Fanfics Brasil - 15 Capitulo Acaso do Destino

Fanfic: Acaso do Destino | Tema: Levyrroni


Capítulo: 15 Capitulo

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Oi Queridas!... Boa Noite. Novos Capitulos Postados!... Bjs 


 


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William rompeu o silêncio.


 WLevy — E quanto à diversão?


 Ela não logrou responder. A cabeça girava. Sentiu-se corajosa durante o jantar, tanto que ficou entorpecida, mas o torpor passou e todos os medos retornaram. — Mudou de ideia Bambina? — perguntou Will baixinho.


 MPerroni—  Sim, ou quase.  Pois, bem no fundo, William e a sexualidade dele assustaram-na. Queria um caso, mas nos seus termos. Um relacionamento que pudesse controlar, todavia se mal controlara o diálogo com Will, como controlaria o que acontecesse no quarto?


 WLevy — Meu hotel fica na esquina. anunciou ele, voltando para a calçada. — Lá coloco você num táxi.


 Sentiu-se aturdida, mas não pronta para ser despachada para casa.


 MPerroni—  Não estou fugindo apavorada.


 Os olhos de Will cintilaram na escuridão.


 WLevy— Não falei que estava.


 MPerroni—  Então por que o táxi?  Empinou o queixo, sorriu. — Ainda não vi a decoração do seu quarto de hotel. Então ela realmente faria isso.  William não estava acreditando ela era a sua noiva, sua princesa, sua prometida e estava agindo como uma qualquer. Mas pagaria pra ver até aonde ela seria capaz de ir. William bateu a porta da suíte e observou Maite. Ficaram à meia-luz. Contudo Maite mostrou-se despreocupada.  Não suportou pensar que ela fazia esse tipo de coisa com frequência. Queria acreditar que não era promíscua, ou leviana, toda­via conheceram-se hoje e aqui estava ela, a sós com ele em um quarto de hotel às duas da manhã. Sim, ele convidou-a. Porém tratou-se de uma armadilha  para testar-lhe a moral que, embora infame, foi necessária. Precisava saber. O casamento seria dali a três semanas. Como ela podia se comportar assim? Se não era fiel antes do casamento, por que seria fiel depois? Conhecera aristocratas que, como Maite, não conseguiam ser fiéis. Belas mulheres - modelos, socialites, princesas - que não se satisfaziam com um  homem só. Sabia como eram; devassas. O quanto tais desejos insaciáveis magoavam todos os que as cerca­vam.


 WLevy—  Quer alguma coisa do bar? — ofereceu. — Champanhe, vinho?


 MPerroni—  Agora não, obrigada. Percebeu a tensão na voz dela, e por um instante sentiu esperança. Alívio. Talvez voltasse atrás. Queria que ela fosse uma mu­lher controlada, em vez de refém dos próprios caprichos. Entretanto Maite deu-lhe as costas, e examinou a suíte - a elegância discreta do aposento caramelo e bronze decorado com an­tiguidades valiosas, e o cortinado de seda na janela, emoldurando o panorama noturno. —  Você tem uma ótima vista. disse ela. Ele contemplou o rio, as luzes delineando um barco a vapor que passava. À luz do dia, os velhos barcos com rococós vitorianos lembravam bolos de casamento em miniatura. O cinismo corroeu-lhe o coração. Não haveria mais bolo de ca­samento. Não haveria casamento nenhum.


 WLevy— A água possui certa energia. acrescentou ela, ainda observando o rio.  — Não me imagino vivendo sem vista para a água. Acho que a minha vida foi marcada por marés, tempestades. Maite espiou-o por cima do ombro.


 MPerroni—  Mas não tinha nada disso onde morava, não é?


 Ele obrigou-se a responder.


 WLevy—  Tinha sim.


 Will não queria mais conversar sobre o mundo dele. Se ela não seria parte do seu futuro, não precisava conhecer seu passado. Abriu o frigobar, e tirou uma garrafa de água mineral. Tomou um gole, depois outro, mas a água gelada não lhe esfriou o ânimo. Ou melhor, o desejo. Ele a queria. E esse era o pior insulto de todos. Não entendia como podia sentir raiva e indignação, e permanecer tão atraído. Passara por isso antes, jurou que jamais seria enganado por outra mulher desesperada. E mesmo assim aqui estava ele, incapaz de agir. Pensou que desposaria a princesa inocente, lembrou a conversa com o Rei Remi, avô de Maite, enxergou o envelope com a folha dourada, o dossiê compilado pelos secretários palacianos de Londres, revisado pelo seu próprio pessoal.  Recordava cada palavra. Cada frase. A Princesa Maite Perroni, filha caçula do Príncipe Julian, foi ofuscada pelas ambiciosas irmãs mais velhas. Embora assaz ins­truída, e musicalmente talentosa, a Princesa Maite é a menos ex­trovertida das três. Tomou outro gole. A princesa ainda não namora, preferindo a companhia dos pa­rentes aos socialites da mesma idade. Will baixou a garrafa com uma pancada. Maite fitou-o pasma.


 MPerroni—  Você está muito quieto.


 WLevy—  Só pensando.  E avançou na direção dela, repulsa, desejo, misturados de emoções. Notou um lampejo de co­moção nos olhos. Estava assustada, pensou, e sentiu um aperto no peito. Não queria assustá-la, porém não que­ria que se comportasse estupidamente, tampouco. A vida é dura, até cruel, e confiança é difícil de encontrar. crescera ignorando o que era confiança, carente de estabilida­de... normalidade - e tudo foi-lhe negado. O pai andava tão an­sioso para livrar-se da mãe que, quando o divórcio saiu, livrou-se de Will também. Que piada! Will estudou a face pálida de Maite. Não a compreendia, mas uma coisa sabia: não desposaria uma mulher imatura.  Pousando as mãos nos ombros dela, Will conteve as emoções conflitantes, dividido entre enxotá-la ou atirá-la na cama. Queria abraçar, tocá-la. Todavia ela era a última mulher com quem viria a se casar. Nunca confiaria nela.  Amaldiçoou o noivado arranjado e inclusive a si mesmo. Acaso conhecesse Maite, investigaria seus antecedentes com maior rigor. Telefonaria para o avô dela de manhã. Para o próprio pai, os se­cretários palacianos. Poderiam divulgar a notícia para a imprensa como bem entendessem. Will apenas queria aquilo acabado, e logo.


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): maralevyrroni

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      Tudo parecia normal e estranho em um só tempo, pensou Maite, aprisionada pelas mãos de Will. A atração entre ambos era tan­gível. Ansiava por ele, e sabia que a desejava, estava nos seus olhos, no toque... MPerroni—  Esses pensamentos parecem muito sérios - murmurou. WLevy—  Sim. &n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • silveria27 Postado em 23/11/2016 - 11:31:09

    Puxa! Gostaria tantobque vc terminasse essa fic

  • crisjhessi Postado em 03/05/2016 - 01:05:13

    eiiiiiiii sumida vai terminar não?

  • marcellabeorleg Postado em 30/03/2016 - 11:09:00

    Poxa tem muito tempo que ela nao posta sera que ela esqueceu a senha ou o login?

  • pansterperroni Postado em 19/07/2015 - 12:35:42

    CADE VC FLOR?

  • ikemy Postado em 25/05/2015 - 19:16:50

    Continua!!!

  • pansterperroni Postado em 21/05/2015 - 02:21:18

    Continuaaaaa

  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:24:57

    ai to anciosa continua quero ver o que a may vai responder

  • silveria27 Postado em 21/04/2015 - 18:20:32

    Fico super feliz em ver que voltou a postar.

  • jessmariana Postado em 13/04/2015 - 19:35:56

    Ainda bem que vc volto eu amei os capitulos :-) continua!!!!!

  • cats_levyrroni Postado em 12/04/2015 - 17:59:17

    Ainda bem q voltou já estava morrendo d sdds e de curiodade tmb!! Loquinha para saber o q acontecerá nos próximos cap e espero q n demore para postar pq n quero ficar mais ansiosa do q antes, acabou numa parte bem interessante só quero ver o q vai rolar nessa conversa


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