Fanfic: O Guarda - Costa - AyA (Finalizada). | Tema: Rebelde

Anahí: Pra onde você pensa que vai assim? - Disse ao chegar na sala, vendo Alfonso sentado de roupa social.

Mas meia hora até Anahí decidir o que Alfonso iria vestir. No final, ele ficou com uma bermuda bege escuro e uma camiseta preta, segundo ela, pra combinar com a saia dela. Chegando na praia, logo cumprimentaram Dulce e os outros. Anahí encontrou um amigo, Christian, com quem Alfonso simpatizou mais do que Christopher. Falando em Christopher, esse por sua vez não desgrudava de Dulce, que estava radiante.

Alfonso: Odeio festa na praia. ¬¬` - Disse horas depois, sentado na areia, jogando um pedaçinho de palito em uma tocha que estava ali perto.

Anahí: Eu também, mas não podia faltar o cumple da Dul. - Olhou em volta. Muitos já bebados já riam excessivamente, inclusive DyC, caidos num canto.

Alfonso: Quer andar um pouco? - Ofereceu dando-se por vencido

Anahí: Quero. - Alfonso levantou e deu a mão pra que ela se levantasse.

Os dois seguiram andando, se distanciando da festa, a praia a essa hora estava deserta e calma, exceto pelo barulho do mar.

Alfonso: Sua mãe nunca apareceu lá, ela ainda é viva? - Perguntou quebrando o silêncio

Anahí: Hemorragia. Disseram pra ela que a Suri não pudia nascer normal, mas ela insistiu. - Suspirou - Morreu assim que o trabalho de parto terminou.

Alfonso: Eu sinto muito.

Anahí: Meu pai nunca teve tempo pra mim, mas minha mãe era o contrário, sempre tava comigo. - Sorriu recordando - Quando a ela morreu eu pedi a bebê, e ele me deu, eu criei a Suri nos primeiros 1 ano e meio dela. Ela era a minha alegria.

Alfonso: Porque ela não mora mais com você?

Anahí: A imprensa comentava muito sobre a menina morar comigo, tecnicamente a imprensa me toma por uma riquinha, mimada, que tem tudo o quer quando quer. - Alfonso sentiu uma pontada de vergonha, sorriu constrangido

Alfonso: Ele te tomou a menina porque a imprensa tava falando mal?

Anahí: Epoca de eleição, e toda aquela conversa de dignidade, familia e bla bla bla. - Suspirou - A Suri tinha me dado forças pra continuar, e quando ele me tirou ela, foi como se eu tivesse morrido. - Esfregou os braços - Tá frio aqui.

Alfonso: Eu não tenho casaco, então. - Abraçou ela pelo ombro, e ela passou a mão pela cintura dele.

Alfonso sentiu a pele arrepiar quando o perfume leve e doce dela chegou aos seus pulmões, e não conseguiu deixar de sorrir.

Anahí: Obrigada. - Sorriu - Eu pensei em cortar relações com ele, mas assim eu perderia contato de vez com a criança pela qual minha mãe morreu. - Olhou pro chão, observando as pegadas que os dois deixavam ao passar - Resolvi aceitar, pelo menos assim ela passa um bom tempo comigo. - Sorriu

Alfonso: Você dá a impressão de ser uma menina mimada. - Anahí fez cara de espantada - Estou sendo sincero contigo. - Anahí riu

Anahí: Porque as vezes você é tão grosso, tão irritante, e as vezes é tão fofo? - Perguntou olhando-o

Alfonso: Sabe que eu não sei?

Ele não viu que ela estava olhando ele. Se virou pra olha-la, deixando seus rostos colados. Alfonso parou de andar, Anahí o seguiu. Ele estava em guerra com seu cerebro, mas ali, sozinhos, nada parecia importar. Ele podia sentir a respiração dela em seu rosto. Tirou o braço do ombro dela, deixando a mão em seu pescoço. Anahí se aproximou lentamente e o beijou. Era um beijo calmo, carinhoso e confuso de ambas as partes. Anahí e Alfonso não viram, mas quando seus lábios se tocaram, um clarão branco cortou o céu sem nuvens, refletindo na agua do mar.