Fanfic: You belong with me - Você pertence a mim | Tema: amorzinho

13 capítulos

- Sempre bem-humorada. - Alice riu. - Vamos para próxima pergunta. - falou desconfiada.
- Não. Espera. Não tinha porque ela dizer que foi o Théo sem ser ele.
- Pensando bem... - ela cruzou os braços.
- Eu posso explicar - eu e Theodoro falamos ao mesmo tempo
- Então foi verdade? - os olhos dela começaram a lacrimejar
- Foi. Mas o Theodoro achou que estava te beijando. E eu continuei achando que era o Dylan. - Falei rápido, buscando ajuda. A Sierra se encolheu.
- Então, eu ja sou corna? - Alice se levantou
- Não, Alice. Eu vou te explicar. Calma. - Theodoro se levantou e foi atrás dela.
- Dylan... - me aproximei dele.
- Eu acho que vou subir para falar com a Tia Cece. - Sierra disse saindo.
- Eu entendi. Você não me deve explicações, nós não estávamos namorando antes. Ou isso já foi hoje? - ele falava com ironia
- Foi no dia do baile.
Theodoro e Alice estavam no quintal já. Dava pra ouvir os gritos dela.
- Quando apagou tudo... - continuei - O Theodoro achou que estava beijando a Alice porque estávamos com roupa parecidas. E eu achei que era você por causa da gravata. Mas só foi um beijo.
- E por que vocês não falaram antes?
- O Theodoro achou melhor deixar assim. Pra não criar confusão com a Alice. Mas já me arrependo. E eu não aguentava mais esconder dela.
- Entendi. Eu acho melhor eu ir, você tem que se explicar para alguém. - Ele levantou me deu um beijo na testa e saiu. Chateado. Fiquei paralisada processando o que aconteceu.

Quando eu subi percebi que já tinha escurecido. O Theodoro e a Alice já tinham saído. Eu fiquei sozinha. A Sierra tinha ido embora. Fui pro meu quarto sem falar nada com a mãe.
- Eu faço tudo errado. - tranquei a porta. - Eu deveria ter dito que foi o Dylan e pronto. - Desatei a chorar. Tentei ligar para a Alice. Mandei milhões de mensagem. E nada.
Meu celular tocou.
- Não vou atender ninguém. - como se o celular fosse entender. Minha mãe bateu na porta.
- Amberly, o que está acontecendo? Abre a porta.
- Me deixa sozinha. Só por hoje. Por favor. - o celular tocou de novo. Fui olhar quem era.
- Alice - gritri

- Oi, Alice. - falei ansiosa
- Oi. Eu vi suas ligações e mensagem.
- Eu queria me explicar.
- Não precisa. O Theodoro já me contou. - ela parecia sem paciência.
- E tá tudo bem?
- Sim. Mas eu ainda estou com raiva por você não ter me falado antes
- Desculpa...
- Amber, nós somos melhores amigas. Não era pra ficar esse clima.
- Me desculpe. De verdade.
- Tá ok. Tchau.
- Tchau.

Acordei quase meio dia. Uma dor de cabeça horrível, peguei o celular e tinha mensagem do Dylan.

- Posso ir para sua casa hoje?
Chamei minha mãe.
- O Dylan pode vir pra cá hoje à tarde?
- Pode... Cuidado com o que vão fazer. E depois temos que conversar sobre ontem.
- Ok. Só foi a Alice que descobriu que eu beijei o Theodoro.
- Hum. Meus pêsames.
E ela saiu. As vezes acho que eu sou a ajuizada da casa.

- Pode. Às duas e meia? - respondi ao Dylan.
- Claro. :) - respondeu.

- Tá tudo bem? - mandei para o Theodoro.
- Tudo. Ela entendeu. Mas ficou com raiva porque mentimos pra ela. E disse que não quer mais que nós sejamos amigos.
- Ah... Então tá. Desculpa. - falei chateada.
- Mas eu disse que não. E que não gosto de ser controlado.
- Você enfrentou a Alice? - perguntei surpresa
- Claro. Ela tem que aprender a ser menos mimada e dramática.
- Realmente...
- Não se preocupa, Amberly. Não vou te abandonar por causa disso. risos. - eu ri com o "risos" quem usa "risos" hoje em dia.
- Obrigada, brother. Quando precisar de mim, já sabe. Agora vou me arrumar porque o Dylan vem pra cá.
- Certo. Eu também vou encontrar a Alice mais tarde. Ela é maluca. Mas eu gosto muito dela.

Tomei banho, me arrumei e coloquei perfume até onde o sol não bate. Minha teoria é que: Quanto mais perfume. Mais amor.

- É a primeira vez que o Dylan vem pr cá. Quero que fiquem na sala.
- Ok, mãe.
- E nada de muito agarro.
- Ok, mãe.
- Eu vou pro meu quarto. Não vou ficar de vela.
- Ok, mãe.
A campainha tocou. Deve ser ele. Minha mãe foi pro quarto
- Oi. - ele disse e me deu um selinho demorado. Ainda estava com a porta aberta.
- Entra. - sorri. - Qual nossa programação?

- Filme e pipoca? Acho muito original. - ri
- Você disse a palavra mágica. Filme. - ele me abraçou apertado e me beijou. Eu o abracei de volta.

Peguei a bacia de pipoca e liguei a TV. Ficamos abraçados no sofá.
- Namorar é tão bom, né? - eu ri
- É. Muito bom. - ele riu e ficou me olhando. E começou a me beijar. Coloquei a bacia de pipoca do lado. Agradeci a Deus por ele não ter tocado no assunto de ontem. E passamos a tarde no sofá, com direito a muito beijo, filme, pipoca e outras coisas que prefiro não entrar em detalhes.