Fanfic: Salvos Pelo Natal. | Tema: Vondy

E mais uma vez ela estava acordada encostada à sua janela olhando para o topo da grande e famosa Tour Eiffel, o cenário tornava-se ainda mais lindo às altas horas da noite, as luzes brilhavam com uma intensidade ímpar a deixando mais atrativa e bela. Fora ali que a exato seis anos atrás ela fora pedida em casamento; lembrava de todos os detalhes daquela noite, fora uma surpresa e tanto para ela.

Ela estava ali com as mãos sobre a barriga abaldada à espera de seu noivo, ele a mandou ir para a torre e o esperar lá até as nove e meia da noite mas já se passava das dez e nada dele aparecer. Será que teria desistido dela e da filha que carregava em seu ventre? Seus olhos lacrimejaram ao pensar nesta hipótese, não saíra dali, esperaria até que ele aparecesse e tirasse aqueles absurdos que vinham em sua mente. Eram onze da noite e ele não aparecera, ela estava cansada de esperá-lo e então decidiu ir embora, suas lágrimas era inevitáveis; virou-se de costas e pôs-se a andar, não o esperaria mais por nenhum minuto, continuou andando mas suas pernas perderam as forças ao escutar uma música, a sua música. Lentamente ela virou-se para trás e o viu ali impecavelmente perfeito com aquele terno azul-escuro, cabelos alinhados para trás e um olhar radiante.

(https://www.youtube.com/watch?v=J1sVAJtL42c)

Ele cantava a música que tocava quando o primeiro beijo dos dois tinha se realizado e a mesma que ele a pediu em namoro poucos dias depois de a conhecê-la. Seus lábios mexiam vagarosamente ao ritmo lento que o seu acompanhante que estava com um violão tocava. Olhou-a nos olhos sem parar de ressonar aquela canção, ele estava nervoso e apaixonado e ela? Estava estática e apenas tentava se mover, não sabia se começava a rir e falar o quanto o amava ou simplesmente caia debruçado ao chão com seus soluços. Ele parou por um instante de cantar, mas ainda deixando-a ser ouvida por sua segunda voz, tirou do bolso uma pequena caixinha preta de veludo, ajoelhou-se aos pés de sua amada e então soltou o tão esperado pedido

– Dulce Maria Espinosa Saviñón, aceita ser minha esposa? Deixar-me amar-te e respeitar-te? Permite-me mostrar a ti todos os dias de maneiras distintas o meu amor por ti e por nossa pequena princesinha que cresce no teu ventre, te fazer a mulher mais feliz desse mundo? Você aceita se casar comigo?

Nesse momento ela não pensou em mais nada, suas lágrimas já eram impossíveis de serem contidas, ela ajoelhou-se junto a ele e selou seus lábios em um beijo doce, carinhoso, lento e repleto de muito amor. Ele pousou suas mãos sobre a barriga enorme de sua futura mulher, separou-se do beijo e então falou

– Aceita casar-se comigo? Me deixa fazer de vocês duas as mulheres mais felizes do mundo?

– Você já nos faz. Eu te amo tanto. Claro que aceito meu amor

Essas lembranças sempre a invadiam pela noite, por mais que ela desejasse não pensar mais nele, na história deles era impreterível, sempre se lembrava de absolutamente tudo, desde as melhores coisas até as piores que passaram juntos e até mesmo separados. Mesmo negando com todas as suas forças ela não poderia negar, ele ainda fazia parte de seus pensamentos, mas agora não era como antes, nada era como antigamente, os únicos sentimentos que possuía por ele eram ódio e repulsa.

– Mamãe eu estou sem sono e o tio Fonso não quer acordar – Disse uma pequena menina ao chegar perto de sua mãe coçando os olhinhos

Ela não pôde conter o sorriso ao ver ali a sua menina, sua filha que estava de pijama rosa e com seu inseparável ursinho Théo, a pegou no colo e então foi junto a ela para o quarto da pequena tentar fazê-la dormir novamente. Ela era perfeita, a única coisa que trouxe sem arrependimentos de seu relacionamento com Christopher Von Uckermann.

[...]

A campainha da casa de Dulce tocava insistentemente enquanto ela arrumava a mochila de Alícia, a menina correu até a porta abrindo a mesma e pulando sobre o pai que envolveu seu corpo pequeno em frágil em volta de si.

- Papai, que saudades! – Disse Alícia.

- Lili, papai também estava morrendo de saudades. – Ele beijou o topo da cabeça dela. – Cadê a sua bolsa? – Perguntou ele.

- A mamãe ainda está fazendo, entra papai, entra. – Ela puxou Christopher pela mão.

Assim que Christopher adentrou o apartamento a saudade apertou o coração dele, e ele começou a relembrar todas as vezes que ele roubara beijos da Dulce, das vezes que eles brincaram de esconder com a Lili, só de pensar que quem fazia isso agora era Alfonso, Christopher se entristecia, não podia negar que amou Dulce com todas as forças, ainda a amava, porém pelo deslize e pela traição que ele cometera perdera o amor da sua vida, e ficara preso a Annie pra sempre por conta da sua gravidez, como ele fora burro.

Alícia caminhou até seu caderninho que estava no braço do sofá e voltou a pintar o desenho que havia feito, Christopher caminhou até ela e sorrio pra menina que retribuiu da mesma maneira.

- Quem são esses princesa? – Perguntou Christopher sorrindo.

- Hmm, eu a mamãe e o tio Fonso. – Ela disse sorrindo, Christopher desfez o sorriso.

- E cadê o papai? – Alícia abriu a boca pra falar porem fechou.

- É que a professora disse que era pra gente fazer deseinho da minha família, e, e eu fiz a da família que eu moro, desculpe papai. – Disse Alícia com a voz entristecida.

Logo Christopher ouviu o rangido da porta e logo viu a porta se abrindo e revelando a imagem de Alfonso, Alícia largou o lápis vermelho que estava usando e correu na direção de Alfonso abraçando as pernas do moreno.

- TIOOO FONSO.

- Ei princesa! – Disse Alfonso pegando Alícia no colo. – Como está a princesa Alí hoje?

- Estou bem, muito bem, por que meu papai veio me buscar hoje. – Disse Alí sorrindo e assim que Alfonso viu Christopher ele desfez o sorriso que carregava no rosto.

- Princesa, você fica com seu papai que o tio Poncho vai ir pegar sua mala com a mamãe, tudo bem? – A menina assentiu. Christopher olhou Alfonso caminhar em direção ao seu antigo quarto e suspirou, Christopher voltou sua atenção pra Alícia porém logo a perdeu ao ouvir uma risada alta de Dulce.

As risadas escandalosas de Dulce eram sempre as melhores, por tudo ela ria, e a risada dela contagiava a todos, ele teve a certeza que nesse momento os olhos delas estariam lacrimejando de tanto rir, mesmo as vezes sem graça alguma no que diziam a ela, ela ria como uma criança, alegrando a todos com aquele espirito juvenil dela.

- Olha Christopher a mala da Alícia. – Disse Alfonso estendendo a mala e Christopher pegou.

- Antes deu ir eu gostaria de falar com a Dul... – Alfonso o interrompeu.

- Ela não quer falar com você.

- Mesmo depois de dez meses ela me ignora, que ela não esqueça que temos uma filha e que temos que nos aguentar por causa disso. – Disse ele alto.

- Vamos papai. – Disse Alícia segurando sua boneca.

- Vamos filha. – Alfonso com caras de poucos amigos abriu a porta do apartamento pra Christopher e assim que ele saiu com Alícia o moreno fechou a porta

RESPONDENDO:

 Jack_: Vacilaram feio com nossa Ardilla né? Tomara que sofram asuhsuahsusahushu ♥

Raypereiragomes: Calma aê, não infarta não, respiração cachorrinho... Já que pediu com tanto amor e carinho, postamos gata ;) ♥

Lua_Siilvah: Ooooiiii, continuamos. E aí passou um pouco a curiosidade? ♥

Jessicaalva_Vondy: Coontinuamoos, não fica nem doidinha nem doidona, aí está o primeiríssimo e tão esperado capítulo ♥

Graziela Ribeiro: Continuamooos ♥ Eaí, gostando?

Ana Carolina Costa: Acontece, é normal. A Cah e eu gostamos dela, só que tipo, não é como a Dul, Mai e para a Cah Marifer kkkkkkkkkk

Andressa Mikaelly: Continuamooos ^^

Mariana dos Santos: Obrigado por comentar

Espero que estejam gostando beijos da Cah e da Ellen

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