Fanfics Brasil - 1 No Ritmo do Amor

Fanfic: No Ritmo do Amor | Tema: Portiñon, AyD.


Capítulo: 1

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Dulce...


Copacabana... 23:59h...


- Nove...Oito...Sete...Seis...Cinco...Quatro...Três...Dois...Um... – Abracei ucker, e logo fomos agarrados por Maite e Poncho... Corremos os quatro pra beira da praia, calçados nas mãos, pés na água... Os quatro de mãos dadas numa corrente humana. Os olhos vidrados na magia que se propagava no céu... Literalmente fascinados... Hipnotizados, por aproximadamente vinte minutos... Os fogos explodindo... Eram tantas luzes misturadas, colorindo o céu, e aquecendo os nossos corações com a esperança de dias melhores... ucker ergueu as mãos para o alto... Esse gesto foi repetido por nós tres. - Feliz ano novo! – Gritou Poncho, logo tomou Maite nos braços, suspendendo-a da água, e beijou-a com paixão. - Vem cá, ucker! – Puxei meu irmão ucker para um abraço...Aproximei-me do seu ouvido.. – Paz, cara! Muita paz! – Disse cheia de esperança no coração e lágrimas nos olhos. Sempre me emociono no Reveillon, embora todos os anos façamos a mesma coisa. Sempre passamos a virada do ano na praia, mais precisamente, assistindo ao espetáculo oferecido por Copacabana, e é sempre como se fosse a primeira vez, a emoção é sempre a mesma... - Paz Dulce! – Disse Ucker também emocionado. - Felicidade, mana! – Gritou no meu ouvido... Acho que ele queria me deixar surda, mas, isso não importa, né? Não no Reveillon.


- Batismo... Batismo... Batismo... – Gritava Poncho enquanto nos empurrava para a água. Isso era tradição, sabe? Todos os anos mergulhávamos no mar depois da meia noite, chamávamos carinhosamente de “batismo”. Desde meus dez anos de idade jogávamos uns aos outros no mar, foi uma brincadeira de ucker. Eu explico melhor: meu irmão ucker, havia ido ao batizado de um tio nosso que se convertera na religião evangélica, não sei bem como funciona, mas, ucker chegou em casa fascinado, “dizendo que haviam mergulhado nosso tio numa imensa piscina de vidro”, palavras que usou na época, desde então, ele sugeriu que nós fizéssemos isso na praia, mas precisamente no Reveillon, era como nascer novamente todos os anos... Não sei se dava sorte, mas, a intenção era que desse. Saímos da água ainda brincando um com o outro... Poncho e Maite ainda de mãos dadas... Era tão bom ver aqueles dois, eram uma casal tão feliz, apaixonados... Cúmplices... Inegavelmente almas gêmeas... Eu tô dizendo isso, mas... Será que existe mesmo esse negócio de almas gêmeas? Encontrava-me distraída pensando no amor daqueles dois quando Ucker veio correndo e empurrou-me... Não estava preparada, acabei caindo e rolando na areia... Nossa! Grudou areia na minha roupa molhada, nos meus cabelos... Não fiquei irritada se vocês querem saber, tudo era festa! E fazia parte da festa as brincadeiras do meu irmão do meio. Só pra vocês entenderem melhor: eu era a mais nova com vinte três anos, Ucker tinha vinte cinco, e Poncho vinte sete. Viram? De dois em dois anos meus pais faziam filhos. - Vai ter volta, Ucker! – Disse enquanto voltava para o mar, teria que mergulhar novamente para retirar a areia do corpo... Eu ainda estava sorrindo da brincadeira de Ucker quando vi uma menina cair de joelhos na beira do mar. Será que ela estava passando mal? Sai correndo para ver o que estava acontecendo... Segurei seu braço... - Você está bem? – Disse já ajoelhada ao lado dela. - Tudo... Bem... Sim... – Disse agora me olhando de frente, nitidamente estarrecida com a minha preocupação e principalmente com a minha abordagem. Acho que a assustei, na verdade, não acho, tenho certeza. - Pensei... Pensei que você estivesse passando mal... – Disse, logo a olhei nos olhos – Nossa! São tão verdes! – Pensei. - Estava só fazendo um pedido – Disse e levantou-se devagar... Limpou a areia dos joelhos... - Que mulher linda! – Pensei, sem notar que eu ainda estava de joelhos, na verdade, se vocês tivessem visto, diriam que eu estava ajoe lhada aos pés dela, e sabe? Não seria nada ruim ficar aos pés dela, a mulher era uma morena maravilhosa... Meu Deus! Marquinha de biquíni a mostra, cabelos lisos e negros abaixo dos ombros, e levemente ondulados nas pontas... Trajava um vestidinho branco sem alças, deixando o colo nu, o tecido era leve, e deixava bem visível as formas perfeitas do seu corpo... Aqueles lábios brilhantes bem delineados, aqueles olhos verdes... Será que essa mulher é real? - Levanta menina! – Disse. Levantei-me de sobressalto... Comecei a bater a areia que estava grudada na camiseta e na minha bermuda... - Você caiu? – Continuou ela, referindo-se a areia que estava grudada em mim. - Meu irmão... Ele me jogou na água... Depois na areia... – Disse e sorri sem graça. - Tem certeza que é seu irmão? Não seria seu inimigo? – Disse sarcástica. - Dulce Maria – Estendi minha mão. - Anahi – Disse e apertou minha mão estendida. - Dulce! – Gritou Ucker de longe – Show da Ivete, vem logo! Gritou ele.  - Acho que seu irmão está impaciente, já pensou se agora ele resolve te afogar? – Disse e sorriu. Um sorriso diga-se de passagem... Perfeito! Sorri também, não sorri do comentário dela, mas sim daquele jeitinho que ela tinha de menina levada, daquele sorriso ingênuo que despontou dos seus lábios, daqueles olhos... Misteriosos que me fascinaram logo de cara. - Quer vir com a gente assistir ao show? Perguntei. - Não, obrigada – Fitou o céu, depois voltou o olhar para mim – Ainda trabalho hoje. Ela finalizou. - Você está bem mesmo?  - Dulce! – Continuou Ucker gritando. Quase mandei-o a merda! Tinha que ficar gritando daquele jeito? - Estou bem sim, não se preocupe – Disse e foi caminhando em direção a Orla... Fui atrás dela...  - Te vejo de novo? – Puxei o seu braço, impedindo-a que desse novos passos - Onde eu te encontro Anahi? – Pronto! “apertei o automático”. Bom, vocês ainda vão ouvir muito essa expressão, pois sempre que ajo sem pensar... Por impulso, sabe? Digo isso: “apertei o automático”. Anahi olhou para minha mão aprisionando o braço dela... Soltei-a imediatamente... Vai que a garota pensa que eu sou doida, né? - Pode me encontrar... Nos classificados – Disse irônica e sorriu também irônica, logo voltou a caminhar na areia – Tchau Dulce Maria. Bom show! – Disse e acenou pra mim. - Tchau... Anahi... – Fiquei olhando-a se afastar... Eu estava imóvel... Em transe... Só voltei a si, depois que Ucker me abraçou por trás e fez cócegas na minha barriga. Ninguém merece cócegas na barriga, né?  - Quem é ela? – Disse curioso. - Anahi! – Apertei o automático – Acabei de conhecer. Cloncluí. - E aí? Rola ou não rola? - Acho que não rola... Nem peguei o telefone dela – Disse frustrada. - Que vacilo, Dulcinha! – Deu um tapinha no meu ombro – Gata ela! Muito gata! – Disse empolgado. - Nem me deu idéia – Aproveitei a distração de Ucker para empurrá-lo na areia... Empurrei e corri... Meu irmão levantou-se depressa e começou a correr atrás de mim – Mais rápido Ucker! – Gritei olhando pra trás - Quero ver as pernas da Ivete! – Concluí feliz da vida, que pernas essa mulher tem!


Chegamos em casa às seis da manhã... Passei pelo quarto de mamãe... A porta só estava encostada, entrei silenciosamente... - Feliz ano novo, mãe! – Disse baixinho... Ela não ouviu, estava num sono profundo... Olhei pro criado mudo... Remédio pra dormir... Desde que meu pai faleceu há dois anos, minha mãe não comemorava nem Natal, nem Reveillon... Vive se entupindo daqueles comprimidos para dormir, e todos os dias conversava com a fotografia do meu pai que fica na cabeceira da sua cama... No armário, ela mantém intactas as roupas preferidas do meu pai... Pra gente isso é uma tortura, foi uma mudança muito radical, nossos pais adoravam comemorar datas especiais... Mamãe sempre foi a pessoa mais alegre da família, quando éramos crianças, nos proibia de dormir antes da meia noite, e a surpreendi duas vezes se vestindo de papai Noel embaixo da escada na antiga casa que morávamos. E agora... Ela estava tão distante de nós... Puxei a porta do quarto dela e encostei.


 



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Autor(a): portinon19

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Primeiro dia do ano... Tomei um banho e fiquei pensando na vida... Desde que meu pai faleceu, nossa vida não era fácil, tínhamos que ajudar nas despesas da casa... Minha mãe era secretária num escritório de arquitetura, mas, há dois meses estava afastada por motivo doença: estava com depressão... Poncho era super ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • dmportinon Postado em 13/01/2015 - 02:48:14

    Ah não para não, posta mais..

  • littleana Postado em 04/01/2015 - 16:57:38

    Posta mais pfvr

  • flavianaperroni Postado em 04/01/2015 - 04:27:05

    Leitora nova. Ó/ Posta mais por favor não pare de postar

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 02/01/2015 - 16:06:32

    Côtinua amoree <3 Quero mais :-) Posta mais!

  • jason Postado em 01/01/2015 - 13:51:09

    não vai postar não?

  • portinon19 Postado em 30/12/2014 - 16:46:03

    Mais tarde vou postar sim girl's hehe. Vou postar a mais.. amanha viajo e dps so dia 2 kk.

  • dyas Postado em 30/12/2014 - 11:04:40

    Aguardando mais capitulos. Continua s2

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 30/12/2014 - 00:15:22

    Vai postar mais amanhã néh? <3

  • portinon19 Postado em 29/12/2014 - 19:53:46

    hahah tenho leitoras o/ dmportinon e dyas, siim esta web é muito linda! Sou apaixonada por ela kk. Anymaniecahastalamuerte.. Eu acompanho a sua e adoro ela! Continue postando ;)

  • dmportinon Postado em 29/12/2014 - 18:17:55

    Já li essa, e é muito boa, que bom que ta postando de novo! Posta mais.


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