Fanfic: Desastroso - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy- Suspense- Romance- Hot

Capitulo 

Nos aproximamos de um edifício pequeno de tijolos. Na maçaneta da porta estava pendurado um pequeno quadro com Romano escrito com giz branco em letra cursiva. Ele abriu a porta e me deixou entrar. Era um lugar muito pequeno, que detinha cerca de 20 pequenas mesas redondas, talvez menos. O lugar estava vazio, mas cada mesa estava envolta em linho branco e decorada com algumas luzes já acesas. O piso de madeira escura combinava com as cadeiras, paredes de tijolos expostos davam ao local uma sensação de calor. As luzes eram suaves, e se não tivesse acabado de entrar, teria pensado que era, pelo menos, dez horas da noite.

Era um lugar muito bonito. Um pequeno sino soou quando a porta se fechou atrás de Christopher. Meus olhos procuraram uma recepcionista ou garçom. Um momento depois, um homem baixo, gordo apareceu através de uma porta dupla balançando na parte de trás, que imaginei fosse a cozinha. Christopher rapidamente passou por mim e se dirigiu para o homem. O rosto do homem mais velho se iluminou ao ver Uckermann. Ele levantou os braços para recebê-lo com um grande abraço.

─ Ciao, come stai? (Olá, como você está) -a voz do homem mais velho era alta e entusiasmada.

─ Bene, e voi? (Bem, você) -para minha surpresa, Christopher falou em um nítido italiano. Eu não entendia uma palavra do que ele estava dizendo, mas soava sexy.

─ Mi sveglioognigiorno ... chièquestabelladonna (Eu acordo todos os dias ... quem é essa mulher bonita) -o homem olhou para mim com um enorme sorriso enquanto apontava sua mão em minha direção. Christopher olhou por cima do ombro para mim e sorriu, antes de se voltar para o homem e responder:

─ Un mio buonamica. (Minha boa amiga) O homem concordou e acenou com a mão para eu vir.

─ Oh, benVenutosuho um sederealcunespeciali. (Oh, bem-vinda e sente-se)

O homem virou e começou a se afastar. Christopher esperou até eu me encontrasse com ele, colocou a palma de sua mão em minhas costas. O gesto pareceu íntimo, e eu tinha certeza que ele não queria dizer nada com isso, mas o toque enviou uma dor queimando nas minhas veias. Concentrei-me em qualquer outra coisa, exceto nesse toque, enquanto seguimos o homem. Fomos levados até um lance de escadas e em outra sala pequena, cheia de mesas e cadeiras de forma semelhante ao andar de baixo.

Atravessamos a sala até que ficarmos na frente das portas de vidro. O homem abriu a porta e nos levou para a varanda que dava para o parque do outro lado da rua. Havia uma pequena mesa com duas cadeiras na pequena sacada. Ele fez sinal para nos sentar, e com um forte sotaque italiano em inglês, se esforçou para falar comigo.

─ Amigo de Christopher, amigo meu. Por favor, aproveite. -era um homem bonito, baixo, com cabelo completamente grisalho que estava bem penteado para trás. Usava uma camiseta preta para dentro da calça preta com sua barriga sobrepondo ao cinto. Também usava uma corrente de ouro. Sorri para a sua simpatia.

─ Obrigada. Ele balançou a cabeça com um sorriso enorme e saiu pela porta.

─Ele é um homem muito bom. -voltei minha atenção para Christopher cujo olhar era gentil e apaixonado.

─ Era amigo de meu avô. Meu pai costumava trazer a mim e a meu irmão aqui o tempo todo, quando éramos crianças. Não estive aqui há muito tempo, e desde que estou na área, imaginei que seria agradável visita-lo.

O homem mais velho voltou com menus plastificados e um jarro de água. Ele colocou água em nossos copos vazios, fez uma pergunta, e Christopher olhou para mim.

─ Você gostaria de um pouco de vinho? - Balancei a cabeça muito rapidamente. Ele riu sabendo que consumi álcool suficiente ontem à noite para durar uma semana inteira. Ele respondeu ao homem, que em seguida, saiu. Olhei para o menu. Felizmente tudo estava impresso em inglês. Meu estômago roncou. Olhei para Christopher, perguntando-me se notou. Surpreendentemente ele não estava olhando para o menu, estava olhando para mim. Parecia ... estranho.

─ Você sabe o que quer?

Lambendo os lábios sedutoramente como em meu sonho, ele respondeu, mas algo me disse que queria algo mais do que a sua refeição.

─ Eu sempre peço o pesto italiano. - Olhando para o menu e de volta para ele, tentei fingir que seu olhar não me pertubou.

─ Oh, você recomenda alguma coisa? Ele inclinou a cabeça levemente.

─ Eu recomendo a lasanha ou a berinjela parmesão. -ele lambeu os lábios.

Oh Deus, ele fez isso novamente e de repente eu estava com fome por ele e não de comida. O que havia de errado comigo? Abençoada a alma do homem mais velho, quando interrompeu meus pensamentos sensuais. Ele colocou diante de nós dois pratos de salada, uma cesta de pão com um prato de azeite, e algum tipo de tempero. O homem saiu novamente. Peguei meu garfo e cravei na salada, não esperando por Chris. Estava com fome demais para ser educada e não pegar.

Ficamos em silêncio enquanto comíamos nossas saladas. No meio, olhei para ele, e ele estava olhando para mim novamente.

─ Há algo de errado? Toda vez que olho para você, parece que está olhando para mim o tempo todo.

─ E estou. -ele pegou o copo e bebeu um gole de água, sem tirar os olhos de mim.

─ Por quê? Há algo no meu rosto? -peguei um guardanapo para enxugar os lábios.

─ Não. -ele riu. ─Eu gosto de olhar para você. Você é uma mulher bonita, por isso é difícil não olhar. Meu estômago vibrou. Debaixo da mesa, belisquei a minha mão para ver se isso era real ou um sonho. Não, senti a picada contra a minha carne, o que era definitivamente real.

─ Obrigada. -sussurrei. Para me distrair, peguei um pedaço de pão quente e mergulhei no azeite de oliva. Dei uma mordida, oh era bom. Dei outra mordida. Quando olhei, ele estava sorrindo para mim.

─ O que?

─Você quer falar sobre o que aconteceu ontem à noite? Talvez possa relaxar depois que o fizermos.

Eu parei de mastigar. O quê? Ah, não, algo de ruim aconteceu, devo ter dormido com ele e não me lembro. Que desperdício! Desviando o olhar, nervosa, sussurrei.

─O que aconteceu ontem à noite?

Comentem gatinhas!!!