Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Assim que sua mãe saiu Anahí voltou sua atenção ao advogado que ainda sorria como se ele tivesse ganhado na loteria.

-- Porque esta sorrindo assim? Perguntou a loira curiosa.

-- Porque eu sempre soube dos planos de seu pai e sabia que ele tomaria a decisão certa.

-- Não sei se foi a decisão certa, porque tudo pra mim.

-- Venha aqui. O advogado chamou Anahí assim que se sentou no sofá do escritório. A loira apenas se aproximou e sem mais falou.

-- O que foi?

-- Anahí minha querida, a coisas que já está na hora de você saber.  Anahí olhou o advogado tentando entender do que se tratava, quando o homem começou a contar toda a história sobre seu pai e sua mãe.  Ele lhe contou sobre as tentativas de aborto, que sua mãe nunca quis ser mãe na verdade, que toda a infância de Anahí havia sido acompanhada por Ana a empregada mais velha da casa, que apesar da idade se recusou a sair temendo o que pudesse acontecer a Anahí. Contou sobre uma suposta traição de sua mãe com outra pessoa e que seu pai havia descoberto tudo, porém não havia feito nada na época pois ela havia ameaçado tirar Anahí dele se ele fizesse alguma coisa. Anahí ouvia a história com lagrimas nos olhos, sabia que a mãe nunca a amará mais não sabia que a tal ponto.

-- Anahí, disse o advogado percebendo que a loira estava longe em pensamentos.

-- Oi, desculpa, eu só!

-- Calma, agora que você sabe de tudo, por favor tome cuidado, sua mãe vai querer esse dinheiro Anahí.

-- Agora entendo porque papai me deixou tudo, mais sei o que fazer. Obrigado.

Anahí deu um beijo na bochecha do advogado e saiu do escritório, ainda mais confusa do que havia entrado, subiu até seu quarto trancou a porta e se jogou em cima da cama, pegou a foto do pai, deixou em baixo do travesseiro, e pensou em tudo que acabará de acontecer. Em como seria daí para frente. Faltava apenas uma semana para o início das aulas, como agiria tão rápido. Anahí então resolver caminhar, para colocar os pensamentos em ordem. Passou pelo quarto da mãe que permanecia com a porta fechada, ainda não tivera notícias de poncho, então saiu colocou seus fones, e foi caminhar e apenas pensar.  Anahí parou na praça principal da cidade, e já com alguns pensamentos no lugar, resolveu apenas respirar fundo, respirar o ar puro que s arvores traziam enquanto balançavam com o vento. Ela sabia que teria de tomar uma atitude rápida, e que dali para frente teria que ser forte, então seu primeiro passo seria arrumar um lugar para ficar, seu segundo passo seguir com a faculdade, o restante o futuro iria conduzir conforme o passar dos dias. Anahí sorria sozinha quando começou a correr novamente, mais agora prestando atenção nas placas de vende-se em alguns apartamentos, sem prestar atenção para frente, Anahí esbarra em alguém, caindo sentada no chão.

-- Nossa você não olha pro onde anda. Disse Maitê com uma das mãos na testa dolorida pela pancada.

-- Me desculpa, estava distraída. Disse Anahí se levantando também com uma das mãos na testa

-- Você tem a cabeça dura! Maitê disse já olhando para a loira em sua frente rindo de sua piada.

-- Posso dizer o mesmo de você, Anahí tirou a mão da testa e estava um pouco vermelha, ela e Maitê riram do acontecido.

-- E então! Disse Maitê – Porque estava tão distraída?

-- Só estava procurando um apartamento para comprar, não sou daqui.

-- onde eu moro tem um para vender? A propósito, disse Maitê esticando a mãos a Anahí. Me chamo Maitê. Anahí achava engraçado o jeito da menina, e resolve retribuir o gesto e cumprimenta a morena.

-- Me chamo Anahí.  Então, Mai, poso te chamar assim?

-- Claro que pode, todos me chamam assim. Maitê ria do jeito bobo da menina loira.

-- O apartamento para vender, você pode me dar o número?

-- Se você quiser posso te levar até lá, e aqui perto e quem sabe você já não pega as informações que precisa.

As duas saíram de lá caminhando e conversando sobre elas mesmas, Anahí contou de onde viverá e o motivo de ter voltado.

-- Sinto muito pelo que aconteceu.

-- Tudo bem, disse Anahí – Agora preciso seguir em frente.

As duas continuaram caminhando até o prédio de Maitê, Anahí não entrou em muitos detalhes pois não conhecia direito a morena, apesar da simpatia, sabia que não poderia simplesmente abrir sua vida para qualquer um, não naquelas circunstâncias. Assim que chegaram no prédio Maitê foi até a administração junto com Anahí pegar todas as informações necessárias referente ao apartamento. O condomínio era bonito, tinha academia, duas torres altas e lindas, bem feitas, e o prédio parecia ser novo.  Anahí pegou as devidas informações, e como seu tempo era curto, ela teria de tomar as decisões rápidas, Anahí foi acompanhada por Maitê, e o responsável pela administração do condomínio para conhecer o famoso apartamento. Ao adentrarem Anahí se deparou com uma sala ampla, uma varanda gourmet espaçosa com churrasqueira, haviam dois quartos, sendo um suíte, e uma cozinha ilha, que deixava Anahí encantada. Mais o que mais chamou atenção da loira foi a vista que tinha o apartamento que ficava no último andar do prédio. Anahí não precisou pensar duas vezes.

-- E então, quanto custa esse belo imóvel. Disse Anahí ao Roberto, responsável pela administração.

-- Esse apartamento custa aproximadamente 350 mil reais senhorita.

Maitê olhou para Anahí, que ainda observava a vista do prédio, distraída pela bela paisagem que via. Até que a loira virou de repente e foi até Roberto.

-- Fico com ele, preciso só resolver umas coisas amanhã e depois fechamos tudo que precisa.

-- Como quiser senhorita.

Os três saíram do apartamento, e essa decisão rápida de Anahí chamou atenção de Maitê.

-- Nossa você queria mesmo comprar um não é? Disse olhando para Anahí

-- Vou deixar vocês conversando, vou fazer o contrato e preparar os papais, com licença. Disse roberto saindo e deixando as duas a sós.  Anahí então voltou sua atenção para Maitê.

-- Sim, precisava mesmo de um lugar, afinal a faculdade começa semana que vem e não pretendo morar na rua. Disse Anahí rindo.

-- Mais você mora com sua mãe não é, porque não continuar lá. Anahí ficou desconcertada com a pergunta mais logo respondeu.

-- Já sou grandinha, e foi herança de meu pai, acho que preciso de espaço.  As duas riram ainda no corredor do prédio, quando Anahí, falou.

-- Bom, acho que já vou.

-- Porque não fica mais, vem venha a minha casa, posso te dar ideia de decoração. As duas saíram rindo, quando e apenas alguns passos Maitê parou diante da porta vizinha de Anahí e abriu.

-- Nossa, você mora longe não é. Anahí observava a distância entre os apartamentos.

-- A não que seja problema, você terá a melhor vizinha do mundo, disse Maitê já chamando Anahí para entrar que ainda ria do comentário.

-- Para mim não terá nenhum problema. Anahí observou o apartamento e realmente Maitê tinha bom gosto na decoração

-- Gostou? Maitê falava já sentando no sofá.

-- Sim e muito, você tem mesmo bom gosto para decoração.

-- Esse apartamento quem me deu foi minha avó, pouco antes de falecer, vivo aqui com meu noivo Cristian, uma pena não te apresentar agora pois ele está trabalhando.  Anahí olhava para uma foto junto a estante, e esse quem é, apontando para Ucker.

-- Esse é meu irmão, ele mora alguns andares para baixo, também deixado pela aminha avó, meus pais morreram quando eu tinha apenas dois anos e Ucker era só um recém-nascido, então minha avó cuidou de nós esse tempo todo.

-- sinto muito por isso. Disse Anahí ainda olhando a foto, onde Cristina vestia um enorme jaleco branco.

-- Ele é médico? Perguntou para Maitê.

-- Sim ele é um excelente médico, eu e meu irmão também estamos nos preparando para sermos médicos.

-- Jura? Disse Anahí sorridente olhando para sua nova amiga. Eu estou me transferindo para faculdade daqui, onde vou cursar medicina também.

-- Verdade?? Disse Maitê já animada pela notícia. Qual semestre está cursando?

-- Vou cursar o 8 semestre, falta um ano e meio para acabar. E você?

-- Vou cursar o mesmo semestre, quem sabe não tenhamos sorte de fazê-lo na mesma sala.

-- Vou amanhã lá para resolver a transferência. Anahí já se colocava de pé, olhando para Maitê.

-- Foi um prazer conhecer você, mais agora realmente preciso ir. Disse rindo.  Maitê então se levantou e levou Anahí até a porta.

-- O prazer foi meu Anahí. Toma, disse Maitê já anotando seu telefone em um papel. Caso precise de algo é só me chamar. Anahí ficou surpresa pela reação de Maitê, como ela poderia ser tão amável daquela maneira com alguém que mal havia conhecido, a loira não teve outra reação a não ser abraçar Maitê.

-- Obrigada mesmo. Disse Anahí já indo em direção ao elevador.