, agora vai, me deixa trabalha.

-- Nossa, olha a falta de sexo o que faz. O amigo saindo rindo do próprio comentário. Poncho ainda pensando no que iria fazer, dava murros na própria mesa. Poncho passou todo seu turno se perguntando como iria fazer para ter Anahí de volta.  Do outro lado da cidade Anahí e Dulce já estava em casa, Dulce cuidou do nariz e Anahí ainda a paparicava para se redimir pelo erro do escrúpulo do ex namorado. Dulce estava amando toda aquela atenção que recebi de Anahí, que por outro lado ainda estava com raiva magoada, e sentindo-se impotente por não ter feito nada.

-- Amor calma já foi, não fica assim? Comentou Dulce.

-- Como não Dulce aquele idiota te machucou, você quer q eu fique como?

Dulce puxou Anahí para o sofá para que ela parasse de andar de um lado para o outro.

-- Primeiro para de andar assim. Segundo precisamos dar um jeito de entrega-lo a corporação ele fez um juramento e quebrou me batendo, agora para e vem ficar comigo.

Anahí rende-se aos carinhos e carinhas de Dulce fazia. Ela então ligou a tv onde passava o jornal local.  Tudo estava indo bem quando Dulce sente a visão escura e formigamento nas mãos ao ouvir a principal notícia do dia.

Noticia ...

Boa Noite! Uma multidão se aglomera em frente do presidio principal da cidade, depois que o juiz declarou que o famoso assassino dos jogos Rick, respondesse todo o processo em liberdade. Os pais das vítimas e pessoas que se comoveram com a história protestam para que juiz não o solte e faça mais vítimas.

Fim da noticia ...

Dulce sentiu seu chão sumir, Sentiu suas mãos geladas, sabia que sua vida estaria em risco se isso acontecesse. Anahí percebendo que mais uma vez Dulce muda de feição ao ouvir falar de Rick decide confronta-la.

-- Amor o que foi?

-- Nada só, não sei acho que minha cabeça ainda dói.

-- Dulce, quer saber. Chega. Anahí levantou do sofá rapidamente assustando Dulce que se levanta logo em seguida.

-- Chega o que amor, o que foi?

-- Chega de mentiras.

-- Que mentiras, Anahí do que você está falando.

-- Dulce, eu posso ser ingênua, mais não a ponto de ser idiota, toda vez que você escuta falar desse tal Rick você muda completamente, fica com um olhar fundo, fica fria, seu coração dispara e você muda de cor. Porque isso? Porque você fica assim quando alguém fala dele.

-- Ueh você não fica com medo, ele matou pessoas

-- Não, você escuta todo dia que muita gente mata, mais só com ele você fica assim. Porque.

-- Por nada amor, eu só tenho medo de gente assim, porque não posso? Dulce torcia para que Anahí acreditasse, não poderia apenas dizer que um dia foi viciada em jogos e que Rick viria atrás dela se saísse. Também sabia que se escondesse iria piorar tudo, podendo colocar ao fim sua relação, mais não poderia contar assim, não agora, não naquele momento.

-- Tudo bem amor, tudo bem. Anahí cobri o rosto com as mãos. – Eu só estou cansada depois de tudo que aconteceu hoje, eu preciso ir me deitar vamos?

Dulce apenas concordou com a cabeça, e seguiu Anahí até o quarto. Ela sabia que se não tomasse atitude, contasse, Anahí iria acabar descobrindo e isso seria bem pior. Mais antes precisava pensar em algo, precisava rezar para que o juiz mudasse de ideia dando mais tempo para que pudesse pensar no que fazer.