Fanfics Brasil - Prólogo We are Brokem

Fanfic: We are Brokem | Tema: Ian Somerhalder


Capítulo: Prólogo

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 Levantei-me após apenas duas horas de sono, meus olhos inchados de tanto chorar revelavam minha tristeza. Sabrina já havia partido a seis meses dessa para melhor, mas eu não me conformava com o fato de ter perdido as duas mulheres da minha vida, a primeira seria minha mãe, que havia me abandonado aos dois anos de idade para fugir das punições de meu pai, até hoje não tenho notícias se ela vive ou não, Sabrina cuidava de mim desde então. Os cavalos perderam o controle jogando-a da carruagem que rolou por cinquenta metros barreira abaixo até parar já sem vida, virada de corpo para cima com os olhos abertos em um expressão assustada.  Já era sete da manhã, levantei-me com os olhos ainda marejados, fundos e cheios de olheiras. Como de costume fui até a sala de jantar, sentei-me a mesa e pedi para servirem o café da manhã. Há seis anos atrás meu pai, que não me atrevo a chamar pelo nome, também morreu em um acidente de carruagem muito parecido com o de Sabrina, ao menos me deixou uma bela fortuna, uma casa e empregados leais. Nícolas, o mais leal de todos, meu amigo e companheiro acima de tudo,  trabalha em minha casa desde sempre se me lembro bem. Sua entrada a sala de jantar foi discreta como todas as outras vezes que eu lembrava, sentou-se discretamente a mesa enquanto os outros empregados posicionavam toda a comida a nossa frente.


- Alguma notícia de como andam as coisas por aqui? - Falei desanimado com as circunstâncias.


- Temos novos vizinhos. O senhor Lee e sua filha vieram morar no terreno cujo antes ninguém entrava, bem ao lado do seu - Nícolas respondeu discretamente enquanto colocava geleia em um pedaço de pão - presumo que deva lhes oferecer boas vindas e aproveitar para cavalgar um pouco.


- Assim farei, preciso esfriar a cabeça - falei empurrando metade de um pedaço de  pão goela abaixo com ajuda do suco de laranja - prepare meu cavalo, antes irei a um passeio na floresta para pensar um pouco.


- Sim senhor... Meus parabéns... Pelo seu aniversário - Falou. Eu não havia lembrado, 16 de janeiro, eu completara hoje dezessete anos, mas estava com tão pouca disposição que não percebi a gafe que havia cometido comigo mesmo.


- Obrigado Nícolas, sei que posso contar com você, não é verdade?


- Sim senhor, acima de tudo você é meu amigo - concordei com a cabeça e virei-me em direção a porta de saída - Seu cavalo já está pronto, havia pedido para um dos empregados deixá-lo amarrado perto da saída.


Segui em frente e encontrei o cavalo amarrado, desamarrei-o, subi e segui para a floresta perdido em meus pensamentos que  nem me dei conta do cavalo cinzento a pouco mais de quatro metros a frente montado por uma bela moça que vestia um longo vestido com estampa de fores e mangas alcançando seus pulsos, ao me ver  levou suas mãos até os cabelos para ajeitar a presilha que prendia uma mecha solta. Seus olhos me afundavam em um oceanos de claras águas azuis e sua boca levemente rosada e delicada me fazia querer escutar o som de sua voz, nem que fosse apenas uma vez em minha  vida. Após observa-la dos cabelos a ponta de suas botas levantei meu olhar para o seu e falei:


- Posso saber quem é essa linda moça? - Pronunciei esperando atentamente sua resposta.


- Me chamo Pêtra Lee, posso saber como o belo cavalheiro se chama? - Viajei em seu sorriso enquanto tentava lembrar o que ela havia me dito naquele exato momento.


- Sou Joseph Parker, ao seu dispor - falei ao lembrar sobre o que estávamos conversando - seria a senhorita minha nova vizinha? - acrescentei ao recordar da conversa que eu tivera com Nícolas mais cedo.


- Sim, eu mesma. Espero que não me engula com seu olhar da próxima vez que nos encontrarmos. - ela falou sorrindo, mas ainda assim corei de vergonha ao perceber o quão indiscreto eu havia sido.


- Peço desculpas pela minha falta de respeito - virei meu olhar para baixo, mas sua gargalhada me havia chamado atenção novamente, então voltei meu olhar para seus perfeitos dentes brancos que teria ficado exposto por algum tempo - mas talvez isso indique que teremos mais encontros, ou estou errado?


- Não se preocupe Parker, não me ofendi com seu gesto... E provavelmente nos veremos novamente já que somos vizinhos - falou ainda sorrindo - e meu parabéns pelos seus dezessete anos - concluiu sua fala e  virou-se para seguir o seu caminho.


- Perdão, mas eu poderia saber a quanto tempo uma bela moça como a senhorita, por sorte minha, compartilha do mesmo ar que o meu? - perguntei para adquirir tempo para gravar seu perfume em minha mente.


- Há 15 anos Parker. - Respondeu minha pergunta com mais um sorriso e seguiu seu caminho.



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Autor(a): layzarau1818

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