Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Já no presidio Anahí estacionou seu carro tirou seu jaleco. Anahí usava sempre um salto, calça jeans e uma camiseta branca por baixo do jaleco. Ela seguiu em direção a entrada. Lá estava um homem fardado, um tanto quanto gordo, tinha barba, algo bem asqueroso.

-- Ola boa tarde. Preciso falar com um de seus presidiários.

-- Me desculpe senhora, hoje não é dia de visita.

-- Eu não sou qualquer visita, sou sua medica, ele esteve no hospital e preciso discutir algo que encontrei em seus exames.

O homem chamou alguém pelo rápido e pediu para que obtivessem permissão para a doutora entrar. Assim que recebeu o ok. Anahí apenas o agradeceu. O homem a acompanhou até a segunda entrada, onde ela foi revistada conforme código de segurança.

-- Boa noite senhora. Qual dos presidiários seria seu paciente.

-- Ele esteve hoje à tarde no hospital. Seu nome é Rick.

-- Tudo bem, vou mandar chama-lo e a senhora fala com ele na sala de visitas.

-- Não! Eu preciso falar a sós com ele.

-- Desculpe mais ele é perigoso e seria loucura e fora das leis internas deixar a senhora a sós com ele.

-- Por favor é algo sério e precisa ser com ele.

-- Tudo bem. Mais dois policiais ficaram do lado de fora, a porta não poderá ser trancada e ele permanecera algemado, tudo bem.

-- Sem problemas.

Anahí e conduzida até uma sala, onde não havia nada a não ser uma mesa de metal e duas cadeiras, a mesa e a cadeira próxima da parede eram fixadas no chão e haviam ganchos em cima da mesa, onde os guardas algemavam os presos. Já a cadeira próxima a porta estava solta.  Não demorou Muito até que Rick adentrasse a sala, e claramente sorriu com a surpresa. Os policiais o colocaram na cadeira, o algemando novamente na mesa e nos ganchos fixados no chão.

-- Pronto. Temos dois guardas na porta, qualquer coisa basta chamar.

-- Ok obrigada. Anahí estava visivelmente nervosa, nem se quer sentou na outra cadeira, se antevê de pé olhando aqueles olhos escuros e sombrios.

-- A que devo a honra doutora.

-- Não me venha com formalidades seu sujo. Quero saber que tipo de envolvimento você tem com Dulce.

-- Isso não é da sua conta Doutora.

-- Isso é da minha conta, muito mais do que você pensa. Agora vamos desembucha.

-- O que você tem a ver com isso, é a mãe dela por acaso.

-- O que você quer em troca para abrir essa sua boca imunda.

-- Que tal, a ruiva pra mim e tudo que ela me deve?

-- Como assim, tudo que ela te deve?

-- Escuta só doutora, você sabe que trabalho com jogo, Dulce era minha melhor cliente e claro a mais gata.

-- E vocês tiveram um caso ou o que?

-- Bem que eu queria. Dulce me deve muito dinheiro, ela sabe que se não pagar por bem vai pagar de qualquer outro jeito, já fiz uma proposta pra ela mais, ela ainda se recusa.

-- E quanto ela te deve?

-- Contando juros e minha boa vontade. Acabo de aumentar para 200 mil.

-- Eu pago isso a você.

-- Como? Rick começou a dar risada. – A troco de que a doutora pagaria tal quantia.

-- Que você a deixe em paz, esqueça que Dulce existe.

-- A doutora desculpa, mais já não ligo para o dinheiro, eu quero ela, aquela pelo, aquela boca, você entende, eu quero ter ela nua em cima da minha cama. Anahí ao ouvir os insultos deu um soco na mesa e gritou.

-- Cala essa boca.

-- Que foi doutora te incomoda que falem essas coisas?

-- Você nunca terá Dulce, se quiser te dou o dinheiro, o dobro se precisar, mais ela você nunca terá.

-- Engano seu, doutora. Eu já não quero um centavo. Eu quero ela pra mim. Rick percebeu o que estava acontecendo, notou a preocupação de Anahí com Dulce, então só resolveu provocar. – Quero ela na minha cama, toda nua, gemendo pra mim. Anahí por impulso lhe dá um tapa na cara.

-- Você me dá nojo.

Anahí bate na porta e sai em direção a saída, os dois guardar entram e levam Rick de volta para sua cela. Anahí pisava com força fazendo o barulho do salto ecoar pelos corredores, ela estava enojada com as palavras que lhe foram ditas, mais o que mais doía em seu coração eram as mentiras de Dulce, ela sabia que corria perigo, que ele não desistira até encontrá-la, mais porque mentir. Anahí não conseguia chorar, a raiva pelas coisas que ouviu e pelas mentiras escondidas começaram a tomar conta do seu corpo. Ao se aproximar do carro, Anahí dá de cara com poncho.

-- Era só o que me faltava. Anahí cobre o rosto com às mãos.

-- O que faz aqui. Perguntou Poncho.

-- Isso não é da sua conta senhor Herrera. Anahí foi sínica e grossa, entrou no carro e foi embora para a casa, precisava de um banho, precisava de algo que a acalmasse.  Poncho por outro lado achou estranho Anahí em um presidio, e ainda mais o chamando de senhor Herrera, ela nunca o havia chamado dessa forma. Poncho intrigado foi até a entrada e questionou o policial de plantão.

-- O que aquela mulher fazia aqui?

-- Ela é medica e veio ver um dos presos. Porque?

-- Quem é o preso.

-- Não faço ideia só fico sentado aqui olhando carro parado. Porque o interesse?

-- Volte a trabalhar?

Poncho recentemente havia ganhado honras como capitão, ele era chefe de um batalhão da polícia local, devido ao seu emprenho e coragem.  Ele foi até a outra entrada e questionou o outro oficial sentado vigiando a entrada.

-- Oficial, o que aquela mulher fazia aqui? O oficial na porta bateu continência e o respondeu.

-- A doutora veio conversar com um presidiário sobre exames.

-- Estou na sala para interroga-lo. O senhor tem 5 minutos para levá-lo até mim. Entendeu? Poncho deu a ordem.

-- Sim senhor. O oficial correu para levar Rick de volta a sala de onde havia saído a pouco tempo.