Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Enquanto isso na prisão Rick estava em sua cela sozinho, tinha uma foto de Dulce presa na parede, e a olhava sempre que fazia exercícios, naquela noite a gritaria das pessoas ecoavam dentro da prisão e Rick estava gostando disso.

-- Está vendo isso princesa. Rick falava com a foto de Dulce.  – Tudo isso ai é pra mim, mais sabe o que é uma pena? – Toda essa gente ai fora e é você quem eu quero.

Rick dava risada sozinho, ele era obcecado por Dulce, completamente apaixonado. Não fazia questão do dinheiro, mais tinha isso como desculpa para ter o que queria.

Na manhã seguinte o Juiz resolveu adiar sua resposta sobre a soltura de Rick, porem foi pedido para que fizessem a transferência dele do presidio para a sela da delegacia, em sigilo para evitar mais tumulto na cidade.  Enquanto isso Dulce e Anahí estavam tomando café sentadas na varanda aproveitando o nascer do dia antes de voltarem ao trabalho.

-- Amor nós temos que ir. Comentou Dulce abraçando Anahí pela cintura.

-- Não quero, quero ficar aqui o dia todo. Resmungou.

-- Não podemos vai, não faz assim eu não resisto. Dul encheu Any de beijos.

-- Não quer ficar comigo. Any fazia bico

-- Não faz esse bico que eu não resisto. Meu amor tudo que eu mais quero é ficar com você. Eu prometo que vamos tirar uma semana de férias só eu e você e mais ninguém.

-- Você promete? Perguntou com voz de bebe.

-- Prometo.

As duas saíram juntas de casa e chegaram no hospital prontas para mais um dia de trabalho. Já na prisão Rick se preparava para fazer sua transferência, o tumulto tinha cessado, e ele sairia pelo outro lado.

-- Já pegou todas as suas coisas? Perguntou o policial.

-- Ela é tudo que eu preciso. Rick mostrou ao policial a foto de Dulce.

-- Muito bonita. E o nome dela?

-- Gosto de chamar ela de princesa. Só quero dá o fora daqui e mostra meu castelo pra ela.

-- Cala essa boca. O policial começou a algema-lo pelos pulsos e pelos pés. – Agora vai, entra ai, vamos dar uma parada do hospital antes de levar você.

-- Sem problema, amo passeio.

O policial fechou a viatura e deu dois tapas na lataria, indicando aos dois outros policias que estavam dirigindo para que seguissem ao hospital. Já na entrada no pronto socorro, Anahí conversava com a recepcionista quando dois policiais entram com um homem todo algemado com uma roupa laranja, tinha barba feita, cabelos cortados.

-- Xii parece que hoje vai ser um dia daqueles? Disse a recepcionista.

-- Porque?

-- Outro prisioneiro, ai doutora se me der licença vou encaminha-lo a algum lugar antes que assuste o restante. A recepcionista conduzia os policias até uma ala isolada onde aconteciam o atendimento sempre que algum prisioneiro era levado para que não assustasse os outros pacientes.

Anahí deu o ombro e voltou com seus afazeres, naquele dia não teria muitos pacientes, a ala infantil não estava cheia, então ela resolveu caminhar pelo hospital e ir visitar as crianças que estavam internadas. Dulce caminhava pela enfermagem depois de pegar alguns exames de um de seus pacientes, quando uma enfermeira a chama.

-- Dra. Dulce?

-- Sim?

-- A senhora pode me fazer um favor?

-- Depende estou um pouco ocupada agora, porque?

-- Preciso que examine o paciente que está no leito 406, ele chegou para fazer exames de rotina, já colhemos os demais, só preciso mesmo que façam uma avaliação.

-- Me desculpe, mais não posso. Não tem nenhum outro médico que faça. Cadê a Maitê?

-- Não senhora, todos ocupados. Dulce respira fundo.

-- Tudo bem, vou lá dar uma olhada. É Eliana? Dulce chama a enfermeira pelo nome.

-- Sim Dra.

-- Você viu por ai a Dra. Anahí? A enfermeira sorri pois já sabia do que se trata.

-- Não, me desculpe.

-- Tudo bem, vou dar uma olhada no 406 depois vou procura-la. Obrigada.

Dulce pega a ficha do paciente e segue até o leito 406. Em frente ao leito a dois policiais, quando Dulce os ve já sabia do que se tratava, mais algum preso fingindo ter alguma coisa só para sair um pouco. Dulce respira fundo e se aproxima dos policiais.

-- Boa tarde, senhores.

-- Boa tarde Doutora.

Dulce passa pelos policiais entra no leito e fecha a porta.  O leito era como um quarto, a única diferença e que ao lado da porta havia uma tela de vidro bem grande onde os policiais poderiam vigiar quem estava dentro e evitar confusão. Ao fechar a porta Dulce olha para o paciente. Ao ver de quem se tratava Dulce deixa a prancheta cair no chão e encosta na porta, suas pernas parecem ter 80 quilos cada uma, pois fica impossível move-las, Dulce sente seu corpo ficar frio.

-- Ora ora ora, então você é minha médica. Comenta Rick com um sorriso maléfico no rosto. Dulce respira fundo abaixa com dificuldade para pegar a prancheta, mesmo não acreditando de quem se tratava, haviam dois policiais na porta e a sala tina um vidro qual poderia olhar, então ela manteve sua postura e seguiu para atendê-lo.

-- Boa tarde, Sim sou sua médica. Me diz o que você está sentindo?

-- Saudades princesa. Dulce sentia que seu coração iria sair pela boca, sabia que seria difícil, mais tinha que ser rápida antes que morresse de ataque cardíaco.

-- Estou perguntando sobre sintomas médicos, o que o traz aqui.

-- Hoje só exame de rotina, mais agora que sei sobre você, acho que terei algo toda semana.

-- Não baque o engraçadinho.

-- Olha quem ficou valentona, já esqueceu o que me deve. Dulce conseguiu forças e retrucou.

-- Meu senhor, isso aqui é um hospital e aqui sou medica, exijo respeito em meu local de trabalho e que o senhor mantenha postura antes que eu chame os policias e o mande cair fora daqui. As mãos de Dulce tremiam tanto que la não conseguia examinar direito o paciente, fez tudo muito rápido. Dulce já estava saindo quando Rick a chama.

-- Ei doutora. Estou com dor de cabeça; Dulce sabia que era mentira, mais o protocolo e juramento a impediam de simplesmente ignorar.

-- Tudo bem, vou pegar um remédio e já volto. Dulce deixou o leito ainda com as pernas bambas, o que ele fazia ali, porque justo ele dentro milhares que tem dentro de um presidio. Dulce correu para o banheiro trancou a porta, jogou agua no rosto, prender os cabelos, ela sentia um calor fora do normal consumir seu corpo, ela sentou-se no chão e respirou fundo.

-- Calma Dulce, é só frescura, no hospital você está segura e nada vai acontecer.

Dulce se levantou, ajeitou sua roupa, ainda de cabelo preso, seguiu em direção a enfermaria onde pegou o resultado dos exames que haviam do paciente. Dulce analisou um por um, desejando que não dessem em nada e para seu alivio todos estavam normais. Dulce então pegou uma pequena garrafa com água e um remédio para dor de cabeça e se dirigiu em direção ao leito. Já entrando no quarto novamente.

-- Bom senhor, Rick, acabo de pegar seus exames e vejo que está tudo certo. Disse a medica colocando os exames sobre a cama, todos eram levados para as fichas dos presos dentro do presídio para histórico médico.

-- E meu remédio doutora. Dulce se aproximou da cama e lhe entregou uma garrafa e o remédio. Porem ao tentar sair Rick a segura pelo pulso.

-- O que está fazendo me solta.

-- Não sem antes conseguir o que eu quero Doutora.

-- Rick a puxa bruscamente, e a beija.