Fanfic: O Guarda - Costa - AyA (Finalizada). | Tema: Rebelde

Os homens que estavam rindo não incomodaram mais. Ninguém ali queria estragar a felicidade do casal, era lindo de se ver. Nada podia estragar aquele momento, ou quase nada. Dulce dormiu com Suri e Edward naquele dia, no apartamento de Anahí, pra dar a noite livre a Anahí e Alfonso. Os dois saíram, jantaram fora, voltaram pra casa tarde, se amaram, tomaram banho e adormeceram. No dia seguinte, acordaram, tomaram banho, e foram ver o bebê. Quando estavam abrindo a porta, ouviram o grito abafado de Dulce. Alfonso empurrou a porta com tudo. Dulce estava sentada no sofá, os braços e as pernas amarradas. Uma mordaça na boca. Lágrimas desciam pelo rosto dela. Alfonso foi desamarrá-la, enquanto Anahí, desesperada, saiu gritando por Suri dentro do apartamento.

Dulce: Uma mulher, uma morena esteve aqui. - Alfonso viu dois cortes no pescoço de Dulce, que sangravam com intensidade. - Ela não disse coisa com coisa, quando eu abri a porta partiu pra cima de mim, ela era forte. - Dulce ofegava dentre o choro - Me-me amarrou... Alfonso, ela levou o Edward e a Suri. - No mesmo momento se ouviu um grito de Anahí, vindo do quarto do bebê. Dulce e Alfonso correram até lá, Anahí estava escorada no berço vazio, chorando e tremendo, com um papel na mão.

Anahí: Meu filho... - Ela murmurava, tremendo - A Suri... Alfonso, me ajuda! - Alfonso abraçou ela, a tempo de impedir que ela desabasse. Dulce tinha ido ligar pra Christopher. Alfonso tomou o papel da mão dela. Uma caligrafia fina descrevia: "Angelique manda lembranças." Ele amassou o papel com força, e afagou o cabelo de Anahí.

Alfonso: CADÊ O MEU FILHO? - Gritou, quando Maite atendeu o telefone

Maite: Ah, oi Alfonso. - A voz dela era risonha quando Anahí meteu a mão no telefone, o colocando no viva-voz - Eu tive muita saudade sua.

Alfonso: Eu vou pedir educadamente uma só vez. Devolva os meus filhos. - Disse com raiva

Maite: Não sabia que a menina era sua filha também, Alfonso. - Ela riu - Olha, eu só trouxe ela pra cuidar do menino, não tenho muita paciencia com bebês. - Anahí fechava os punhos - Mas vamos aos negócios. Eu troco os "seus filhos" - Ela riu - Pela mãe deles. - Disse calmamente, e Anahí viu a maxilar de Alfonso se trancar.