Fanfic: O Guarda - Costa - AyA (Finalizada). | Tema: Rebelde

Anahí, com sua nova motivação, cooperou e voltou pra cama. Lá lhe colocaram a mascara de oxigênio de novo, junto com os remédios. Anahí descobriu que partira a cabeça, nada grave, mas levara 3 pontos por debaixo do cabelo. Queimou o braço e o ombro, nada demais, não deixaria marcas, segundo o médico. Somente um acompanhante podia ficar, então Dulce foi embora, deixando Christopher. Quando o silêncio predominou no hospital, a dor invadiu Anahí novamente. Lhe roubava todos os sentidos, e lhe machucava cada pedaço do corpo, principalmente no coração. As lágrimas lhe queimaram o rosto pela madrugada adentro, ela não conseguiu dormir. Christopher apenas afagava-lhe os cabelos, tentando acalma-la. Por entre as lágrimas ela viu o sol começar a nascer pela janela do quarto. Logo, o médico visitou-a e lhe deu alta. Dulce lhe levou uma muda de roupa, que ela vestiu, com pressa, tinha planos.
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Anahí: Agora eu quero que prestem atenção. - Disse em frente ao prédio onde acontecera tudo - Revirem cada pedaço desse local. Cada canto, cada cômodo, cada prateleira queimada. Não me importa o estado em que o local esteja, revirem de pernas pro ar. - Disse com a voz fria - Encontrem ele.
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Assim que Anahí saiu do hospital, foi em casa, tomou um banho rápido, viu Suri e saiu. Foi até o antigo gabinete do pai, e contratou a um alto preço 50 pessoas, pra revistar o prédio. Algum sinal dele tinha que ter.
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Policial: Com licença. - Falou aparecendo, na hora que a multidão ia avançar - O local está ameaçado de desabamento, vocês não podem entrar.
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Anahí: Meu marido está ai dentro. - Disse friamente, se voltando pra ele - Você vai descobrir que sim, eu posso. - Sorriu ameaçadoramente pro policial, e fez sinal pra a multidão dela entrar.

Ao subir as escadas, dava pra ter uma noção. A escada do térreo pro 1º andar estava conservada. Do 1º pro 2º já tinha algumas marcas de queimaduras. Do 2º pro 3º só havia cinzas. Não haviam sinais do mármore branco que antigamente ficava ali. O terceiro patamar eram apenas cinzas. Anahí caminhou por ali, olhando pros lados. Nada se salvara. As paredes, antigamente amarelo-clarinhas, eram pretas e cinzas, lambidas pelo fogo. Ela foi até a estante que estava no dia anterior. Não havia nada lá.

Dulce: Anny? - Perguntou, passando pelos destroços pra se aproximar da amiga.

Anahí: Foi aqui. - Murmurou, olhando a vidraça - EU POSSO SABER POR QUE NÃO TEM NINGUÉM PROCURANDO AQUI EM CIMA? - Gritou, fria, olhando a vidraça pela qual Alfonso a jogou.