Fanfic: Salvos Pelo Natal. | Tema: Vondy

- Senhor Saviñón, o senhor não teria, bem... Outro advogado? Será bem no dia de natal, eu tenho que ficar com Ali e com a Ardilla.

- Alfonso, eu te vi crescer, vi você se formar, tem a mesma competência que seu pai, meu velho amigo, eu não quero outro, esse é um enorme negocio, o capital será grande e a empresa precisa disso, preciso de você lá com Rafael lá em Veneza. – Veneza, fora a cidade Italiana que ele levara Dulce, lá declararia sua paixão por ela, até o Uckermann cruzar seu caminho e conquista-la.

- Eu não poderei ir senhor Fernando. – Disse ele recolhendo alguns papeis que levara.

- Irei ficar muito desapontado com você Herrera. – Ele tratou Alfonso impessoalmente. – É meu melhor advogado e bem, você e Rafael formam uma bela dupla. – Ele sorrio para o sogro.

- Sim. Eu sei que sim, mas não quero deixa-las no natal.

- Alfonso, pense comigo. – Ele se aproximou do genro. – Você irá se casar com Dulce, será padrasto de Alicia, e você precisa garantir o futuro delas duas, mais pra frente você poderá parar de trabalhar, se quiser eu te dou até férias e você poderá viajar com elas.

- Mas senhor Fernando, tem vários advogados na empresa, tão competente quanto eu.

- Os Italianos solicitaram você, disse que só fecharia negocio com você e Rafael, por isso que nem mandarei Christopher, sabe que os Italianos não se simpatizam com ele. – Alfonso se sentou na cadeira do escritório do sogro e deu um sorriso triste.

- É quando a viagem? – Fernando abriu um sorriso.

- Dia vinte três e a volta apenas dia vinte e sete. – Alfonso fez uma careta.

- Pelo futuro das mulheres da minha vida. – Ele sorrio forçado.

- Boa escolha Alfonso, sei que você e o Rafael fecharam negocio com os Italianos e será um bom negocio, confio nos dois.

[...]

Christopher assim que chegou em casa caminhou até o quarto e encontrou Anahí olhando alguns vestidos que estavam espalhados pela cama, ele pode sentir o estomago dele embrulhar, ainda estava com raiva de Anahí, sentia nojo dela, como ela pudera falar aquelas coisas pra Lili, como ela pudera fazer Lili se sentir substituível, claro que ele teria que dividir a atenção dele para ambos, mas Lili nunca deixaria de ser sua princesa, seu porto seguro.

- Amor que bom que chegou. – Anahí se aproximara de Christopher passando os braços em volta do pescoço dele e selando os lábios do loiro o mesmo não correspondeu e se afastou da loira.

- Annie, por que disse a Lili que eu a esqueceria quando nosso filho nascesse? – Disse ele calmamente enquanto ficava de costas para ela. – Por que disse que eu não mais a amaria. – Ele aumentou gradativamente a voz se virando para ela. – Por que fez ela acreditar que eu não a amaria. – Anahí estava pálida, Christopher avançava para cima dela como se fosse agredi-la.

- Eu nunca disse isso pra ela amor. – Disse ela calmamente. – De onde essa menina tirou essa idéia absurda?

- Annie, não minta pra mim. – Ela suspirou e se aproximou de Christopher sorrindo.

- Meu amor, sabe que eu e a Alicia não nos damos bem, sabe que ela implica comigo, ela inventou tudo isso, ela quer te colocar contra a mim. – Disse Anahí falando cada vez mais baixo, sua voz saia chorosa e melancólica. – Eu gosto dela Christopher, tento agradá-la, mas ela só faz me tratar mal, ela quer te separar de mim, como todo mundo meu amor. – Christopher se afastara dela.

- Você está louca Anahí, ela é uma criança, ela não te odeia, apenas não está acostumada com a idéia de ver-nos juntos, mas ela não te odeia, e ela não inventaria tudo isso, ela estava chorando, dava pena Anahí, pena, você ferio os sentimentos da minha filha, fez ela desejar Alfonso como pai e jogar isso na minha cara.

- Christopher, eu juro que é tudo mentira, essa pestinha está querendo nos separar. – Anahí sentiu sua face arder.

- Nunca mais chame minha filha de pestinha, a única peste que tem aqui Anahí é você, VOCÊ É UMA PESTE, ENTROU NA MINHA VIDA E DESTRUIU MINHA FAMILIA, ACABOU COM TUDO O QUE EU AMAVA, ACABOU COMIGO... – Uma lagrima escorreu pelo rosto de Christopher. – Nunca mais abra sua boca suja para de falar de Alicia, e se fize-la chorar, se fizer Lili chorar, eu juro Anahí, eu juro que te mato. – Assim que ele disse isso, virou as costas saindo da casa de Anahí.

[...]

Anahí estava encolhida em um canto do quarto, enquanto as lagrimas escorriam grossas por seu rosto, por que todos tinham que falar que ela era uma destruidora de lares, até Christopher, por que todos tinham que pensar isso dela, ela não era isso, ou era? A loira encostou sua cabeça na parede e fechou os olhos com força.

Flash Back

Rafael rolou ficando sobre Anahí enquanto abria um enorme sorriso no rosto, olhos dele brilhavam, Annie sabia que ele o amara, sabia que ele sempre fora louco por ela, ele acariciou o rosto dela e encostou sua testa na dela enquanto ela olhava fixamente para os olhos cor de chocolate do loiro.

- Eu te amo Annie. – Ele respirou fundo e riu baixinho. – Desde que eu coloquei os olhos em você quando eu fui na casa do meu irmão eu te amei, amei se sorriso, seu jeito meigo, eu, eu não posso me ver sem você, não posso, você é tudo o que eu preciso.

Anahí sorriu, e envolveu os braços dela envolta do pescoço dele, Rafael a beijou, a beijou com paixão, por ele, ela nunca mais sairá de sua cama, ela seria sua pela eternidade.

Fim do Flash Back

Rafael se levantou na cama esfregando suas mãos no rosto e suspirou, ele caminhou rapidamente até a cômoda de seu apartamento e tirou uma caixinha de veludo a qual continha um anel de noivado, ele sorrio encarando aquele anel.

Ele o teria escolhido com tanto carinho, iria pedir Annie em casamento, tudo bem que eles nunca tinham assumido nada em publico mais ele a amava e tinha certeza que era um sentimento reciproco, fora um tolo em acreditar nisso, um tolo em pensar nela todas as vezes antes de dormir, a única coisa que ela fizera fora esmagar o coração dele, por isso que Rafael nunca se entregava tanto para uma mulher por mulheres como Anahí, manipuladoras.

Ele fechou a mão com o anel na mesma o esmagando, rapidamente ele caminhou até a janela de seu quarto e abriu a palma da mão, encarando o anel, - fora um tolo todos esses meses por ama-la tão profundamente.

Rafael jogou o anel pela janela vendo o mesmo cair até chegar ao chão, ele suspirou e voltou para cama, não valia a pena sofrer por Annie, não mesmo.

[...]

Anahí passou a mão no rosto secando suas lagrimas e sorrio, ela escolheu o caminho errado, o caminho que não tinha volta, ela escolheu Christopher, e agora, a esse ponto não iria perde-lo, ele ia amá-la, amá-la como Rafael a amava...

Ela desceu as escadas rapidamente ao ouvir o barulho da porta e encarou Christopher, logo abriu um sorriso nos lábios e se aproximou do noivo, acariciando delicadamente o rosto dele.

- Eu aceito suas desculpas Christopher, aceito, não estou magoada nem nada, eu te amo e não é por aquelas palavras que você disse quando estava nervoso que eu irei deixar de amá-lo.

- Eu não retiro uma palavra que disse. – Ele se afastou e começou a subir as escadas enquanto um sorriso se formava no rosto de Anahí.

- Christopher, mesmo você não me amando, você irá se casar comigo, será meu marido, apenas meu... Iremos passar o natal na casa do meus pais.

- Eu não irei Anahí, não irei... Se você quiser ir, que vá. – Ele deu as costas e continuou a subir as escadas rumando em direção ao quarto do casal.