Fanfic: ღ♮╣≈QuE cHoRo pOr Ti≈╠ ♮ღ

PARTE II

 Dulce agarrou o celular vacilante, depois de quatro anos sem ter nenhum contato com ele, agora precisava dele, era humilhante demais... Mas não tinha outra saia, nunca conseguiu apagar da mente aquele número de telefone tão familiar, era um número particular onde só as pessoas mais importantes tinham contato, na época em que ele lhe deu o número se sentiu honrada, agora torcia para q o número não tivesse mudado, discou os oito números e em alguns minutos ouviu do outro lado uma voz rouca q já conhecia muito bem, sem poder evitar sentiu um calafrio na boca do estomago tentou controlar a ansiedade...

Memo- Tem alguém na linha?

Só voltou a realidade depois daquela fala, porém não sabia o q falar, olhou para Guillermo q sussurrava para q falasse logo, tomou toda sua coragem e... Desligou... 

Memo- O que você fez Dulce? –Perguntou Guillermo aflito

Dul- Não posso Memo, é muito humilhante...

Memo- Então eu já vou Dulce... –Disse amargurado – Te vejo no céu! –e saiu batendo a porta

Dul- Acho que nos veremos é no inferno mesmo... – disse se jogando no sofá – Que coisa estranha, ele arranja as confusões e joga a culpa pra cima de mim...

  Levantou-se do sofá e foi tomar um banho, logo já estava deitada em sua cama na esperança de conseguir pegar no sono, porém rolou de um lado para o outro até o dia amanhecer, obrigou-se a levantar tomou um banho comeu alguma coisa e partiu para o trabalho...

Normalmente era Marie quem abria a floricultura, mas como hoje ela tinha uma consulta a encarregada de abrir a pequena, mas bem movimentada loja era Dulce, pegou a chave e entrou pelos fundos na intenção de antes de abrir poder dar uma ultima arrumada como de costume, abriu a porta e ao acender a luz teve uma grande surpresa, q quase a fez desmaiar, sua loja se encontrava toda revirada, vasos com flores quebrados flores despedaçadas, laços de fitas jogados completando a bagunça...

 A primeira coisa que veio em sua mente foi “fomos roubados”, mas ao constatar na caixa registradora constatou que os 300 reais estavam lá intactos... “Qual era mesmo o sentido de entrar numa loja e não levar nada?” arrependeu-se piamente de ter se questionado, pois logo a resposta surgiu silenciosamente e dolorosamente o carrinho, suporte para plantas, a atingiu calculadamente a fazendo cair no chão, a dor foi instantânea, Dulce muito assustada tentou levantar-se, porém foi impedida diante dos sapatos muito gastos que vira, o dono dos sapatos abaixou-se e falou-lhe ao ouvido:

...-Diga ao seu protegido que isso é apenas um aviso, coisas piores aconteceram caso ele não pague o que deve provavelmente nos veremos em breve, então direi apenas um “até logo” gracinha!

O homem saiu pela porta dos fundos deixando Dulce perdida e assustada, levantou-se devagar sentindo dores em todas as partes de seu corpo, e mais que imediatamente procurou seu celular, discou um número rápido, e logo foi atendida:

Chris- Uckermann falando...

Dul- Christopher aqui é Dulce... –excitou em falar, porém estava muito assustada para pensar em humilhação

Chris- Ora, ora! Se não é a senhorita nunca cumpro com minha palavra! –disse em tom zombeteiro

Dul- Christopher, por favor, deixe o sarcasmo de lado ok?

Chris- O que você quer senhorita Saviñon? –falou em tom seco

Dul- Eu... Eu...

Chris- Será que dá para parar de gaguejar? –falou impaciente

Dul- Ok, eu preciso da sua ajuda... –falou rasgado temendo não conseguir falar nunca

Chris- Não me diga! –ouviu-se um riso irônico em sua voz ­­­­­­­­­­­­­­­–Então quer dizer que precisa da minha ajuda?

Dul- Sim, teria um minuto pra mim?

Chris- Nem um minuto, e nem um segundo, desculpe, mas tenho uma reunião nesse instante, foi muito bom falar com você, tenho um bom dia... –e desligou o telefone...