Fanfic: Desastroso - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy- Suspense- Romance- Hot

Christopher entrou em cena e passou os braços em volta de mim. Irritada com isso, revirei os olhos. Eu precisava de privacidade por 10 malditos minutos. Ele não podia deixar-me em paz? Eu queria gritar. Revivi cada momento emocional, a nossa primeira briga, ele dizendo que me ama, eu não tendo certeza dos meus sentimentos, o sonho de meu irmão, meu acordar e, finalmente, dizendo a ele que eu o amo, sua saída ontem à noite e voltando para casa uma bagunça bêbado, e só agora o pensamento de que ele poderia ter... estado com Stephanie depois que eu confessei o meu amor por ele.

Tudo isso, cada pequena emoção surgiu da única maneira que eu sabia. Eu chorei, e não quero dizer apenas lágrimas. Foi o choro, não posso respirar chorando sufocando nas minhas próprias lágrimas. Foi constrangedor e patético, mas não me importei. Ele me virou, colocando a mão na parte de trás da minha cabeça, me puxando para o seu peito. Por mais que eu quisesse que ele me deixasse em paz, queria que ficasse e me segurasse. Esses sentimentos conflitantes eram tão estressantes. Como você podia amar alguém quando ele era a razão para os sentimentos mistos?

─O que há de errado, Dul? Fale comigo. -sussurrou.

Inclinando a cabeça para trás, olhei para ele.

─É tão confuso. -confessei.

Colocando um fio de cabelo molhado atrás da minha orelha, ele apertou os lábios antes de perguntar:

─O que?

─Você, eu... tudo... nas últimas duas semanas, nós tivemos momentos maravilhosos, e depois tivemos realmente maus também. Você é um minuto quente, e depois é frio no próximo. Às vezes eu olho para você... e parece tão perdido. Quero perguntar o que há de errado, mas sei que você não vai falar. Eu sei que há outro lado que se recusa a me dizer a respeito.

Não dizendo uma palavra, ele apenas olhou para mim, esperando que eu fosse em frente, ou talvez ele estivesse pensando sobre o que eu estava dizendo. Decidi continuar mesmo assim.

─Então, ontem à noite, do jeito que estava completamente bêbado. Você faz isso frequentemente?

Inclinei a cabeça, suplicando-lhe com meus olhos para me dizer algo. Ele olhou para baixo. Eu não disse nada, não querendo perturbar seus pensamentos. Ele parecia estar pensando se confessava. Quando finalmente fixou seu olhar de volta para mim, abriu a boca e depois fechou de novo.

─Ucker, por favor, eu não vou ser capaz de ajudá-lo, a menos que me diga alguma coisa. Se você me ama, tem que me deixar entrar.

Balançando a cabeça, me trouxe com ele. Nós dois estávamos sentados na banheira de frente para o outro. A água quente estava agora batendo no espaço entre nós. Olhando para o chuveiro, ele soltou um suspiro profundo. Abaixando a cabeça, se concentrou em suas pernas. Continuou apertando os músculos da panturrilhas, tentando se concentrar em algo diferente do que em mim. Eu ia dizer algo, mas ele começou a falar.

─Eu bebo muito. -ele soltou outra respiração, e ainda não olhando para cima, continuou. ─Apenas, depois de um trabalho. É apenas uma vez por semana, principalmente como na noite passada, mas se é um trabalho simples, então fico bem. Quando envolve... quando tenho que ferir alguém, cara/lho, isso fo*de com a minha cabeça.

Murmurando uma pequena oração em agradecimento, fiquei feliz por ele finalmente falar comigo sobre isso. Tentei empurrar minha sorte.

─O que quer dizer com trabalho? -perguntei.

Seu joelho começou lentamente a saltar. Era um gesto nervoso que eu não tinha notado antes.

─Eu trabalho para Lou Sorrento. Você sabe quem é? -perguntou, finalmente encontrando meus olhos.

Lou Sorrento era o chefe da máfia italiana da família Sorrento. Eu não o vi em pessoa, nem fotos dele on-line, mas ouvi falar dele. E fui capaz de juntar tudo, Tio Louie é Lou Sorrento. Por que não pensei nisso antes? Concordei com ele, mordendo o lábio inferior para esconder o meu medo e raiva...raiva porque mentiu para mim. Quando nos encontramos para o almoço naquele dia, ele me disse que não tinha nada a ver com a família Sorrento. Então, me sentei lá com paciência e ouvi o que ele tinha a dizer.

─Bem, eu comecei quando era jovem, depois que meu pai foi assassinado. Veja Lou e meu pai se conheciam desde que usavam fraldas. Eu não disse a você... mas meu pai sempre esteve envolvido com a máfia. Seu pai estava e cresceu nisso, isso é tudo que sabia. Ele queria que fosse diferente para meu irmão e eu. Ele teve certeza que nós estudássemos nas melhores escolas particulares e tivéssemos os melhores tutores. Ele ainda tinha um pequeno negócio de financiamento de sucesso. Meu pai fez questão de permanecer sempre
discreto, nunca comprando coisas extravagantes que pareciam que era mais do que o seu negócio valia.