Fanfic: O Guarda - Costa - AyA (Finalizada). | Tema: Rebelde

Anahí não o encarou, e Alfonso percebeu que havia mágoa em sua voz. A criatura em seu peito agora parecia que estava fazendo tricô nas paredes do seu coração, mas Alfonso não se importava.

Alfonso: Eu não posso te dizer onde eu fui, é pra sua segurança. - Anahí suspirou, odiava ser tratada assim - Eu me feri, fui pra um hospital, onde costuraram o meu braço, a médica deve ter deixado o perfume e a mancha de batom quando se esbarrou em mim. - Mentiu observando-a

A alma de Anahí precisava com tudo acreditar naquilo, e foi o que ela se obrigou a fazer. Ainda estava magoada com tudo, mas amava Alfonso, e quem ama perdoa, segundo ela.

Anahí: Tá tudo bem. - Sorriu, olhando pra ele pela primeira vez - Eu fui errada em querer te obrigar a me dizer onde tinha ido. - Terminou de enrolar a atadura no local do ferimento, e prendeu a pontinha com um pedaço de esparadrapo, se levantando em seguida.

Alfonso: Espera. - Puxou ela, que se desequilibrou e caiu sentada no colo dele.

Alfonso: Você não vai sair daqui. - Disse enquanto passava o braço em volta da cintura dela, puxando-a mais pra si, e impedindo-a de se levantar - Até eu ver nos seus olhos que você me perdoa.

Anahí: Eu não tenho do que te perdoar, já disse, tá tudo bem. - Sorriu de canto

Já tá na cara, o amor que eu sinto por você ♫

Alfonso: Eu gosto de você. - As palavras sairam involuntariamente, enquanto ele colocava o cabelo dela por trás da orelha - Gosto tanto, que chega doer. - Colou a testa com a dela, que fechou os olhos, e fechando os seus, sentindo a respiração dela no seu rosto

Anahí: Eu preciso tanto acreditar... - Respondeu mais em um sussurro, havia sofreguidão na voz dela.

Alfonso: Sinta. - Abriu os olhos e viu ela ali, de olhos fechados, sobrancelhas semi-franzidas, na expressão de quem tem medo de sentir dor.

Alfonso, pôs a mão livre na nuca dela, por baixo dos cabelos. Ela passou os lábios pelos dele superficialmente, só pra sentir o calor que vinha deles. Alfonso não sabia porque, mas a mãos dele ameaçavam tremer sobre o corpo dela.

Mas quando te vejo, eu tremo ♫

Alfonso: Olhe pra mim. - Não foi um pedido, e sim uma ordem.

Anahí abriu os olhos e encontrou o verde dos olhos dele, hipnotizando-a. Ele se apróximou dela aos poucos, colando seus lábios, e tocando a pontinha da lingua nos lábios dela, pra provoca-la. Mas Anahí precisava dele, não poderia aguentar aquilo por muito tempo, então entre-abriu os lábios dando passagem pra lingua dele. Alfonso, entendendo o que ela queria, a beijou com volúpia. Anahí pôs uma mão no rosto, desfrutando daquele beijo, daquele gosto de que ela tanto precisava. Até que...

Suri: De novo com isso? UU`

PAROU A MUSICA u-u