Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Toda a operação havia sido desfeita a partir do primeiro tiro, todos invadiram o local e todo foi muito rápido. Poncho havia morrido ali mesmo, Rick fora cercado por policias e levado de volta a prisão da qual sabia que não sairia mais. Dulce desmaiou devido ao excesso de adrenalina correndo em seu corpo, Anahí por outro lado estava fraca, suja e levara dois tiros, um na coxa direita e outro na barriga, foi levada as presas para o hospital. Passaram-se algumas horas e Dulce levantou rapidamente gritando.

-- Nãaaaaaaaooooooo. Maite correu em sua direção.

-- Dulce calma, Dulce sou eu calma.

Dul ainda ofegante, sentia seu corpo tremer olhou rapidamente em volta, estava no hospital, com um soro nos braços, Maitê ao seu lado, ela foi respirando mais devagar.

-- Cadê ela, cadê ela Maitê, Any cadê ela. Dulce já falava se levantando da cama.

-- Calma, Dul você não pode sair assim calma.

-- Mai eu preciso vê-la, como ela está. Maitê cadê ela?

-- Dulce para. Maitê falou um pouco mais alto, chamando atenção de Dulce que nitidamente estava nervosa novamente. Quando viu que Dulce mantinha-se sentada na cama Maitê continuou.

-- Desculpa tive que fazer você me escutar, você desmaiou está com o soro para repor as energias. Anahí levou dois tirou Dul, está sendo operada, estamos esperando os médicos nos trazerem notícias, agora fica quietinha ai e espere junto comigo.

Dulce ao ouvir Maitê, não conteve o choro, sentia-se culpada, Anahí estava ali, estava machucada por sua culpa. Maitê a tentava confortar de todas as maneiras, até que um médico entra no quarto.

-- Vejo que já acordou. Ele caminhava em direção a Dulce.

-- O senhor veio falar da Anahí, não é? Ela está bem né?  Dulce atropelava as palavras.

-- Calma, primeiro preciso ver como você está Dulce.  O médico a examina cuidadosamente.  – Graças a Deus você não sofreu nada, vejo que já está melhor, vou assinar os papeis e você terá alta.

-- Eu não vou embora, preciso saber sobre ela.

-- Não tenho notícias da sua amiga Dulce, quem a está operando é outro médico, precisamos esperar.

-- Ela não é minha amiga, ela a mulher da minha vida, e eu não saio daqui sem ela.

-- Se acalma, me perdoa não sabia quem ela era. Se isso te deixar mais tranquila, você já está de alta, pode esperar na sala de espera, vou atrás de notícias pra você.

Dulce acompanhou Maitê até a sala de espera, Maitê explicou a Dulce que Cristian estava cuidado de Anahí e que tudo ficaria bem. Ambas ficaram na espera por mais de duas horas até que Cristian entra na sala.

-- E ai como ela ta? Pergunta Dulce afobada.

-- Calma, venha sente-se precisamos conversar. Maitê sabia pela cara do marido que as coisas não eram boas.

-- Dulce! Cristian segura sua mão. – Anahí estava fraca, a cirurgia não foi fácil, conseguimos remover as balas, Anahí perder muito sangue, mais conseguimos evitar estrago maior, porem durante a cirurgia ela teve uma parada e foi difícil traze-la de volta. Ela está no CTI Dulce, tivemos que induzi-la ao coma, e agora temos apenas que esperar.

Dulce mantinha suas mãos junta a Cristian, mais seu coração estava em pedaços, Anahí estava ali, em come, quase morreu por sua culpa, ela não merecia isso, Dulce se pôs de pé e apenas fez um pedido.

-- Posso vê-la?

-- Ela está no CTI Dulce, me desculpe.

-- Cristian ela não tem ninguém, ela só tem a mim. Por favor você nos conhece, prometo ficar quietinha la dentro mais preciso estar com ela tudo isso é culpa minha. Dulce já não continha as lagrimas que escorriam.

-- Tudo bem, mais você tem que ficar quieta, ela está frágil e não pode de maneira alguma sofrer algo mais.

Dulce acompanhou Cristian até um quarto no CTI onde estava Anahí, ao chegar Cristian abriu a porta e deu passagem para Dulce, que ao entrar colocou a mãos na boca, e chorou tudo que tinha de chorar, ver Anahí ali cheia de aparelho, deitada, completamente imóvel, sem sorriso, os olhos azuis agora fechados, e tudo por sua culpa, acabou com pouco que Dulce tinha. Cristian a deixou sozinha, mais antes de sair a abraçou.

-- Calma, está tudo bem agora, ela precisa de você, ali do lado tem uma poltrona, pode ficar ali e qualquer coisa me chame. Deu um beijo na testa de Dul e voltou ao trabalho.

Dulce caminhou até Anahí, ficou ao lado da cama e segurou suas mãos, suas mãos macias estavam frias. Dulce acariciou seu rosto e sussurrou em seu ouvido.

-- Eu estou aqui meu amor, vou cuidar de você. Deu um beijo no rosto de Anahí e se afastou, sentou-se na poltrona, sua cabeça doía, Dulce sentou na poltrona um tanto quanto confortável, e ficou observando Anahí, fez uma oração, pedindo aos céus para que salvasse, pedindo uma segunda chance para protege-la, de olhar naqueles olhos que tanto a fascinava, de se perder naquele sorriso que a encantava, Dulce chorou a todo instante até pegar no sono.