Fanfic: Inesperado Sentimento | Tema: Portiñon - RBD

Segunda feira de manhã, Anahí estava ansiosa para começar de novo a faculdade. Seu sonho estava se tornando realidade. Anahí pegou seus livros e suas coisas, respirou fundo e pensou no pai, sabia que ela estava seguindo seu sonho, e sabia que aonde estivesse seu pai estava feliz por ela estar conquistando seus sonhos e seus objetivos. Anahí desceu as escadas pegou apenas uma maça para comer no caminho, saiu de casa e foi em direção ao seu carro, colocou suas coisas no banco do passageiro, e foi em direção a faculdade. Anahí chegou na faculdade, parou o carro e foi em direção a um monte de pessoas que estavam ao redor de um quadro onde indicavam suas salas. Anahí ficou perdida no meio de tantas pessoas, não estava acostumada com isso. Todos os semestres em nova York eram passados para os alunos um dia antes, todas as informações necessárias eram fornecidas inclusive sobre suas salas. Ela por fim achou sua sala que ficava no segundo andar. Anahí ficou animada e se dirigiu a sua sala, assim que chegou não pode evitar de sorrir aliviada ao ver Maitê, Ucker e Dulce todos na mesma sala. Maitê foi a primeira que viu.

-- Não acredito! Disse olhando para a porta atraindo atenção dos amigos, e principalmente de Dulce.

Anahí seguia em direção aos amigos e Maitê já apontava para a cadeira atrás dela.

-- Oii! Disse Anahí tímida.

-- Que bom que você conseguiu ficar na nossa sala, vai ser fera. Disse Maitê

-- Fico feliz por você aqui Anahí, Disse Ucker.

Dulce era a única que ficou calada olhando para Anahí ali, desde que saíram da boate Dulce não para de pensar naqueles olhos azuis cor do céu, e aquele cabelo cor dourado que brilhava junto com seu sorriso.

-- Eu também, disse Dulce rapidamente.

Anahí se sentou e ficou conversando com os amigos durante todo o tempo, Anahí se sentia desconfortável a maioria das vezes com Dulce, o modo como ela olhava deixava Anahí intrigada mais incomoda ao mesmo tempo. Finalmente o primeiro dia de aula chegou ao fim, Anahí ficou conversando com os amigos nas escadas, contando o quanto estava ansiosa para ir para seu apartamento, seu decorador ligou e já está tudo pronto, foi mais rápido do que poderia imaginar, hoje mesmo dormiria em sua nova, casa, seus empregados haviam levado suas roupas e organizado tudo. Dulce não estava afim de ouvir aquilo e saiu apressada para o estacionamento, ao se aproximar do seu carro, um homem a abordou por trás.

-- Ora Ora, quem eu encontro aqui! Dulce se vira rapidamente e da de casa com Rick, o cara qual ela estava devendo algum dinheiro pelo vicio dos jogos. Dulce olhava paralisado e não sabia como agir.

-- Que foi gatinha, Rick se aproximava de Dulce. Supressa em me ver?

-- Sii Siim! Disse Dulce gaguejando.

-- Pois é acho que você me deve algo, e eu só vim pegar.

-- Eu ainda não tenho o dinheiro. Dulce já falava com desespero pois sabia o que acontecia a quem devia dinheiro a essa gente.

-- Dulce Maria, Rick falou segurando em seu rosto. Você me deve a 6 meses e ainda não pagou, eu quero meus 50 mil dólares.  Dulce gritou ao ouvir essa afirmação.

-- O que? Você ta louco eu não te devo tudo isso.

-- Rick apertou o rosto de Dulce.  Você não me devia isso, mais tem juros gata e são 6 meses e acho bom você ter o meu dinheiro porque já estou ficando impaciente. Nem te vejo mais jogando.

-- Não quero mais nada disso. Dulce disse tirando a mãos dele de seu rosto que já estava machucando.  – Eu vou te pagar só quero um tempo.  Rick já impaciente pelo tempo pressionou Dulce contra seu carro, e furioso encara seus olhos já amedrontados.

-- Se você não me pagar dentro de um mês, eu acabo com você.  Dulce por impulso cuspiu no rosto de Rick que logo em seguida a golpeou algumas vezes com força, na barriga e no rosto, deixando Dulce ajoelhada no chão, e com o nariz sangrando.

-- Sua puta desgraçada! Rick limpava o rosto. Um mês Dulce, um mês, se você não me pagar eu acabo com sai vida.

Rick entrou no carro do comparsa e saiu arrancando, deixando Dulce ainda abaixada próxima ao carro com does no corpo pelas bancadas que havia levado.  Dul se levantou com dificuldade e se apoiou na porta do carro, Dulce ouviu alguém se aproximar mais não deu muita bola. Apenas olhou quando viu Anahí vindo em direção ao carro que estava parado ao lado do seu. Anahí ao se aproximar viu Dulce encostada no carro de costas pra ela.

-- Dulce, bom te ver aqui. Ta tudo bem! Dulce ainda de costa, respondeu.

-- Sim, ta tudo ótimo. Dulce gemeu de dor na mandíbula devido as pancadas, Anahí percebeu e se aproximou ainda mais.

-- Dulce olha pra mim!  Dulce percebeu que a loira não iria embora, então tentou pensar em alguma desculpa para não olhar para ela.

-- Não dá! Estou enjoada por isso estou aqui, mais foi bom te ver.  Anahí sem acreditar pegou Dul pelo braço e tentou vira-la para si, quando Dulce gemeu novamente de dor. Dulce se deu por vencida e se virou para a loira. Anahí olhando a situação de Dulce se se desespera.

-- Dulce, pelo amor de Deus o que aconteceu.

-- Nada, não se preocupa.

-- Como não, você ta roxa, com nariz sangrando, vem vamos ao médico.

-- Não Anahí, não precisa eu só, eu só. Cai quando vinha pra cá é isso.

-- E como caiu assim Dulce.

-- Nada eu só vinha correndo, e tropecei e cai, ficando assim. Anahí mesmo desconfiada com a desculpa de Dulce resolveu não insistir mais. Dulce entrou em seu carro e foi para casa cuidar das dores que sentia. Anahí ansiosa para conhecer seu novo apartamento correu para lá, quando chegou ao prédio, a primeira coisa que reparou foi uma fotografia de seu pai em destaque na parede da sala. Anahí chorava, de felicidade, de saudade, chorava pela liberdade, pelos novos amigos, Anahí chorava simplesmente pela vida que estava apenas começando. Ela sabia que daí para a frente tudo seria diferente, o que ela não sabia é que sua vida iria mudar completamente, com um único encontro inesperado, com um único gesto, a vida de Anahí estava prestes a tomar um novo rumo, de alegrias, tristezas, medos e satisfações. Aquele apartamento foi o primeiro passo, de tantas outras mudanças que ela sofreria no decorrer de seu futuro inesperado.