Fanfic: Acaso do Destino | Tema: Levyrroni

Ao contrário, casar-se-ia com um desconhecido porque ele era rico e ela, não.

WLevy— Acaso mudou de idéia...?

A voz de Will distraiu-a da vida à sua espera na Europa. A vida para a qual retornaria amanhã. Restava-lhe apenas essa noite. Faria amor com Will porque queria fazer amor.

MPerroni— Nada mudou. Apreensiva, Maite abriu o sutiã, baixando o tecido delicado pe­los ombros e seios. Em silêncio repetiu, quero fazer amor porque é a última coisa que posso decidir por mim mesma. De olhos turvos, William uniu-se a ela na cama.

Ela prendeu a respiração conforme ele avançou, aconchegan­do-se nas suas pernas. Sequer a tocara ainda, mas pôde sentir-lhe a tepidez. Então era isso, pensou, a realidade.  E com ele tão altivo, ameaçador sobre si, duvidou da própria competência para levar isso adiante. O que entendia sobre fazer amor? Sobre corpos masculinos? Cerrou os olhos enquanto as mãos dele posicionaram-se nas suas coxas, a pressão rigorosa. Dominadora.

WLevy— Então — disse ele, as mãos subindo tão devagar pelas coxas que irradiavam torrentes de sensação por toda parte. — Creio que está protegida?

MPerroni— Protegida? Ela esqueceu tudo nesse aspecto. —Ah, certo. Sim. Tenho um... preservativo... na bolsa.

WLevy— Sempre carrega os seus?

MPerroni—  Não, ao menos, até hoje, não. Mas hoje retirou um do dispensá­rio no banheiro feminino da boate. Por via das dúvidas.

WLevy— Pensei que eu...que, devia — gaguejou, porém ele não falou nada. — Sabe, tomar precauções. —  Como deveria — respondeu, apanhando um nécessaire de couro na mesinha-de-cabeceira. — Mas tenho os meus. Colocou o pacote na cama, e beijou-lhe o ombro. Os mamilos enrijeceram, os seios arfavam. Os lábios trilharam o pescoço, lenta, muito lentamente. - Dispa-me - disse ele.

MPerroni—  Despir você?

WLevy—  Sim. Maite sentiu-se demasiado exposta, os seios desnudos, o cabelo solto, nua exceto pela calcinha minúscula. Porém forçou-se a ignorar a nudez, a pensar apenas nele. Aproximando-se mais, inalou o perfume de sândalo, concentrada no calor sedutor do corpo dele. Ignorando o tremor das mãos, concentrou a visão no primeiro botão da camisa. Determi­nada, desabotoou-o, e depois o seguinte. A que percebesse, ambos estavam nus e ela jazia debaixo dele. Sentiu-se um pouquinho boba, e muito inexperiente quando ele acariciou-lhe o corpo, dos seios aos quadris. Maite estreme­ceu, os mamilos despontaram. —  Nada aconteceu ainda - disse ele, espreguiçando-se.

MPerroni—  Sou tão pouco atraente assim? Não te agrado?

Ele emitiu um ruído, meio risada, meio rosnado.

WLevy—  Você é atraente demais. Linda muito linda e me agrada mais do que deveria!...