Fanfic: Supernatural Love
Era noite, as nuvens pareciam mais negras que de costume, a névoa que era comum, já se fazia presente na cidade de Pluckley, Inglaterra. A iluminação das velas estava por todo o local do cemitério, as meninas eram rodeadas por pessoas estranhas, que cochichavam a impertinente hora que escolheram para o enterro da Mãe. As três estavam abraçadas na beira do tumulo sentindo seus corações serem despedaçados.
Anahí: porque tem tanta gente aqui?
Dulce: é só um bando de curiosos.
Maite: vamos falar mais baixo, eles podem nos ouvir. Se estão aqui é porque se importam.
Anahí: claro que não. Nunca sequer falaram conosco, e agora aparecem desta maneira. Vocês não imaginam como é difícil sentir o cheiro que vem de cada um. – Anahí parecia salivar de fome – Sinto muita sede – os olhos da menina que eram azuis, mudaram de tonalidade, agora eram vermelhos como sangue. Dulce e Maite perceberam a troca e analisaram o desastre-.
Dulce: tente se controlar. Vamos sair bem devagar para ninguém ver, venha, encoste-se no meu ombro.
Anahí baixou a cabeça encenando um choro, o que seria comum nesse momento. Maite abraçou a irmã e caminharam as três para fora do local. Mais antes de se sentirem livres, uma mulher se aproximou, era uma vizinha delas “a pior para se, ser exata” se chamava Carmelin, ela sempre tentava espionar a casa, como se desconfiasse de algo. Mais na verdade, não passava de uma simples “intrometida”.
Carmelin: meus pêsames garotas. Como agora estão sozinhas, eu lhes peço que me avisem para o que precisarem.
Maite: muito obrigada dona Carmelin, levaremos isso em conta.
Dulce: mais não se incomode. Somos maiores de idade e nos viramos muito bem sozinhas. – falou de forma áspera. Dulce não era de meias palavras embora fosse uma fada, não tinha nada de ingênuo –.
A mulher percebeu a resposta desagradável e se despediu num sorriso meio canto. De extrema má vontade, que se notava a quilômetros. Quando se afastou por completo as três foram, rumo ao carro, onde o chofer aguardava. Assim que soltou Anahí, a vampira escondeu as presas e seus olhos retornaram a cor azul céu de antes.
Maite: porque é sempre tão desagradável com as pessoas Dulce? – perguntou a irmã, indignada-.
Dulce: você às vezes é muito boazinha May, não enxerga a maldade. Não vê o cinismo daquela mulher? Acha mesmo que ela se importa conosco?
Maite: se importando ou não. Não se resolve as coisas assim.
Dulce: você nasceu como deveria mesmo. Não podia ser diferente, é uma anja.
Maite: não culpe a minha condição, pela minha atitude. Isso não tem nada haver.
Anahí: tudo bem. O assunto aqui é outro. Nossa mãe morreu e vocês discutem sobre que é boa ou que é má.
As duas repensaram a briga, no fundo isso fora uma válvulade escape, ambas queriam dispersar os pensamentos ruins com uma discussão boba. Mais o fato estava lá. Elas eram órfãs agora. Embora sua fortuna fosse incalculável, isso não seria suficiente. O caminho de volta foi silencioso, ninguém quis se manifestar. Mais Maite ainda tinha uma questão.
Maite: Annie, porque não conseguiu se controlar no cemitério? Isso nunca mais havia acontecido.
Anahí: eu não sei. – seu rosto se entristeceu, ela estava atormentada – isso vem acontecendo com frequência ultimamente.
Dulce: frequência? Porque não nos disse nada? Sabe o perigo disso!
Anahí: claro que sei! Acha que eu não ando mais nervosa, e preocupada. Sangue de animal não me satisfaz mais, às vezes não consigo me controlar. É mais forte que eu.
Maite: mais deve tentar. Pode machucar alguém Annie. Isso é arriscado. Se alguém souber o que realmente somos, seremos mortas, e tudo o que nossa mãe fez por nós, será em vão.
Anahí: estou tentando todos os dias que posso, aumentei a dose de sangue animal, agora bebo um pouco mais pra ver se passa a sede, mais nem sempre funciona.
Dulce: temos que passar mais tempo, juntas, para evitar esses ataques.
Anahí estava furiosa consigo mesma, sempre adorou ser vampira, sua condição era vantajosa. Mais de uns dias pra cá, tudo havia mudado, sua sede aumentava a cada instante, era desagradável, seu alto controle era testado a todo o momento durante as aulas na universidade. Suas irmãs tinham sorte, podiam esconder suas asas. Mais ela não podia esconder sua imensa sede. Assim que chegaram a casa, uma forte chuva caia na cidade, os ventos eram velozes demais, os barulhos de trovões machucavam os ouvidos. Era Ensurdecedor. De repente a luzes se apagaram “o fio queimava na via principal” gritou Silas, o chofer. “ótimo! Era só o que faltava para este dia” pensou Anahí, que agora estava no escuro e com sede.
Autor(a): SamiaGreen
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A chuva não se fazia cessar. As três agora estavam sentadas a sala cercada por candelabros que iluminavam ao seu redor. Anahí: Silas? Já mandou chamar alguém para concertar a fiação? Silas: não senhorita, desculpe. Mais ainda estou aguardado o pessoal especializado. Ele era um homem estranho. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 7
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marianavecchi Postado em 24/04/2015 - 16:11:28
Continua!!!!!
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belle_ Postado em 24/04/2015 - 09:20:16
Oii, eu tbm acompanho sua fic no social spirit e amo ela... Continua!
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fanfic.rbd Postado em 05/03/2015 - 20:15:45
Marii! ele ate que aparece... só que você vai entender tudo aos poucos :) rsrs não deixe de ler a fic! agradeço sua companhia ;*
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marianavecchi Postado em 04/03/2015 - 21:16:09
Continua to amando mas teve uma coisa que odiei,o christian que devia fazer par romantico com a maite,voce podia tirar o william e colocar o christian acho que ia ser mais legual,afinal a fanfic nao e com os atores do rbd,entao cade o chris
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flavianna_ponny Postado em 04/03/2015 - 20:11:27
Posta mais *-*
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fanfic.rbd Postado em 23/02/2015 - 10:29:19
Continue comigo amor!!
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carol9829aya9829 Postado em 26/12/2014 - 16:16:13
primeira leitora \o/ já to gostando da historia posta mais pliesssss