Fanfics Brasil - Capitulo 1 - Anjos e Demônios - 3ª parte Anjos e Demônios

Fanfic: Anjos e Demônios


Capítulo: Capitulo 1 - Anjos e Demônios - 3ª parte

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Cena 07-Fabrica abandonada/frente/São Paulo - Externa. Noite



 


Enquanto isso na cidade de São Paulo. Uma fabrica abandonada esta cercada por inúmeros carros da policia, peritos adentram e saem a todo instante da fabrica. Enquanto outros policiais vão cercando e lacrando a cena do crime.  Luiza Manelli, detetive conceituada, de um corpo atlético que sempre estava com um rabo de cavalo, raramente soltava seus cabelos, chegava com seu carro mostrando sua identificação para furar o bloqueio. Após alguns metros Luiza para seu carro, e pega um maço de cigarros no porta luva, lentamente ela puxa o cigarro e o leva até a boca. Logo depois ela o retira e olha para a foto presa no tampa sol, que era a foto da sua filha.


 


LUIZA - Eu sei que prometi para de fumar filha.  Tudo bem que seja hoje, tinha que começar em algum dia, e é hoje. Te amo meu amor, (tocando na foto) To com muita saudade. (tom) Vai ser uma longa noite outra vez.


 


Luiza havia prometido a sua filha Jéssica que pararia de fumar, mas precisava dar o primeiro passo. Ela então joga o cigarro e o maço pela janela. Para depôs pegar uma goma de mascar no bolso de sua jaqueta preta, e sai do carro desembrulhando-a. O detive Macedo da divisão de homicídio havia chegado mais cedo e se aproximava de Luiza para colocá-la a par dos fatos enquanto caminhavam em direção ao interior da fabrica.


 


LUIZA - O que esta fazendo por aqui Macedo. Você não é responsável pelo caso do guerreiro mascarado?


 


MACEDO – Bem. Eu era Luiza. Mas o delegado Álvaro que todo departamento neste caso. O guerreiro mascarado que espere ele disse.


 


LUIZA – Na verdade ele até nos ajuda. Mesmo fazendo justiça com as próprias mãos.


 


MACEDO – Ele deve ter assistido muitos filmes do Batman. Deve ser um fã dele em potencial.


 


LUIZA – O que houve aqui Macedo?


 


MACEDO - (puxando um bloco de anotações) Os 12 corpos lá dentro foram encontrados por um catador de latas. Ele foi detido para interrogatório. Segundo suas informações, ele entrou na fabrica abandonada com intuito de descansar por volta das 23h45min, quando se deparou com a cena do crime, assustado correu até o posto policial mais próximo. De acordo com o guarda do posto policial a hora informada confere. O primeiro relatório dos peritos indica que se trata de mais um crime do nosso famoso caso das sombras.


 


LUIZA - Alguém da imprensa no local?


 


MACEDO - Não. Já tomei as devidas providencias. Mandei ampliarem a área de restrição para evitar bisbilhoteiros.


 


Os dois param no meio do caminho.


 


LUIZA - Muito bom Macedo. Porque isso esta começando a fugir do nosso controle. Como se não bastasse à guerra dos traficantes, agora temos estas mortes sem sentido algum. Não sei por quanto tempo o delegado Álvaro vai abafar este caso junto à imprensa. Ainda mais colocando a culpa na guerra do narcotráfico.


 


MACEDO - Já não sei Luiza, se esconder isso do publico é viável, as mortes estão aumentando cada vez mais, e em intervalos mais curtos. Parece que uma nova guerra paralela ao trafico de drogas esta acontecendo em nossa cidade.  Depois de meses ainda não descobrimos nada, ao contrario estamos cada vez mais perdidos, melhor diria, totalmente perdidos.


 


LUIZA - Se isso for aberto ao grande publico Macedo, imagine o caos que se instalaria na cidade. O povo já não aguenta mais a violência dos traficantes. Se este caso vir à tona imagine o tamanho das especulações, a histeria generalizada que esta cidade viveria.


 


MACEDO - Talvez Luiza, mas ainda acho que se as pessoas soubessem o que esta acontecendo verdadeiramente nas ruas elas se tornariam mais alerta.


 


Retomando a caminhada para o interior da fabrica.


 


LUIZAEntendo seu ponto de vista Macedo. Mas é assim que o delegado Álvaro quer e assim será feito. A propósito o delegado já fez contato?


 


MACEDO - Sim, a mais ou menos meia hora. Como sempre, quando lhe disse que se tratava de vitimas de um possível caso das sombras, ele enlouqueceu no telefone e me soltou os cachorros.


 


LUIZA – Imagino como foi. Mas não é nada pessoal. Ele esta sendo pressionado pelo prefeito, que exige explicações imediatas de tudo que esta acontecendo. Quer a todo custo saber quem é o autor destas quantidades de mortes na sua região. Não é a toa que colocou todo o efetivo da policia na rua.


 



Cena08-Fabrica abandonada/Interior/São Paulo - Interna. Noite



 


Luiza e Macedo adentravam a passos lentos na fábrica.


Luiza olhava tudo com muito cuidado, era seu jeito metódico de ser. Logo ela se deparava com vários peritos e uma serie de policiais na cena do crime. Os corpos eram de idade variada, quatro do sexo feminino e o restante do sexo masculino. Na cena não havia marcas de sangue, os corpos tinha a palidez que a morte proporciona. Dois dos 12 corpos da fabrica tinham perfurações na altura do coração, mais tal como os outros não existem vestígio de sangue.


Luiza agachava-se próxima a uma maleta e pegava um par de luvas e as colocava indo em direção à sua amiga Lilian Linhares, perito chefe, enquanto Macedo tomava outra direção se dirigindo a outro perito que tirava fotos da cena do crime.


Havia varia plaquetas numeradas nas pegadas, nos corpos e nos cortes em três pilastras.


 


LUIZA - O que sua equipe descobriu Lilian?


 


LILIAN – Nada. Ou melhor o mesmo de sempre. Pergunto a você Luiza. O que esta acontecendo nessa cidade afinal de contas?(enfatizava atônita) Já vi de tudo nesses meus longos anos de profissão. Mas sempre achei explicação plausível para tudo. Mas isso... Eu sinceramente... Não sei…


 


LUIZA – Eu sei. Eu também nunca tinha visto nada parecido nem nos meus sonhos. Este já é o oitavo caso, só este mês nesta parte da cidade. O maior problema Lilian, é que temos notificação dos outros distritos, que o mesmo está acontecendo em toda parte.


 


LILIAN Bem o que posso lhe dizer no momento é… A causa mortis parece à mesma dos outros casos, mais isso só será certificado após autopsia, mas tudo indica que seja. A diferença está naqueles dois corpos (apontando para os dois corpos perfurados) que possuem uma perfuração no corpo, ambos efetuados na altura do tórax.


 


LUIZA – Isso é bom, Lilian. Pelo menos começamos a ter alguma coisa.


 


LILIAN - Mas não existem vestígios de sangue em seus corpos, tão pouco em toda cena do crime, e isso é praticamente impossível Luiza.


 


LUIZA – Tem alguma hipótese sobre a arma do crime utilizada?


 


LILIAN - Tudo indica que os dois tenham sido alvejados por um metal pontiagudo, que pode ter sido um facão, uma espada ou até mesmo uma lança. (abaixava-se pegando um saco de provas com um pó raspado da pilastra)


 


LUIZAMas alguma coisa Lilian?


 


LILIANSim. Foi achado vestígios de metal em uma das pilastras, que acreditamos ser da arma do crime. Há inúmeras pegadas no local que determina que pelo menos dez pessoas além das vitimas estiveram no local. (apontando para as pilastras) Existe marcas de cortes em pelo menos três pilastras que indicam ter ocorrido luta.


 


LUIZA - Nas outras cenas de crime também identificamos cerca de seis a dez pessoas, não foi isso?


 


 


LILIANExatamente Luiza. Estes assassinatos foram efetuados por um grupo de indivíduos. Mas mesmo assim seria praticamente impossível que eles pudessem retirar todo o sangue e os corações das vitimas sem deixar quaisquer vestígios de sangue na cena do crime.


 


LUIZA – Está determinado pela pericia que os crimes acontecerão na origem de onde foram encontrado os corpos?


 


LILIAN – Sei aonde você quer chegar Luiza. Também pensei nisso. Que eles pudessem estar matando essas pessoas em outro lugar e apenas usando estes locais como desova dos corpos.  Mas certificamos através de trabalhos periciais que todos eles até agora foram assassinados nos locais de origem mesmo.


 


LUIZA – Não acredito. A gente roda, roda e para no mesmo lugar Lilian.


 


LILIAN – Eu sei Luiza. É muito frustrante. (respirando) Bem, o material colhido será enviando para o laboratório de analise. Talvez amanhã já tenhamos algum resultado. Quem sabe traga um pouco de luz para esta investigação.


 


LUIZA - Seria muito bom para variar, ter uma boa pista para nos ajudar a resolver ou nos aproximar dos culpados, pois o delegado Álvaro no ritmo que está indo, com certeza ira enfartar mais cedo ou mais tarde.


 


O celular de Luiza toca com um som de rock do Iron Maden, musica que ela ouvia para relaxar, pois fazia lembrar seus dois irmãos mortos de forma misteriosa numa have, intitulado os vampiros. Ela atende ao telefone após olhar a identificação na tela.


 


LUIZA - Falando nele. (atendendo) Pronto delegado. Pode falar (pausa) Sim. Eu sei aonde é.


 



Cena 09- Delegacia de policia/divisão de homicídios/São Paulo - Interna. Noite



 


 Delegado Álvaro estava debruçado em sua mesa, uma plaqueta acima desta continha o nome do delegado. Havia também uma caneca de café que ainda soltava fumaça. Um pouco mais para direita uma foto no porta-retrato, com sua família, esposa e o seu filho. E no centro da mesa uma pasta escrito confidencial, e abaixo na mesma pasta escrito caso das sombras.


 


ÁLVARO- Fui notificado de mais duas mortes neste local. Quero que vá pra lá imediatamente. O policial que está de prontidão no local informou que não a sangue na cena do crime, como também não existem marcas de balas ou se quer vestígio de luta... E você sabe o que isso pode significar não é Luiza. Deixe a investigação da fabrica nas mãos do detive Macedo. E a propósito Luiza, faça o que for preciso para que não vaze nada para imprensa. Já não agüento mais o prefeito na minha cola. E outra coisa Luiza, me traga alguma coisa, pois já estou ficando sem argumentos. (pausa) Fico no aguardo. (desligando o celular).


 


O delegado olha para a foto no porta-retrato sobre a mesa, que o contêm, a mulher e seu filho. Logo depois ele o toma nas mãos e gira na sua cadeira olhando fixamente a foto. E com as pontas de seus dedos este desliza sobre a face do seu filho.


 


ÁLVARO- o que eu fiz Bruno? (fecha os olhos) eu perdi o controle... Eu... Eu trabalhei demais naquela noite... Como eu lamento meu filho... Foi tudo minha culpa... Minha culpa. O que eu daria para ver você correndo por esta sala novamente, com aquele sorriso maroto, dizendo que gostaria ser policial... Meu Deus... O que eu fiz com nossa família?   Eu tenho saudade filho... Eu tenho saudade...


 



Cena 10- Fabrica abandonada/Interior/São Paulo- Interna. Noite



 


Luiza desliga seu celular e acena para Macedo que ao longe percebe e se encaminha na sua direção. Ela então se vira para Lilian e toca no seu ombro.


 


LUIZA – Temos outro trabalho Lilian. (acenando para Macedo) Foram encontrados mais dois corpos, talvez no mesmo estado do que encontramos aqui. (suspira) A coisa esta piorando Lilian as mortes agora estão acontecendo em intervalos cada vez mais curtos.


 


LILIAN- O delegado não poderá esconder esses fatos por muito mais tempo Luiza, ainda mais colocando essas mortes na conta da guerra do narcotráfico.


 


MACEDO- (interrompe) O que foi Luiza?


 


LUIZA- O delegado Álvaro mandou você ficar encarregado da investigação aqui na fabrica. Aconteceram mais duas mortes perto daqui. Parece que se trata também de um caso das sombras. Estou me encaminhando pra lá agora mesmo Macedo.


 


MACEDO- Isso é loucura? Isso não pode ser normal Luiza. Começo achar que isso esta além de nossas capacidades.


 


LUIZA- O que esta querendo dizer Macedo?


 


MACEDO- Nada. São apenas devaneios. Vou voltar ao trabalho Luiza, qualquer coisa me liga. (saindo e indo a direção aos outros peritos)


 


LILIAN- Talvez ele tenha razão Luiza. Isso esta fugindo do nosso controle. Isso já esta saindo da nossa jurisdição.


 


LUIZA- E até onde vai a nossa jurisdição Lilian? Somos a divisão de homicídios desta região. E todas essas mortes são de nossa inteira responsabilidade. Cabe a nós investigar e descobrir os autores destes crimes. A quem mais a população podem recorrer minha amiga.


 


Lilian olha para Luiza e se agacha organizando sua maleta para depois levantar.  



Continua...



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Autor(a): claudioangelus

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  LILIAN- Acho que estou me deixando levar pelo inexplicável. Você tem razão. Vamos ao trabalho. Vamos descobrir quem são esses malditos assassinos. (olhando para trás e gritando para os outros peritos) Pessoal vamos revisar tudo, quero que demarquem toda a área, quero que tracem um perfil detalhado do que ocorreu aqui nã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • tatalsrv Postado em 29/01/2010 - 00:23:09

    Posta +
    Passa na minha nova web
    Sentimentos Eternos.
    Bjussssssssssss

  • tatalsrv Postado em 28/01/2010 - 12:37:19

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    Depois vou começar a ler a sua pq agora tenho que sair
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  • tatalsrv Postado em 28/01/2010 - 12:37:16

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  • tatalsrv Postado em 28/01/2010 - 12:36:41

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  • marcos00 Postado em 29/09/2009 - 17:29:18

    oi!!!!Muito boa sua web.....To gostando muito, posta +++!!!!!


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