Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

O final de semana foi o mesmo de sempre, Anahí evitava ao máximo falar com a mãe, tentava não cruzar o mesmo caminho, mais saberia que naquela segunda feira teria de enfrenta-la. A loira tinha tomado um belo banho, colocou apenas uma calça jeans, uma camiseta azul, sua favorita, e calçou um par de tênis, ela sentou na sua cama respirou fundo, colocou a foto do pai no bolso e começou a se concentrar para não perder o controle neste dia, apesar de ser testamento, Anahí sabia que faria todas as vontades do pai, independente de qual fosse. Estava sorrindo olhando para o nada, quando alguém bate na porta.

-- Oi posso entrar? Poncho já falava já com parte da porta aberta.

-- Sim pode, o que faz aqui?

Anahí se aproximou do namorado.

-- Sua mãe pediu que eu viesse, ficou chateada.

Anahí teria sim ficado chateada e intrigada por sua mãe ter chamado seu namorado no dia da leitura do testamento do seu pai. Mais apenas se deixou levar.

-- Não eu não fiquei, e por falar nisso. Olha desculpa por ter me comportado daquela maneira, você não tem culpa, só não estou muito bem.

Poncho se aproximou da namorada, a abraçou pela cintura com uma das mãos, acariciou seu rosto.

-- Está tudo bem, sei como você deve estar com tudo, mais vai ficar tudo bem. Ele abraçou a ficaram ali, abraçados por alguns minutos, poncho confortando a namorada. O que ela não sabia, é que todo aquele conforto e carinho tinham um proposito, poncho tinha um segredo que escondia de Anahí desde o dia de sua viajem, mais jamais a contaria, e ele não estava ali apenas a pedido de sua mãe.

-- Vamos! Poncho disse segurando o resto de Anahí com às mãos. – Vai ficar tudo bem.

-- Tudo bem, vamos acabar logo com isso. Anahí saiu do quarto abraçado com poncho e seguiram em direção ao escritório, que antes era do seu pai, lá sua mãe e o advogado já estavam esperando.  Ao chegarem na sala, Anahí sentiu aperto em seu peito, ao ver que o antigo escritório do pai agora era uma sala desarrumada com as coisas da mãe, qual parecia não se importar nem um pouco com organização. Seus porta-retratos haviam sido retirados, e tudo que um dia pertenceu ao seu pai havia sumido, a única coisa que ainda estava ali, era sua cadeira. Preta confortável, toda estofada, a favorita de seu pai.

-- Achei que não viria mais. Disse Marichelo olhando a roupa de sua filha.  – Demorou quase duas horas e só colocou isso de roupa.

A loira ignorou o comentário da mãe, e foi em direção ao advogado. Poncho então fechou a porta do escritório e ficou parado próximo da porta.

-- Bom dia, Dr° Diogo, é um prazer revê-lo. O advogado estava junto ao pai a anos, viu Anahí crescer e não pode evitar de sorrir e sentir-se bem ao ver Anahí já no auge de sua vida e como era tão parecida com seu pai.

-- Bom dia, Anahí, o prazer é todo meu, e me desculpe nos revermos nessa circunstância.

-- Tudo bem, sei que ele está feliz por nós. Anahí sorriu e se sentou na poltrona que havia dentro do escritório. Poncho permanecer encostado próximo a porta, e sua mãe ficou de frente com o advogado que já retirava o testamento da mala. Anahí colocou a mão no bolço e ficou acariciando a foto do pai enquanto tentava esconder a tristeza e o nervosismo para a leitura do testamento

-- Bom, hoje estamos aqui ...Começou o advogado ... Para leitura do testamento. Pra cada um de nós ele deixou um pouco de si, e não estou falando do testamento, disse já olhando para Anahí. Ele nos deixou tudo aquilo que pode ensinar, nos deixou todas as formar de amor, nos deixou sua bondade, nos ensinou como devemos nos conduzir daqui para frente. Anahí já deixava algumas lagrimas caírem enquanto o advogado falava, limpou suas lagrimas e voltou a ouvi-lo enquanto lembrava do sorriso e da forma como seu pai dizia as coisas. Anahí voltou sua atenção ao advogado que ainda olhando para ela disse. 

-- Ele nos ensinou a lutar pelos nossos sonhos independentes de qual ele seja.  O advogado apenas sorriu para Anahí, que de sorria de volta ao lembras que aquelas foram as mesmas palavras de seu pai naquele dia de natal.

-- Podemos ler o testamento agora. Disse Marichelo já cansada da demora.

Então o advogado abriu o envelope, e começo a ler o testamento. Como em todo testamento o mesmo início, todos os olhares estavam voltados ao advogado enquanto ele prosseguia com a leitura, porem tudo iria mudar, s olhares e as reações seriam outras depois daquele exato momento.

(Trecho do testamento)

“Então, deixo minha casa, meu carro, e todo patrimônio que possuo para minha esposa Marichelo, qual eu amo e sempre amarei, sei que cuidará bem dos negócios e usará com amor e carinho tudo que a deixei. Com tudo, deixo para minha preciosa filha Anahí toda a minha fortuna somada em $ 500 milhões de dólares, para que assim possa seguir todos os seus sonhos, e sei que usará esse dinheiro tão bem quanto ninguém mais. Ele não representa quem você é minha filha, mais será tudo aquilo que seu caráter um dia pode ser. Use com sabedoria, e siga em frente”

(Fim do treco do testamento)

Assim que ouviu que todo o dinheiro pertencia a Anahí Marichelo saltou da cadeira e deu um soco na mas.

-- Como assim? Esse testamento está errado, eu fico com tudo de concreto e ela fica com todo o dinheiro dele? Já falava com tom mais alto com o olhar furioso ao advogado.

-- Minha senhora, me desculpe, essa era a vontade de seu marido, e tudo já foi acertado, todos seus bens materiais foram passados para seu nome e agora lhe pertencem. Porém todo o dinheiro e a fortuna agora pertence a sua filha, e caberá a ela decidir o que fazer. Disse o advogado olhando para Anahí que permanecia sentada sem qualquer ação, após ouvir que acabará de se tornar milionária. Anahí apertava a foto do pai e milhões de pensamentos a mantinham com seus olhares fixos para a parede, sabia que agora que tudo havia ficado com ela sua vida se tornaria um verdadeiro inferno, sua mãe não iria deixar que isso acontece, mais apensar de tudo, ela não era mais uma garotinha e por fim poderia se libertar e fazer aquilo que sempre sonhou, e como seu pai havia descrito, seguir em frente.

-- Vamos Anahí fale alguma coisa. Exclamava Marichelo com um tom de raiava.

Anahí olhou para a porta e virá que Poncho após a leitura havia deixado a casa com uma rapidez que despertou curiosidade na loira, para saber qual motivo de tal atitude. Anahí olhou para o advogado que sorria aliviado com a decisão do pai. E por fim encarou a mãe.

-- O que quer que eu diga, você já ouviu tudo que precisava ouvir.

-- Como o que Anahí, eu fiquei sem nenhum centavo. – Marichelo mais uma vez bateu na mesa. – Fiquei apenas com um monte de concreto, o que você pretende fazer a respeito.

-- Eu? Exclamou Anahí a mãe.  -- Vou doar parte do dinheiro a algumas instituições, vou seguir com minha faculdade, arrumar um apartamento para que eu saia da sua casa o mais rápido possível, e te deixarei com 50 milhões.

-- Só isso Anahí, eu sou sua mãe, eu cuidei de você e é assim que você agradece. Marichelo saia da sala com fúria nos olhos, batendo todas as portas despertando os empregados que rapidamente abriam caminho para a mulher que saia da casa, entrou em seu quarto e se trancou, ficou pensando em uma maneira de tirar tudo isso da filha, isso não era dela, era seu, e ela sabia que faria de tudo, mais Anahí sairia da jogada.