Fanfic: Supernatural Love

 Anahí 

Minha pequena Annie. Sei que andam acontecendo coisas estranhas com você. Eu já estava me preparando para ajuda-la nessa transição, 

Mas como suspeitei, não foi possível. Vou esclarecer duas situações. primeira: você têm que encontar uma maneira de se controlar. Eu sei que é difícil, e vai ser mesmo. 

Mas eu confio em tudo que te ensinei. E segunda: vá até a minha biblioteca e procure um livro de capa verde, escrito ( el kalypto ) nele, muitas duvidas serão respondidas. 

Não só as suas, como de Dulce e Maite.

E antes de mais nada. Me prometam que não vão buscar a causa da minha morte. 

Eu lhes imploro. Esqueçam.  Amo todas, sempre estarei perto dos seus corações.  

                                                                                                                     Beijos, Sua mãe Nora

Já não era possível raciocinar. Anahi estava jogada sobre o chão, se sentindo impotente "ela sabia! Porque não nos disse! Porque!" seus soluços eram pausados pela falta de ar, causada por suas narinas obstruídas.  Ela já não queria entender. Quando seus olhos se acalmaram foi em busca do livro. Mais algo lhe surpreendeu. O que ela havia se interessado, tinha a capa verde e estava escrito el kalypto! Sem hesitar, iniciou a leitura.

De conteúdo, tinha imagens obscuras, textos imensos e curtos. Falavam sobre seres sobrenaturais e como cada um se comportava. Numa nota que chamou sua atenção, estava escrito:

    " Para vampiros, o sangue de seres ingênuos e puros em grande quantidade, como: pombas, fadas, anjos, pássaros e duendes. Provoca envenenamento instantâneo"

Mesmo sem saber disso. Ela nunca se o interessou pelo sangue das suas irmãs. Continuando a leitura, alguns quesitos como, a sua sede aumentada, estava sendo esclarecida. Numa pauta explicava

"a fase de "transição" onde os vampiros a partir dos 21 anos se tornam imortais e seu crescimento é pausado. Por isso, o desejo de sangue aumenta, junto das emoções. Tudo se multiplicará."

Outra leitura dizia a importância de se proteger do sol, utilizando verbena. Ela reconheceu o formato do colar que estava desenhado no livro. Era o mesmo que usava desde bebê. A leitura já estava cansativa. Ela decidiu guardar o livro, para dar um passeio. A "fome", já estava estalada. - E lá vamos nós - Disse em voz alta e desanimada. Saindo em seguida.

~X~

Como Maite podia pensar algo assim - pensava Dulce - ao contrario da irmã, ela não tinha interesse no seu passado. Na hora da saída , resolveu comer algo na praça de alimentação da universidade. Para se sentir sozinha. Distraída lendo um artigo da aula passada ela não percebeu a chegada de Christopher. Até sentir a mesa vibrar , quando ele se sentou.

Christopher: Olá

Dulce: O que você quer?

Christopher: Bom, na verdade eu queria pedir desculpas pelo que aconteceu no aniversário.

Dulce: Não precisa. Já havia esquecido.

Christopher: Eu imaginava. Mais tinha que vir. Não fui cavalheiro, e sim, um impulsivo desagradável. - Dulce já começava a corar. Se relembrando do beijo. Os seus lábios eram macios como seda -.

Dulce: Também fui grosseira.

Christopher: Não! Você agiu certo. Eu fui abusado demais. Então... Assunto esquecido - ele estendeu a mão em cumprimento, insinuando um tipo de "trégua". Receosa, Ela lhe entregou sua mão. Ele a apertou e sorriu. Dulce repetiu o gesto -.

Dulce: Espero que pare de sair beijando mulheres por ai. A próxima pode ser mais agressiva que eu - falou sorridente, enquanto bebia seu suco. Ele se levantou devagar, a olhando profundamente nos olhos -.

Christopher: Eu sincerante só bebi naquela noite, para criar coragem de fazer aquilo. - com o olhar paralisado, Dulce não moveu mais a boca com os movimentos de sucção que estava fazendo. Ela apenas ficou sem reação, quando ele sorriu, e se foi -.

" ele não se arrependeu só que fez? Ainda por cima me diz que fui o motivo da sua bebedeira. Enterrando o rosto no livro, ela se chamou de idiota "Ele é um gatinho!" pensou sorridente, da própria insanidade".

~X~

Maite estava aguardando Dulce. Para ambas voltarem para casa. Mais ela não chegava. Deduziu que estivesse chateada pela discussão de mais cedo. Mesmo assim decidiu continuar esperando. Olhando o relógio, já se passaram mais de 45 min desde de horário de saída. Cansada, ela desistiu. Planejou andar até o local se sempre. Para levantar voou. Mais antes de chegar, ouviu uma buzina incessante, tocar. Era William. A BMW conversível chamava atenção o bastante. Para todos que saíam, encarar a cena.

Willian: Vamos? Eu te levo pra casa.

Maite: Não se Incomode. Eu vou sozinha- ela agora parecia mais um tomate, de tanta vergonha. Enquanto Ele se divertia com a sua reação -.

Willian: Vai mesmo me fazer essa desfeita?

- mordendo os cantos da boca, nervosa, ela decidiu aceitar. Ele abriu a porta pela parte de dentro. Quando ela enfim entrou -.