Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Anahí chega ao shopping com Maitê, que claro para disfarçar sai procurando alguns vestidos em algumas lojas, Anahí chega a provar vários mais Maitê negava qualquer um já deixando a loira irritada.

-- Qual é Maitê, eu não aguento mais.

-- Eu não tenho culpa, nada ficou bom em você.

-- Ta então me diga existe mais alguma loja para ir, mais já aviso é a última, se eu não achar nada ali, vou com qualquer coisa. Anahí já estava emburrada e Maitê dava risada.

-- Dul tem razão, você emburrada fica uma graça. Maitê apertou a bochecha de Anahí.

Enquanto isso Dulce estava na antiga casa de Anahí organizando os últimos detalhes de toda a festa, o Natal e Ano novo seria ali mesmo, ela havia preparado algo especial principalmente para Anahí. Dul já havia escolhido sua roupa, nada muito formal, apenas uma calça jeans colada, um salto agulha, uma bata branca e um sinto fino e elegante na cintura. Seus cabelos ruivos ficariam natural, soltou e caído no ombro. A casa já estava toda pronta, agora era só esperar Anahí e o restante dos convidados.

Já no shopping.

Maitê levou Anahí para o último andar, lá havia uma loja de vestidos para formaturas, casamentos e etc. Anahí já estava reclamando que não encontrava nada e estava com fome. As duas entraram na loja Anahí ficou observando alguns vestidos, Maitê se afastou sem ela perceber e sussurrou com a moça do balcão sobre o pedido de Dulce.

-- Mai o que voe acha desses? Anahí segurava dois vestidos nas mãos.

-- Via la provar, vou procurando algum outro aqui.

Anahí foi até o provador e experimentou o primeiro, era verde e longo, não gostou nem um pouco, ele ficou grande e não exibia suas curvas. Chegou a provar o segundo mais também não deu certo, ela vestia sua roupa de volta bufando de fome e cansaço, Anahí saiu do provador rapidamente colocou os vestidos em cima de uma poltrona e sentou-se enquanto Maitê caminhava até ela.

-- E então nenhum?

-- Nada! Falou emburrada. – Nunca vou achar nada descente para usar no natal. E você achou alguma coisa?

-- Nada muito formal, mais achei algo causal e bonito.

-- Me deixa ver?

Maitê então fingiu se afastar para pegar o vestido enquanto Any permanecia sentada na poltrona. Mai foi até o balcão e pegou o vestido e caminhou até Anahí.

-- Que tal esse?

Anahí ao ver o vestido que Maitê segurava, se levantou rapidamente e foi caminhando devagar até ela. Seus olhos automaticamente ficaram marejados, suas mãos tremiam, Anahí tocou o vestido com cuidado Analisando cada detalhe, o vestido era simples, Era todo verde com detalhes na bainha, tinha um cinto simples na cintura que seguia com cetim caído nas costas e era curto até pouco acima dos joelhos. Anahí olhava para Maitê e já não escondia as lagrimas que molhava seu rosto.

-- E ai gostou?

-- Mai.. Mai a onde você achou ele.

-- A! estava ali entre os outros vestidos, achei que você ficaria bem nele. Maitê mentiu.

-- Mai é ele, eu quero ele.

-- Calma você não o provou e porque está chorando? Maitê sabia exatamente do que se tratava mais não queria simplesmente deixar transparecer e estragar tudo.

-- Mai, eu estava no meu quarto, ele me entregou o primeiro presente de natal, papai sabia exatamente como me agradar, e ele me deu ele Mai, esse vestido, ele é igualzinho o que ele me deu naquela noite. Eu nunca gostei de verde, mais naquela noite ele me explicou, que aquele vestido era especial, ele disse que o verde representava a vida, como uma arvore, ela era verde, bonita, e assim como eu era pequena, mais que se eu a cultivasse e soubesse cuidar, ela seria uma bela arvore, cheia de vida, e traria alegria para todos, pelos seus frutos e sua magnitude. Então a partir daquele dia verde se tornou minha cor da sorte e passei a ama-la, mais aquele vestido, a megera jogou-o fora, quando eu completei 13 anos, dizia que ele já não estava bom. E agora ele está aqui, nas minhas mãos, como Mai, como isso é possível? Maitê já estava com lagrimas nos olhos, a loirinha era tão sensível, sabia que seu pai havia significado tudo pra ela, aquela era uma mulher madura, uma mulher de atitude, mais a criança interior a deixava toda deliciada e aquilo era simplesmente único.

-- Não sei minha linda, talvez destino. Vai colocar ele quero ver como você fica.

Anahí correu para o provador e o vestiu, aquele vestido parecia ter sido feito pra ela, caiu bem e seu corpo, mostrou bem suas curvas, ele ficou até melhor do que ela se lembrava. Any passou um tempo passando aso mãos no vestido, tudo parecia um sonho. Para alguns poderia parecer bobeira, poderia parecer criança, ou que ela era imatura. Mais só quem perde alguém querido sabe, como as coisas simples que faziam juntos, passam a ser as mais importantes da sua vida, pois trazem boas lembranças, trazem conforto, trazem saudades e alegria.

Maitê e Anahí depois de escolherem o vestido, Maitê fingiu ter pago para que Anahí não desconfiasse, afinal Dulce já havia deixado pago. Mais algo em Maitê a intrigava, como Dulce sabia do vestido, como Dulce fez aquilo e porquê? As duas foram embora do shopping direto para a casa de Anahí, o dia seria longo, os amigos se encontrariam as 8 da noite, para festejar o natal. Anahí era a única que não sabia de nada, ela estava certa de que o natal seria na casa da Maitê, já que a amiga fazia suspense sobre como seria a festa, mais na verdade nem Maitê sabia como seria, sabia apenas a onde seria. Dulce e seus mistérios, tudo poderia acontecer, afinal qual foi o propósito do vestido, porque justo aquele, e como ela sabia exatamente como o vestido era na época.