Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Dulce acorda e se espreguiça na cama, sentindo que Anahí não estava ao seu lado, Dulce senta na cama e a chama, mais sem resposta se levanta vestindo apenas um short e sua camiseta. Dulce foi ao banheiro, andou pela casa e não a encontrou, quando voltou para o quarto viu o bilhete caído no chão. Ao pegar Dulce não pode esconder o sorriso e a felicidade que sentia.

-- Meu amor você não tem jeito. Dulce falava sozinha enquanto dava um beijo no bilhete que Anahí deixará.

 Dul então arrumou todo o quarto, abriu as janelas e foi esperar por Anahí no sofá vendo o jornal local.  Já haviam se passado meia hora e Anahí não apareceu, Dulce ligou para seu celular mais o mesmo tocou até cair na caixa postal. Dulce resolveu esperar mais um pouco pois sabia que a padaria a dois quarteirões da sua casa era bem frequentada. Depois de esperar por uma hora e meia, Dulce subiu para o quarto e colocou uma calça jeans, uma camiseta e seu par de tênis, antes de sair de casa Dulce ligou novamente mais o telefone de Anahí deu caixa postal. Dulce foi até a padaria como de costume estava cheia, assim que chegou foi conversar com Jenny, uma mulher que trabalhava no caixa e conhecia as duas pela sua frequência no lugar.

-- Oi Jenny.

-- Bom dia Dulce, o que vai levar hoje?

-- Não hoje não quero nada, vim apenas buscar Anahí.

-- Mais Anahí não está aqui Dulce.

-- Ela saiu cedo disse que vinha pra cá.

-- Desculpa, mais eu abri aqui hoje e não vi ela por aqui, bom pelo menos por mim ela não passou.

Dulce começou a se preocupar, Anahí nunca fora de sumir assim, e como Jenny era o caixa, seria impossível sair dali sem pagar, pois além de câmeras a segurança era muito boa, então roubar estava fora de cogitação. Dulce volta para a casa, no caminho liga para Ucker.

-- Fala minha ruiva bom dia.

-- Ucker Anahí está ai no hospital.

-- Não hoje é a Folga dela e sua, não era para ela estar com você.

-- É sim mais, eu não encontro ela

-- Como assim não acha ela?

-- Eu acordei e ela me deixou um bilhete dizendo que iria até a padaria, esperei por uma hora e meia e o celular dela só chama.

-- Calma ruiva, você sabe como ela é, no mínimo deve estar fazendo alguma surpresa pra você, relaxa e vai pra casa, mais tarde você me liga e conta qual foi s surpresa da vez.

Dulce dá risada e desliga, por um lado Ucker tinha razão, Anahí sempre aparecia com alguma surpresa, Dulce voltou para a casa e resolveu dar um jeito no lugar antes de Anahí chegar, Dulce arrumou um por um dos cômodos, foi calmamente deixando tudo arrumado e perfeito para quando Anahí voltasse não teriam de se preocupar em arrumar nada e sim ficarem juntas e aproveitar bem o dia.

No cativeiro Any vai desertando aos poucos, ao abrir os olhos com dificuldade sente um pouco de dor de cabeça, como de costume de qualquer um Any tenta levar as mãos a cabeça, mais não consegue meche-las, ela então abre bem os olhos assustada, tenta mover as pernas e as mãos e não consegue, ver-se preza em uma cama, e começa a olhar em volta, quando se depara com um carro na sua frente e dentro saia uma homem, mais não conseguia ver o resto ele estava com toca ninja, Anahí se apavora e começa a gritas.

-- Me solta. Quem é você. Eu quero sair em soltaaaaaaaaaaa !!

-- Xiiii. Era tudo que Rick pronunciou colocando o dedo na boca de Anahí para que se calasse.

Ele apenas tapa a boca de Anahí com uma fita, ele era frio, calculista, ela o olhava indo em direção ao carro novamente sem esboçar nenhuma reação, Anahí fecha os olhos e começa a chorar, ela estava assustada, pensava em Dulce, pensava em tudo. Tentava observar tudo a sua volta, como um modo de fuga da sua própria mente, mais as lagrimas a impediam, seu coração batia rápida, ela sentia o sangue correr em suas veias enquanto a adrenalina tomava conta do seu corpo.  

Dulce acordou assustada no sofá, ela pegou no sono depois da faxina, Dulce levantou e chamou por Anahí mais não teve retorno nenhum, Dulce olhou para o relógio já eram uma hora da tarde e nada de Anahí aparecer. Dulce então liga para Maitê.

-- Alo.

-- Mai a onde você ta?

-- Em casa dormindo Dulce, trebelhei a noite toda. O que foi?

-- Maitê corre no apartamento e chama Anahí.

-- Porque?

-- Mai por favor. Maitê percebendo que Dulce estava alterada, levanta sem muito animo e vai até a porta ao lado, e bate várias vezes.

-- Dulce. Chama Maitê despertando.

-- E ai?

-- Dulce ela não está aqui.

-- Aii meu deus.

-- Dulce para, agora você está me preocupando o que foi?

-- Maitê a Anahí sumiu, passamos a noite juntas e ... Dulce contou tudo para Maitê que ficou tão aflita quando ela, Maitê bateu várias vezes na porta, lembrou-se que Anahí havia dado uma chave pra ela em caso de emergência, Dulce estava aguardando no telefone andava de um lado para o outro.

-- Dulce, o apartamento está limpo ela não veio pra cá. Eu vou me trocar e to indo.

-- Vem logo.

Dulce desligou, seu coração já estava doendo de tanta angustia, Dulce pegou carteira e documentos, saiu apressada de casa, Dulce resolveu ligar novamente para o celular de Anahí, quando ela iria entrar no carro, um taxi para próximo dela e Maitê praticamente salta de dentro do carro.

-- Santo Deus você quer me matar.

- Quando você desligou, eu saí correndo, cadê ela, ela apareceu?

-- Não ainda não. Mai ela sempre some assim mais não tanto ela não atende nem nada.

-- Mai pegou o celular e tentou ligar novamente para Anahí, Dulce falava sem parar, quando Maitê a manda ficar quieta.

-- Xiiiu,

-- O que foi.

-- Dulce escuta.

As duas ficaram em silencio um pouco, Maitê discou o celular de Anahí mais uma vez, quando escutam um telefone tocar. Dulce reconhece o toque, Anahí adorava aquele toque do celular, as duas começam a procurar pelo barulho, quando atravessam a rua, Maitê abaixa e pega dentre a grama que contornavam uma arvore o celular de Anahí com diversas chamadas perdidas de Dulce e agora as dela. Dulce pegou rapidamente o celular de Anahí e começou a tremer.

-- Dulce.

-- Mai...Ma...

-- Dulce calma as vezes ela perdeu.

-- Ela não perdeu, não Anahí ela é certinha demais e ele tá todo ralado isso caiu aqui. Maii... Ma.. Aconteceu alguma coisa com ela.

-- Dulce calma, não podemos tirar nada precipitado. Dulce tremia, seu coração disparava.

-- Maii eu sinto ela precisa de mim, alguma coisa está errada.

-- Dulce, vamos ligar por Ucker e vamos até a delegacia, vamos ver se eles não sabem de algo, essa cidade tem câmeras o bairro alguém deve ter visto, ou alguma coisa com não sei a mãe dela, ou algo do pai, Anahí nunca sumiu assim calma e você vai ver tudo ficará bem.

O que teria acontecido, porque Anahí demorou tanto, o que seu celular fazia jogado na rua daquela maneira, Dulce sentia que aquilo não era bom, suas pernas tremiam, sua cabeça trabalhava com mil hipóteses ao mesmo tempo. Maitê ligou para Ucker que contou para o Cristian e ambos pediram substitutos para se encontrarem com elas na delegacia. Anahí as vezes sumia para fazer surpresas para Dulce, mais nunca passou o dia fora e sem celular. Elas seguiram em direção a delegacia onde Ucker as encontrariam, não sabiam se realmente era um sumiço, mais não poderiam esperar pra ver.