Fanfic: Desastroso - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy- Suspense- Romance- Hot

Capitulo Dezoito

Aliviada ao encontrar vaga, parei em um local e cavei por moedas para colocar no medidor. Depois que recolhi três dólares em 25 centavos e moedas, haveria tempo de sobra para almoço e compras leves. Admirando o centro de Boston nunca canso com tantas pessoas de sucesso que passeiam em seus trajes de negócios. Eles parecem se mover em um ritmo acelerado, correndo para um horário de trabalho ocupado. Turistas vagavam em um ritmo mais lento tirando fotos pelo rio Charles e outros locais históricos.

Lembrei que um dia poderia ser eu: uma advogada esperançosa correndo e rebentando meu traseiro até que ficasse sócia de uma empresa grande. Soltei um profundo suspiro, sabendo que valeria a pena no final. Eu teria que sacrificar a diversão e a espontaneidade até que estivesse no topo da minha carreira. Ei, eu tinha feito isso até agora na minha vida para estar no topo da minha classe, o que eram mais alguns anos? Chegando ao prédio, puxei a maçaneta da porta, ela não se mexeu. Sacudi-a mais algumas vezes, nada. Fiquei espantada quando vi uma placa de fechado na porta. Grande, o que eu devo fazer agora? Rapidamente procurando o celular, disquei o número de Christopher. Ele pegou instantaneamente.

─ Olá, linda.

─ Uh, oi, uh Estou de pé na frente do restaurante e ele esta fechado. -eu ri.

─ Sim, eu descobri isso antes. Fiz meu assistente fazer reservas em outro restaurante, você se importa?

─ Certo, onde devo encontrá-lo?

─ Bem, se você se virar vai ver um homem alto, bem vestido, jovem e bonito andando em sua direção. -ele riu. Me virei e avistei-o instantaneamente.

Ele estava certo: era mais sexy do que eu poderia ter imaginado. Usava um terno todo preto, de alta qualidade, encaixava-se perfeitamente contra seu corpo. A clara camisa cor de salmão e gravata de seda combinando parecia perfeita contra sua pele bronzeada. Mesmo que a maioria dos homens não se atrevessem a usar rosa, havia em um homem que poderia atraí-la.

Christopher Uckermann definitivamente poderia atraí-la. Tudo nele exalava masculinidade, poder. Quando chegou a mim, seus olhos estavam nos meus com um largo sorriso. Ele me puxou para um abraço e me segurou. Abracei-o de volta, surpresa com sua quente, exibição pública de afeto. Ele se afastou e deu um pequeno beijo, mas suave em meus lábios.

─ Você está muito bonita, Dulce.

Ainda atordoada, sussurrei: ─ Você também. Suas sobrancelhas subiram com humor.

─ Vamos comer? -perguntou. Respondi com um aceno de cabeça simples, incapaz de dizer qualquer outra coisa.

Nervosa perguntei como foi a sua manhã, quando nos dirigiamos para o restaurante. Ele falou sobre uma chamada de conferência chata com um juiz, mas minha mente estava ao redor de como caminhamos lado a lado com os braços em volta do meu ombro. Descaradamente gostava da sensação. Era estranho, mas me sentia íntima dele: algo que não estava acostumada. Eu só o conhecia por uns dias, não tinha ideia de quem era este homem. No entanto, tinha essa ligação com ele que não podia descrever.

Então pensei em Jeremy e os artigos, e me afastei. Eu poderia dizer pela sua expressão que ele sabia que me sentia desconfortável, então manteve seus braços de lado pelo o resto da caminhada e continuou com a conversa. Após os quinze minutos mais longos que já tinha sofrido, entramos no restaurante. Claro que era um lugar de cinco estrelas. Imediatamente nos sentamos em uma cabine privada.

Estabeleci-me em minha cadeira em frente a ele. Tudo nele era irresistível. Meus olhos se encontraram, e abaixei meu olhar para os lábios: os lábios que ele usou ontem à noite, fazendo-me querê-lo, permitindo-me cair em um transe que não podia controlar. Eu tinha que ir ao fundo das coisas antes de me perder nelas novamente.

─ Nós precisamos conversar. Eu tenho algumas perguntas para você. -fiz questão de soar severa. Ele acenou com a mão diante dele.

─ Por todos os meios, Dulce, pergunte... quero dizer, o que você quiser. Não se segure. ─ Fiz uma careta para ele com desconfiança, mas antes que pudesse começar o interrogatório, fomos recebidos por uma garçonete que eu reconheci. Ela me viu, e seus olhos se arregalaram com um sorriso.

─ Oi Dulce, como você está? O que está fazendo aqui? -ela estavaexcessivamente estática.

─ Ah, oi Melanie, estou aqui com um amigo. Christopher, esta é Melanie. Tivemos algumas aulas juntas na graduação. ─ Christopher educadamente apertou a mão dela, ela corou quando o notou. Ela gaguejou e murmurou algo, mas não foi claro o suficiente para eu entender. Ela pegou os pedidos e saiu correndo, desconfortavelmente. Olhei para Christopher, uma vez que ela se foi.

─ Então, você estava dizendo? -ele se inclinou à mesa, cruzando as mãos diante dele esperando pacientemente.

─ Certo, vou apenas chegar ao ponto. Qual é a sua ligação com a família Sorrento?

─ Estritamente uma relação cliente-advogado. -afirmou calmo e um pouco rápido demais, talvez até um pouco ensaiado. Meu olhar ficou estreito enquanto o observava.

─ Então, todas as alegações sobre você e seu irmão se envolverem em atos ilegais com os Sorrentos são falsas?

Seu rosto ficou sério. ─ Se eu te contasse, então teria que te matar. -meu queixo caiu com horror.

─Jesus, Dulce, calma, era uma piada. Sim, tudo isso é falso. -ele riu. Eu não achei engraçado. Mmmh, o questionamento começou.

─ Por que você quer namorar comigo? Quer dizer, você pode obviamente, estalar os dedos e ter qualquer mulher que quiser. Eu só não entendo.

Melanie chegou com nossas bebidas e as colocou diante de nós com as mãos trêmulas. Christopher pediu água e eu pedi vinho. Ele me conhecia a três dias, e cada dia estive bebendo. Certamente deve ter pensado que era uma alcoólatra até então. Rapidamente escolhemos algo do cardápio, e ela correu.

─ Eu gosto de você. -simplesmente respondeu ao tomar um gole de água.

─Você não me conhece, o que poderia gostar?