Fanfic: Desastroso - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy- Suspense- Romance- Hot

Quando colocou a comida diante de mim, o cheiro de bacon fez meu estômago roncar tão alto que ele olhou para mim com uma sobrancelha levantada.

─Com fome? -perguntou, sentado na cadeira em frente de mim.

─Eu não almocei ou jantei ontem. -sussurrei. Seu rosto caiu com compreensão.

─Sim, sinto muito por isso. Quer um pouco de suco de laranja?

Eu balancei a cabeça, cavando a minha comida. Ele riu.

─Eu amo isso em você. Você não fica envergonhada de comer na minha frente. A maioria das mulheres iriam picar a sua comida.
Ele disse essa palavra “amor” novamente. Congelei por um segundo e, em seguida, continuei com minha comida.

─Você cozinha muito bem. -resmunguei com a boca cheia de panquecas.

─Sim, sempre estou na cozinha.

─Isso é tão bom. -a satisfação era tão insuportável que meus olhos lacrimejaram de prazer.

─Whoa, devagar, temos muitos, e seu estômago vai ficar enjoado.

Eu olhei através de meus cílios. Não sabia que estava engolindo o alimento com tanta rapidez. Suspirando um meio sorriso, limpei o lado dos meus lábios com a mão e continuei comendo num ritmo mais lento.

Estava completamente cheia e não podia nem me mexer, literalmente. Vi como ele lavava os pratos. Depois que terminou, ele se aproximou de mim.

─Então, quais são os planos para hoje? O que você quer fazer?

Olhando sobre o relógio do microondas, vi que não era sequer oito ainda, e agora que eu estava cheia, só queria rastejar de volta na cama por um longo cochilo.

─Chillax. -eu disse, encolhendo os ombros.

─Chillax? -suas sobrancelhas se levantaram.─O que significa isso?

─Você sabe, descontrair e relaxar.

Ele apertou os lábios, forçando para baixo segurando um sorriso, mas ele não pode evitar.

─Isso é uma coisa Philly? -ele riu.

─Não, é uma coisa minha, eu acho? Talvez seja uma coisa Philly também. Eu não sei. Vamos. -levantei e agarrei seu braço, fazendo o caminho para o quarto. Me joguei na cama, e ele seguiu ao meu lado.

─Então é isso que você quer fazer o dia todo? -perguntou ele, escovando meu cabelo com os dedos.

─Você tem uma idéia melhor? -bocejei, e ele sorriu para mim.

─Sim, eu tenho, mas posso esperar até que você acorde. Durma um pouco. Então você tem que fazer a mala. Estamos indo para a minha casa para o resto do fim de semana.

Eu sorri para ele. Esta seria a minha primeira vez em sua casa. Era emocionante, mas precisava primeiro do meu sono. Fechando os olhos, caí no sono, começando o meu sonho com o único homem, pelo qual estava me apaixonando, e ele se deitou ao meu lado naquele momento.

Estava escuro como breu, e eu não conseguia ver onde estava indo. Era difícil saber onde estava. Estendi as minhas mãos na frente, tentando sentir meu caminho de volta. Era um espaço aberto. Continuei andando, mas não estava chegando a lugar nenhum. Uma chama laranja me chamou a atenção, estava vacilante à frente. Segui-a, desesperada para entrar na luz.

Mais perto eu chegava. maior a chama ficava. Estava fora agora, na frente de um enorme campo. Havia um antigo celeiro queimando. As chamas eram enormes, cobrindo cada centímetro da casa. Estava de pé, pelo menos um metro de distância, mas ainda podia sentir o calor ardente contra meu rosto. Comecei a caminhar de volta para a escuridão. Talvez fosse mais seguro lá dentro, mas parei quando ouvi uma voz familiar gritar meu nome.

Forçando os olhos para obter uma melhor visão a distância, notei a pessoa correndo para fora da casa coberta de cinzas negras.

─Michael! -gritei.

Ele caiu no chão. Correndo em sua direção, eu podia sentir a força do calor das chamas. Forçando-me através da dor, continuei a correr até chegar a ele. Meu irmão estava irreconhecível: metade de seu rosto estava queimado. Caindo de joelhos, puxei-o em meus braços.
Gritando por alguém, por ajuda, eu balançava enquanto ele estava no meu colo.

─Está tudo bem, Michael. Vou buscar ajuda. Por favor, não me deixe. Por favor, fique comigo. -eu soluçava, jogando minha cabeça em seu peito. Eu não podia sentir-lhe a respiração. Eu não queria que ele me deixasse de novo, então meu choro se virou gritos.

Ao som de uma tosse rouca baixa, estalei minha cabeça para cima. Ele estava vivo. Ele estava murmurando alguma coisa.

─O que é isso, Michael? -inclinei o meu ouvido mais perto de seus lábios, para que eu pudesse ouvi-lo.

─Prometa. -ele sussurrou.

─Qualquer coisa, prometer o que? -perguntei com urgência.

─Prometa que vai ficar longe dele?

Virei minha cabeça e meus olhos se encontraram. Nós estávamos apenas alguns centímetros de distância um do outro. Eu estava confusa.

─Longe de quem? -perguntei, balançando a cabeça.

Ele virou a cabeça lentamente para a esquerda, procurando pela casa. Vi como ergueu a mão para apontar, mas quando meus olhos seguiram a onde sua mão apontava, eu congelei. Christopher estava junto a casa em chamas, segurando um recipiente de gás em uma mão e uma caixa de fósforos na outra. Suas pernas estavam afastadas, os ombros estavam curvados, e seus olhos escuros. O que me assustou foi o mais perverso sorriso que se espalhou pelo seu rosto.

Meninas comentem please <3