Fanfic: De Repente é amor [TERMINADA]

No dia seguinte... Ainda era muito cedo...

Dulce acordou e viu Ucker do seu lado dormindo.

Dulce: Meu amor... – acariciou seu rosto.

Ucker: Hum... – abrindo os olhos – Bom dia vida – lhe deu um beijo.

Dulce: Estamos ferrados sabia?

Ucker: Pq ta dizendo isso?

Dulce: Nossa vc é lento mesmo quando acorda. – riu – Se vc não se tocou ta na minha casa, no meu quarto mais especificamente na minha cama ao meu lado sem roupa.

Ucker: Droga! – sentou na cama – Meus pais vão me matar – começando a catar suas roupas no chão.

Dulce: O problema não é esse... – se levantou enrolada em um lençol – Como vc vai sair daqui de casa? Meus pais já devem estar acordados.

Ucker: Vou ter que correr o risco.

Dulce: E se te pegarem proíbem o nosso namoro de vez. Vc quer correr esse risco?

Ucker: E quem disse que podem impedir a gente?

Dulce: Isso é uma verdade, mas a gente não vai querer arranjar problemas com eles né?

Ucker: Como eu vou fazer pra sair daqui?

Dulce: Eu vou lá embaixo. – colocou uma roupa e desceu.

Depois de um minuto Dulce entrou no quarto...

Dulce: A barra ta limpa. Meus pais ainda estão dormindo.

Ucker: Então vou sair enquanto dá tempo.

Dulce: Eu te levo até a porta. As empregadas devem ta na cozinha preparando o café da manhã e não seria bom que elas te vissem né senão vou ter que entrar em algum acordo pra elas não me delatarem pros meus pais. – abrindo a porta do quarto.

Eles iam em silêncio pelo corredor até que são surpreendidos por alguém. Droga!

Na casa de Annie...

Ela escuta uma batida forte na sua porta, acorda assustada e vê Poncho ao seu lado e o acorda pedindo que ele pegue suas roupas e se esconda no closet. Ele atende ao pedido dela e vai se esconder no closet. Ela abre a porta pra sua mãe.

Annie: Oi mãe.

Marta: Ai minha filha desculpa te acordar tão cedo em pleno final de semana, mas aconteceu uma coisa e...

Annie: O que aconteceu?

Marta: A Helena está lá embaixo desesperada.

Annie: A Tia Helena? Mas pq?

Marta: O seu namorado deu chá de sumiço e não voltou até agora pra casa. VC tem idéia de onde ele possa estar?

Annie: ER... – claro que ela tinha idéia, mas não podia simplesmente dizer: “Ah mãe ele ta dentro do meu closet escondido pq ele passou a noite aqui comigo” – Mãe eu... Eu não sei onde ele possa estar.

Marta: Ai meu Deus onde esse menino se meteu? O que eu vou falar pra mãe dele?

Annie: Eu vou lá com a senhora. – desceu as escadas com a mãe e encontrou a sogra sentada no sofá da sala – Olá.

Helena: Annie! – abraçando-a – Annie eu não sei onde o Alfonso se enfiou. Ele não disse nada pra vc que ia sair com algum amigo?

Annie: Não ele não me disse nada.

Helena: Ai meu Deus! – colocou a mão na cabeça – A cama dele está do mesmo jeito que a empregada deixou, ele não telefonou e não deixou um recado pra gente.

Annie: Eu sei que não aconteceu nada de errado com ele tia. Provavelmente ele deve ta andando por ai... O Poncho é meio desligado de vez em quando e se esqueceu de avisar aonde ia.

Marta: Minha filha nó sabemos o quanto o Alfonso é responsável e ele não faria isso com os pais.

Helena: Ontem de noite ele disse que ia dar uma volta sozinho, mas o carro ta na garagem. Não sei algo ta me dizendo que aconteceu algo com o meu filho – querendo chorar – eu ligo pro celular dele e só da na caixa postal.

Annie: Se quiser eu posso ligar pro nossos amigos pra saber se ele ta com um deles.

Helena: Seria ótimo Annie. Obrigada!

Annie: Mas a senhora tem que me prometer que vai ficar calma.

Helena: Sim.

Annie: Eu vou no meu quarto pegar meu celular – Annie subiu as escadas e entrou no seu quarto. Poncho estava sentando na cama... Já vestido. – Droga Poncho!

Poncho: A coisa ta feia?

Annie: Demais. A sua mãe pensa que vc foi seqüestrado eu acho. Como vc faz isso hein? – agora com raiva.

Poncho: Eu avisei pra minha mãe que ia sair.

Annie: Mas podia ao menos ter avisado que talvez pudesse não voltar pra casa né. Agora ela ta lá na sala desesperada querendo saber onde vc ta. Ligou mil vezes pro seu celular.

Poncho: Ah que droga eu deixei ele desligado. – pegando o celular e ligando pra mãe – Alo? Oi mãe... Ta tudo bem sim comigo... É eu sei me desculpa... Eu to aqui na casa de um amigo meu do colégio... Mãe calma eu to bem, não aconteceu nada comigo... Eu tava na casa do meu amigo ai como eu fui sem o carro fiquei preocupado em voltar pra casa... Eu sei e desculpa por isso tbm... Eu vou entender mãe a culpa foi minha mesmo... Ah mãe eu já to indo pra casa e não quero resolver isso assim... Na casa da Annie? – a olhou – Ta eu to indo ai então... Eu tbm mãe amo a senhora. – desligou o celular – Resolvido! – sorriu e deu um beijo em Annie.

Annie: Como assim resolvido? Como vc vai sair daqui?

Poncho: Vou sair da mesma forma que eu entrei.

Annie: Vc só pode ta louco né? Já ta de manhã e os vizinhos vão te ver.

Poncho: Eu vou tomar cuidado. Agora vai pra sala que daqui a uns dez minutos to aparecendo lá.

Annie: Ta bom. – e voltou pra sala.

Marta: O Alfonso ligou enquanto vc estava lá em cima.

Helena: Ele disse que estava na casa de um amigo.

Annie: Ah ele deveria ta bem na casa do Ucker. Eu disse que ele tava bem.

Marta: Mas que susto ele foi nos dar hein.

Helena: Ai eu não acredito que ele esteja voltando a aprontar de novo. Não agora que ele está com vc Annie. Vc não sabe o quanto o Alfonso melhorou por sua causa.

Annie: Ele tbm ta me fazendo bem. – sorriu.

Marta: Isso é muito bom... Saber que vcs estão felizes me reconforta muito.

Helena: A mim tbm.

Depois de dez minutos...

TOCTOCTOC...

Annie: Eu atendo – ia em direção a porta – Oi amor – dando um beijo nele.

Poncho: Cadê a minha mãe?

Helena: VC por acaso quer me matar? – puxando-o pela orelha.

Poncho: Ai mãe! Isso ta doendo!

Helena: Mas é pra doer mesmo! Seu pai ficou maluco quando eu disse que vc não tinha dormido em casa. A gente já tava quase pra ligar pra policia.

Poncho: Eu to aqui e to bem. A senhora ta vendo. – abraçou a mãe.

Marta: Alfonso isso não justifica, nós ficamos preocupadas com vc.

Poncho: Eu sei e eu sinto muito mesmo. Eu não queria deixar vcs assim.

Annie: Ainda bem que ta tudo bem com vc meu amor, pensei no pior sabia? – contribuindo ainda mais pra farsa.

Poncho: Vida me desculpa. Eu juro que nunca mais vou fazer isso.

Helena: Eu devia te deixar um ano de castigo. Ou melhor cancelar a sua viagem de férias.

Poncho: Não! Mãe isso não, por favor. Eu quero viajar com os meus amigos e a minha namorada.

Helena: Eu não vou fazer isso por consideração a Anahí pq sei que ela vai ficar triste se vc não for e eu não quero ser a culpada disso, mas isso não quer dizer que eu não vá aplicar um castigo em vc menino.

Poncho: Mãe pode me dar o castigo que quiser pq eu sei que eu mereço.

Helena: Eu vou pensar em um muito bom. Agora vamos pra casa que o seu pai quer falar com vc.

Poncho: Ih, mas sermão... – fez uma careta.

Helena: Isso é pra vc aprender a nunca mais fazer isso com os seus pais. Vamos. – se dirigindo até a porta.

Poncho: Tchau sogrinha. – dando um beijo na testa de Marta.

Marta: Vê se toma juízo hein!

Poncho: Vou tomar. – sorriu – E vc vida – se aproximou de Annie – Eu te amo – e lhe deu um beijo – A gente se vê mais tarde?

Annie: Eu espero que sim... Se vc não estiver de castigo né...

Helena: Muito obrigada pelo que fizeram... – cumprimentando Marta – E Annie aparece mais tarde na nossa casa.

Annie: Ah sim eu apareço por lá. – ainda abraçada em Poncho – Eu te amo escutou? Sempre.

Marta: Ah, mas que casal mais apaixonado! – todos riram.