Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Na Manhã seguinte Dulce pega o celular e tenta ligar para Anahí, que depois de vários toques atende com voz de sono.

-- Alo!

-- Any. Anahí reconheceu a voz, respirou fundo.

-- O que você quer.

-- Any por favor, não desliga, preciso que você me escute.

-- Porque? Para me falar o quando você mentiu pra mim?

-- Anahí por favor só me escuta, se depois você nunca mais quiser olhar pra mim tudo bem, mais por favor me escuta.

-- Ta bom Dulce, o que é?

-- Não, não quero falar por telefone, vem aqui em casa.

-- Olha, não sei se é uma boa hora pra isso.

-- Meu deus, o que tenho que fazer, gritar, ir até ai e berrar em frente sua casa tudo que tenho, o quanto eu te amo, é isso que você quer eu faço.

-- Para Dulce, chega! Mais tarde eu passo ai agora me deixa dormir.  Anahí desliga o telefone sem deixar Dulce responder.

Dulce por outro lado mesmo sem ao menos responder sabia que Anahí viria, e estava na hora de contar tudo pra ela, ou não. Anahí depois do telefonema de Dulce, ela perdeu totalmente o sono, ela se levantou, tomou um banho e sem mais demoras saiu em direção a casa de Dul. Já dentro do carro seu celular toca, Anahí olha o visor, e era desconhecido.

-- Alo!!

-- Oi Linda. Uma voz masculina responde d outro lado da linha.

-- Quem é?

-- Ela te esconde muitas coisas não é mesmo? Anahí para o carro.

-- Quem é você.

-- Toma cuidado, ela não é quem parece ser.

A pessoa do outro lado da linha desliga o telefone, Anahí joga o celular na bolsa e segue em direção a casa de Dulce. Ela bate na porta e Dulce logo aparece, por um momento Anahí esquecer a raiva, esqueceu a angustia, esqueceu de tudo, ao ver aqueles olhos castanhos com aquele brilho único, Dulce vestia uma saia jeans clara com uma bata branca, estava linda. Any balança cabeça fazendo-a despertar dos pensamentos e voltar a ficar seria. Já dentro da casa, Anahí volta a olhar Dulce que permanecia calada.

-- Você vai ficar calada? Disse Anahí.

-- Você quer algo para beber? Dulce estava visivelmente nervosa, falou a primeira coisa que veio na cabeça, mais não pode evitar a breve resposta.

-- Não vim para tomar nada Dulce. E você sabe disso? Dul respirou fundo e sentiu toda sua espinha ficar fria quando os olhos de fúria e magoa de Anahí a olharam fixamente.

-- Any sobre o que você viu.

-- Olha já vi que vai ser difícil, então vou facilitar as coisas pra você. Eu faço as perguntas e você responde. Tudo bem?

Dulce apenas balançou a cabeça como sinal positivo, as duas ainda estavam em pé, Anahí de braços cruzados encarando Dulce, ela sabia de tudo, mais queria ver até onde iriam. Dulce por outro lado visivelmente nervosa, ela amava Anahí com todas as suas forças, mais não poderia a evolver em tal assunto, não queria que nada de mal a acontecesse.  Sem mais demoras Anahí começou.

-- Porque ele te beijou?

-- Eu só me aproximei para dar o remédio e ele segurou no meu pulso e me puxou, não deu tempo de me soltar. Dulce olhava para baixo.

-- Dulce você consegue olhar pra mim enquanto responde minhas perguntas ou está difícil? Dulce olhava Anahí nos olhos sentindo suas mãos suarem.

-- Quem é ele Dulce?

-- Ele é aquele que você vê no jornal ueh, mexe com jogos de azar e perigoso.

-- Da onde você o conhece?

-- Mais eu não o conheço. Ele só é louco e me beijou.

-- Você me ama?

-- O que?

-- Dulce é uma pergunta simples, você me ama?

-- Meu amor é claro que eu te amo, tudo que sei fazer na vida é amar você.

-- É mesmo, pois não parece.

-- O que deu em você para me falar essas coisas. Anahí passa a mãos no cabelo, ela não conseguia ficar brava com Dulce.

-- Dulce, eu te amo de uma maneira qual eu não sabia que era possível, e foi com você que eu aprendi que o amor para dar certo precisa ter apenas três coisas. Companheirismo, diálogo e principalmente confiança. E não é isso que eu vejo em você.

-- Não fale assim, eu te amo, faço qualquer coisa por você.

-- Então pode começar me dizendo a verdade, a verdade a qual eu tive que descobrir sozinha porque você continua mentindo.

-- Como assim descobrir sozinha?

-- Dulce, você deve dinheiro a ele não deve, era ele aquele dia que eu te encontrei cercada não era? Porque você nunca me falou nada disso. Dulce sentiu seu coração saindo pela boca quando ouviu o que Anahí dizia.

-- Como? Como você descobriu isso?

-- Naquele dia no hospital, quando eu vi aquele nojento em cima de você, eu esperei que o elevasse de volta para o presídio e fui até lá, e ele me fez o favor de falar isso e outras coisinhas nada agradáveis.

-- Anahí você ficou louca? Dulce alterou a voz.

-- Louca? Eu? Se preocupar com a pessoa que eu amo é estar louca Dulce? Anahí alterava a voz.

-- Você não poderia ter ido até lá, você se expôs, você não tinha esse direito.

-- Como é que é Dulce. Se você tivesse me contado antes, se você tivesse confiado em mim eu não teria feito nada disso, mais o que você acha de trabalhar um dia todo e quando você menos espera você ve sua namorada a mulher que você ama, beijando um nojento como aquele.

-- Olha desculpa se eu não te contei, mais quer saber, é sim eu devia dinheiro a ele, mais naquele dia em que você me achou não era o dinheiro que ele queria, ele ficou possessivo e achando que eu sou algum tipo de propriedade dele, eu nunca te contei porque ele é capaz e tudo, se ele fizer algum mal a você eu morro, eu prefiro morrer, me jogar pra ele ao ver você sofrer qualquer coisa.

Anahí via os olhos de Dulce ficar marejados, sabia o quão perigoso Rick poderia ser, mais que mal ele poderia fazer preso, que mal ele causaria se elas estivessem juntas e unidas.  Até onde ele chegaria para ter Dulce, mais o mais importante até onde eu iria para defende-la?