Fanfic: Será que é amor? MyU e AyA | Tema: Rebelde, RBD

Quatro anos depois...

      Quatro anos depois a rotina de Luna consistia em passar os dias de semana com Maite e Christopher, indo para escola e aula de balé e os finais de semana com Mane.

      Maite continuava gravando novelas e ainda sendo considerada uma das melhores atrizes do México. Christopher se dedicava mais a carreira musical, gravando músicas e promovendo seu trabalho.

        Anahí e Poncho estavam felizes no casamento e se programando para ter filhos. Dulce havia casado com Paco um ano depois de Anahí. Sentia-se muito feliz ao lado do marido e se dedicava a música.

       Christian continuava solteiro, mas sempre investindo no trabalho com a música e estrelando uma série do Netflix.

      Na última sexta-feira antes do dia dos pais, Maite foi receber Luna na porta e a viu descer do ônibus escolar com a expressão triste, carregando a mochila.

       - O que foi meu amor? - Maite perguntou preocupada. -  Aconteceu algo na escola?

       - Aconteceu! - Luna mostrou um embrulho e disse com raiva - O presente do dia dos pais! A tia disse que só podia fazer um! Eu felei que tinha dois pais, precisava de dois presentes! Mas ela disse: "é só um".

       - Ah, o que temos aqui? - Maite disse, abrindo o embrulho - Poxa que lindo filha! É esse o presente do dia dos pais?

        - É - disse sentando no chão emburrada - Mas só tenho um... E eu tenho dois pais!

         Maite abriu o presente e viu que era um caderno com vários desenhos feito por Luna na escola. A professora havia enfeitado para dar de presente do Dia dos pais.

          - Hum... já sei! - Maite disse. - E se a gente deixasse esse presente pra você dar para o Mane, e a gente faz outro caderno bem bonito pra você dar pro seu pai Christopher? Você faz uns desenhos bem bonitos e a gente entrega pra ele no dia, o que acha?

          Luna olhou para Maite com os olhinhos brilhando e sorriu.

          - Isso! Vou desenhar agora! - abrindo a mochila com pressa pra pegar o lápis de cor.

           Maite pegou algumas folhas e ficou junto com Luna, vendo fazer vários desenhos no papel enquanto ia falando .

           - Essa sou eu e o papai no parque ... essa sou eu e o papai no circo.... Essa sou eu, você e o papai,...Essa sou eu, o papai, a tia any, o tio poncho... Essa sou eu, você, o papai, a tia jessy, o tio roberto... Essa sou eu e o papai brincando de casinha...- disse desenhando rapidamente, empolgada, em cada folha.

           - Calma meu amor! Desenha devagar... - Maite disse rindo - O papai vai amar, estão todos lindos! Eu vou escrever aqui quem é cada um!

            - Mamãe, escreve aqui bem grande "Papai, eu te amo"?

            - Claro! Mas você assina em baixo.

           Maite escreveu a frase e Luna colocou as letras do seu nome. Como ainda estava aprendendo a escrever, sua letra ainda era trêmula, mas dava para entender que estava escrito o seu nome.  As duas enfeitaram o caderno deixando-o bem colorido.

            - E aí? Ficou bom? - Maite perguntou.

           - Ficou lindo, mamãe!

          - Também achei! O papai vai amar!

        No domingo de manhã cedo, Luna acordou e foi até a cama de Maite.

        - Vamos mamãe, vamos logo!!!! - puxando Maite, para que ela levantasse.

       - Calma meu amor! Estou indo.

        Com o barulho, Christopher acordou, mas Maite deu um beijo em seu rosto.

        - A Luna quer te fazer uma surpresa, por favor, não levanta ainda! - disse sussurrando em seu ouvido.

        Ucker piscou para indicar que havia entendido a mensagem e fingiu continuar dormindo.

        - Vamos Mamãe! Vamos logo! - disse puxando Maite e arrastando-a até a cozinha.

        - Bom, vamos lá! Vamos fazer o café da manhã preferido do papai!

        - Mas eu que quero fazer! - Luna disse.

       - Claro! É você que vai fazer! Bom, vamos cortar as laranjas para fazer o suco! - Maite segurou as mãozinhas de Luna e foi cortando as laranjas, como se a criança que estivesse fazendo.

         Prepararam as frutas, pão, café e suco, exatamente como Christopher gostava. Maite sempre segurava as mãos de Luna para fazer as coisas para o café, para que ela acreditasse que era ela que estava preparando.

           Quando terminaram, Maite levou a bandeja e Luna foi correndo na frente, pulando na cama em cima de Ucker.

        - FELIZ DIA DOS PAIS!!!! - ela disse com animação.

        - Bom dia minha princesa! - abraçando Luna e dando vários beijos - Obrigado!! Olha! O que temos aqui?

        - café da manhã! - ela respondeu.

        - Que gostoso!! - Christopher disse.

        - E a Luna fez tudo sozinha! - Maite sorriu.

       - Sério mesmo?

       - Aham - Luna disse sorrindo orgulhosa.

       - Então, deve estar delicioso!

       - Papai, e esse é o meu presente - Luna entregou o caderno com desenhos.

       - Nossa! Que lindo! - abraçando a filha- Obrigado! Vamos ver... - folheando o caderno

      - Eu que fiz!! - falou com orgulho, novamente.

       - Que desenhos lindos!

       - Essa sou eu, esse é você... essa é a mamãe... essa é a tia Any, esse é você - dizia apontando para cada desenho.

       - Sim, estou vendo! - Christopher disse. - Você é uma artista, filha! Ficaram perfeitos!

      Ao terminar de ver o caderno, Christopher sorriu e pegou Luna no colo.       

     - Muito obrigado, filha! Te amo!- brincando de jogar Luna para o ar.

     - Eu também te amo papai!

      - E eu amo muito vocês dois! 

      A campainha tocou e Luna sorriu ao ouvir o barulho.

       - É o meu pai! - ela disse, saindo correndo para pegar sua mochila.

        Christopher olhou para Maite demonstrando insatisfação.

       - Estava tudo tão bom... - ele suspirou.

       - Mas ela fez uma surpresa linda pra você! - Maite tentou consolá-lo.

       - É, não posso negar que fez... - ele disse olhando o presente novamente.

        - Meu pai já chegou! - Luna entrou no quarto correndo de volta para se despedir de Maite e Christopher - Meu pai chegou!

          - Calma meu amor! - Maite disse. - Ele vai te esperar! Vamos, dá um beijo no papai e eu te levo lá com o Mane!

        - Tchau, filha!

        - Tchau, papai! - dando um beijo em Christopher e  logo, em seguida , correndo enquanto puxava Maite para abrir a porta.

         - Calma, filha! A mamãe está indo!

         Da janela, Christopher viu Luna abraçar Mane entregando o presente de dia dos pais. Não podia negar que ficava triste toda vez que via essa cena. Era sempre a mesma coisa todo fim de semana. Acabava se sentindo mal em ver Luna tão feliz ao lado de Mane.

        Maite voltou e sentou na cama ao seu lado.

         - A Luna está bem agitadinha! - Maite disse.

        - Acho que era animação pra entregar os presentes...

        - É, ela fez com tanto carinho! -Maite sorriu;

       Christopher ficou em silêncio refletindo e Maite deu um sorriso, passando a mão em seus cabelos.

       - Amor...não fica assim, vai! - Maite disse. - Ela te ama também! Toda semana você fica mal por vê-la feliz, mas poxa, ela te ama tanto!

       - Eu sei, mas é um ciúmes estranho. Acho que é como se você me tratasse muito bem, mas eu soubesse q você tem outro marido! Acho que é uma sensação parecida! Pode ser que para o Mane seja até pior vê-la me chamando de pai, mas eu não me sinto confortável com a situação.

       - É uma situação ruim mesmo, mas pensa na felicidade dela! Ela está super feliz com você e com ele também...

        - É... - ele disse sem se animar muito.

       De tarde, quando Christopher foi para o ensaio no estúdio, Maite aproveitou que estava sozinha para estudar os textos da novela que atuava. Já era quase de noite, quando ouviu a campainha e surpreendeu-se ao ver Anahí.

       - Que surpresa boa, Any! - Maite disse.  - Eu achava que era a Luna chegando!

       - Ah, desculpa vir sem avisar... É que me passou pela cabeça e vim aqui!

        - Veio matar saudade? - Maite rindo.

         - Lógico! - Anahí brincou - Poxa! Mas também queria ver minha princesinha! Ela está com o Mane?

         - É, foi passar o dia dos pais com ele! Daqui a pouco ela está de volta!

         - E o Ucker? Ficou mal por ela não ter ficado aqui?

         - Com certeza! Ele sempre fica!

         - Imagino! - Anahí suspirou.

         - Ela fez um presente pra ele com tanto carinho. Olha! - mostrando o caderno - Fez um café da manhã pra levar na cama...

          - A Luna é super carinhosa, né? É uma fofa essa menina!

          - Nossa! Muito! E ela morre de amores pelo Ucker, só que ele fica com ciúmes do Mane com ela!

          -  Deve ser difícil, Mai!

          - Com certeza, é! - Maite suspirou.

          - Fico imaginando como é pra Luna! Será que é muita confusão na cabeça dela? - Anahí refletiu.

         - Ela até tem uma organização boa pra uma garota de quatro anos! - Maite disse rindo - Chama o Ucker de "papai" e o Mane de "meu pai"

         - Esse "MEU pai" deve torturar o Ucker!

        - Ah, mas nem deveria! "Papai" é muito mais carinhoso que "meu pai". - Maite observou.  - Eu prefiro ser chamada de "mamãe" do que "minha mãe"

         - É, nisso você tem razão...

          Maite bocejou e deu uma leve espreguiçada.

        - Ai amiga, você deve estar super cansada, não é? - Anahí disse. - Me desculpe ter incomodado assim...

        - E desde quando você incomoda, Any? - disse bocejando mais uma vez- Eu só estou cansada porque a Luna me acordou cedo e eu estava passando os textos da novela... Mas não sei, eu tenho andado cansada esses dias. Acho que a Luna está tão agitada que eu não estou aguentando o ritmo dela

         - A Luna não é agitada, ela é só intensa e animada que nem a tia! - Anahí sorriu.

         - É, deve ter puxado isso de você! - Maite sorriu. 

         - Eu tenho andado cansada também, mas.... tenho um motivo! - disse sorrindo

         - Hum... Qual?? - Maite perguntou curiosa.

      Quando Anahí ia responder, alguém tocou a campainha desesperadamente. 

        - Mamãaae! Eu cheguei!! Mamãaee!! - Luna gritou do lado de fora.

        - Que bom! - Anahí disse. - Ela chegou!

       - Olha a animação chegando - Maite disse rindo.

        - Com certeza é a alegria da casa!

       Maite foi abrir a porta e Luna pulou em seus braços dando um abraço apertado.

        - Que saudade, mamãe!!

        - Eu também, meu amorzinho! Se divertiu com seu pai?

         - Sim, olha o que meu pai me deu! - mostrando uma boneca em suas mãos,

         - Que linda! - disse vendo o boneca e logo após se virando para Mane - Você sempre acostumando ela mal, hein? Presentes fora de época...

         - É só um presentinho! - Mane sorriu.

         - É só um presentinho, mamãe!

         Os dois riram e Luna abraçou mais forte a boneca.

        - Pronto, já acostumou! - Maite balançou a cabeça.

        - Bom, filhinha, tenho que ir! Dá um beijo aqui!

        - Tchau, pai! Te amo!

        - Também te amo querida! Se divirta bastante com a boneca!

        Luna abraçou Mane e ficou dando tchau com a mão até ele ir embora.

        - Olha quem está lá dentro te esperando! - Maite disse.

       - Tia Any! - disse ao vê-la sentada no sofá.

        Luna correu até Anahí e a abraçou.

        - Como está a minha princesa mais linda? - dando vários beijos e fazendo cócegas ao mesmo tempo, fazendo Luna rir.

       - Tia!! Olha a boneca que meu pai me deu! - Luna mostrou a boneca para Anahí.

       - Que linda! Já tem nome?

       - hum... - Luna olhou para cima, pensando em algum nome para dar para  boneca. - Sara!

       - Lindo nome também! Bom, mas a tia Any também trouxe presentes... - tirando um presente da bolsa.

        - Eeeeeeee!! Obrigada tia Any!!- abrindo o presente animada.

       - Ai não! - Maite colocou a mão na testa - Mais uma! Vocês estragam ela demais!

        - É só um presentinho, mamãe! - Luna repetiu a frase que havia aprendido com Mane.

       - Pronto! Agora está programada já!

       Anahí começou rir

        - É só uma lembrancinha, Mai! Não vai estragar nada!

        - Lápis de cor!!!! - Luna mostrou animada. - Olha mamãe!! Lápis de cor!! Agora eu posso fazer mais desenhos pro papai!

        - Ele vai amar! Com certeza!

        - E pra tia Any? - Anahí perguntou. - Não tem desenho?

        - Tem!! vou fazer agora! - indo correndo pegar folha para desenhar.

           Luna correu para pegar a folha e voltou com uma grande quantidade de papel. Jogou no chão e sentou para começar a desenhar.

          - Filha! Quanta folha! Isso é exagero! 

         - Eu preciso de muitas, mamãe. Vou fazer muitos desenhos! Pra você, pra tia Any, pro papai, pro meu pai, pra dinda...

          - Sua dinda nem está aqui! Eu não acho que ela mereça desenho também! - piscando para Maite.

          - Mas a mamãe guarda. E quando ela vier aqui, eu entrego pra ela. - disse enquanto desenhava.

          - Nem pense em falar mal da Jessy perto dela que a Luna a defende com unhas e dentes - Maite disse rindo.

         - Hum... - Anahí levantou a sobrancelha - Espero que você desenhe pra mim também quando estiver com ela.

        - Desenho...desenho... - disse entretida na pintura sem olhar para Anahí.

        - Não cria rancor no coraçãozinho da Luna vai, Any...

        - Estou só brincando, Mai! - indo se sentar ao lado de Luna no chão. - É porque eu amo muito minha princesinha!

         Anahí abraçou Luna e começou a fazer cosquinhas nela. 

         - Aaiii tiaa! - dizia rindo

        Luna pegou a folha no chão e entregou para Anahí.

         - Tó! Esse é seu! - entregando uma folha com vários desenhos.

         - Que lindo!

         - E esse é pra dinda- desenhando em outra folha - Vou desenhar pro meu pai... pro papai...  pra mamãe... 

         - Ih, isso vai longe...  - Maite riu. - Pelo tanto de folha que tem aí tem desenho pra todo mundo! - rindo

          - Ah, mas eu vou querer todos os meus! Vou guardar em casa! - Anahí disse.

          - Tá! Vou fazer bastante pra você guardar!

          - Ai Any... - rindo - Mas me diga, o que você ia contar?

           - Ah, lógico! Então...  - Anhaí sorriu.  - A novidade é que a Luna vai ganhar um priminho!!

          Maite arregalou os olhos surpresa.

         - Sério?? Que lindo Any!!! - abraçando a amiga e pegando em sua mão - De quantos meses você já está?

         - Três!

         - Primo? Que primo? - Luna perguntou.

         - Aqui - colocando a mãozinha de Luna em sua barriga - A tia está gravida, então tem um bebezinho aqui dentro da tia, que ainda é muito pequenininho. Mas ele vai crescer aqui dentro e quando estiver no tamanho de um bebezinho assim - indicando o tamanho com as mãos - Ele vai vir pra brincar com a gente.

          - Sério? - com os olhos brilhando de curiosidade - Vai vir brincar comigo, com o Santi e o Patito?

           - Aham! E com a Ana Paula!

           - A Ana Paula não tia, ela é muito chata!

           - Luna! - Maite repreendeu. - Não fala assim dela! Ela é sua amiguinha!

           - Não é não... - Luna balançou a cabeça. -  Ela é muito chata!

          - É porque a Ana Paula já está maiorzinha e quer brincar com amigas da idade dela! Mas você, Patito e o Santi vão brincar com o bebê quando ele nascer, e vão ensinar todas as coisas legais pra ele!

          - Mas que lindo, Any!- Maite disse. - Parabéns! E o Ponchito? Está todo bobo?

           - Com certeza! - Anahí sorriu. - Já comprou várias coisas pro bebê. Soubemos ontem e ele já encheu a casa - rindo.

            - Imagino! O Ucker vai ficar super contente com a noticia!

            - Eu vou esperá-lo pra contar pra ele! Será que ele demora?

            - Não deve demorar, não... Mas e aí? Como você descobriu?

           - Ah, pelo sono assim que nem você... Era um cansaço muito, muito grande! E eu não me esforçava tanto, não tinha o que porquê de me cansar desse jeito!

           - É, sinto um cansaço assim, mas você pode perceber que com essa animação da Luna é difícil ter a energia pra acompanhar o ritmo dela... - rindo.

            - Com certeza! Eu também comecei a sentir os seios doloridos. Meu corpo inchado, na verdade, mas os seios principalmente. Depois percebi que eles estavam mais... escuros? sabe? Na mesma hora já pensei que fosse... Bom, aí veio os enjoos, náuseas, dores de cabeça...essas coisas que só ajudam a confirmar...

          Maite se calou por um momento como se estivesse refletindo.

          - Não vai me dizer que... - disse surpresa animadamente - Você também está sentindo isso?

          - Não, não... - Maite ainda estava pensando - É que, com a Luna eu percebi algumas coisas, acho que enjoo, tontura, mudava muito meu humor... Mas não tudo isso que você disse. Só que... - disse sem acreditar que pudesse ser algo - Ultimamente algumas coisas tem acontecido... e meu seio está dolorido...

            - SÉRIO??? -disse animada - Maite! Você deve estar grávida!!!!

            - Shhhh!!!!! - indicando para falar baixo por causa de Luna, que no momento estava entretida demais desenhando. - Não! Não pode ser... o Christopher não pode...

            - E se puder? Lembra? Existe a chance, ainda que mínima...

              - É impossível! Está tudo normal de resto, não tive atraso menstrual, está tudo normal...

             -Tem gente que menstrua normal! Vamos comprar um teste e ver! - disse empolgada.

            - Não, Any... É impossível!

           Ouviram o barulho de Ucker abrir a porta e Maite se assustou.

           - Por favor, não comenta essa hipótese com o Ucker! Não quero que ele se iluda e depois não seja nada!

         - Mas promete que amanhã vamos fazer o teste?

         - Prometo! Agora não fala nada, por favor!

          - Ok! - disse apertando a mão da amiga demonstrando animação.

          De repente vieram mil pensamentos na cabeça de Maite, ela nunca havia pensando na possibilidade de um dia conseguir ter filhos com Christopher. Apesar de ser um grande desejo seu, não gostava de pensar nessa possibilidade com medo de que não acontecesse e se frustrasse, ou que pior ainda, passasse essa frustração para Christopher. Então sempre preferiu não se iludir e viver somente a realidade que sabia que era possível.

          No entanto, era obvio que aqueles sintomas davam a esperança do sonho se tornar realidade. Só não queria levantar a hipótese para Christopher e depois vê-lo sofrer se fosse apenas um equívoco. Para preservar também seus próprios sentimentos, preferia se animar somente quando soubesse o resultado.