Fanfics Brasil - 2º Capitulo Acaso do Destino

Fanfic: Acaso do Destino | Tema: Levyrroni


Capítulo: 2º Capitulo

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 Itália, 11 meses mais tarde


 WLevy— Aceita um drinque, Senhorita?


A pergunta, proferida por uma distinta voz masculina, arrepiou Maite. Vozes assim só resultam de anos de poder. De posições de autoridade, do tipo que ela abandonou em Londres.  Maite virou-se relutante, reconhecendo-o pela voz.


Era ele.


O sujeito sentado na primeira fila, à esquerda do palco. Que a noite inteira distraiu-a com o olhar arrebatador. Por duas vezes ela se perdeu no meio da canção. Permaneceu absolutamente desmemoriada sob os refletores. Jamais vislum­brou um abismo negro na platéia sem saber o que fazia com o mi­crofone. Contudo discernira um rosto, um homem, e o vívido interesse cativou-a. De perto, ele a fez sentir-se nua com apenas um olhar. Nunca se aborreceu por vestir-se de forma sensual no palco, mas pelo escrutínio daquele olhar sombrio, notou que ele reprovava. A censura pareceu-lhe tão pesada quanto a guitarra pendurada a tiracolo.


MPerroni— Um drinque? - repetiu ela.


WLevy— Uma bebida - respondeu sorridente, mas o sorriso fracassou em tornar meigos seus olhos. Ao contrário, os olhos tirânicos dominaram-na, em uma implacável possessão sexual. Sentiu o corpo reagir - os pelos eriçaram, até os seios tonifi­caram e os bicos enrijeceram.


Maite agarrou-se à guitarra, transformando-a na Ultima moda em armaduras.


MPerroni— Temos bebidas em Londres, também - retrucou, sugerindo que percebera que era estrangeiro, e que não a intimidaria.  Contudo, foi cautelosa. Não porque ele representasse uma ameaça física, mas porque era diferente, e sempre foi fascinada pelo incomum. E ele era intrigante.  Alto, bonito, ombros largo, olhos claros, sorriso longo e decerto italianíssimo.


WLevy— Então me acompanhe.


MPerroni— Eu... eu tenho... planos.


Fazer as malas. Aprontar-se para voltar para casa, mais ela jamais diria isso.


WLevy—Mude-os. Insistiu ele.


Havia uma aura... rústica... ao redor dele, um toque viril e indômito que destoava do talhe sóbrio do paletó que realçava os om­bros, das calças de caimento perfeito. Incrível... Tudo nele era perfeito.


MPerroni— Não posso.


WLevy— Mas deve. É importante.


MPerroni— Importante para quem?


WLevy— Alguém enviou você? — indagou, contemplando os olhos soturnos. E, ao encará-lo, sentiu o mais espantoso formigamento na pele.


MPerroni— Não. O formigamento alastrou-se até o fim da coluna. Não o conhe­cia, não é? — Estou cansada. Fiquei mais de duas horas no palco...


WLevy—      Eu sei. Eu estava aqui. — Hesitou. — Você é muito boa.


Um estonteante calor invadiu-a. Era indecente este homem, o efeito que provocava.


MPerroni Obrigada.


WLevy Minha mesa fica bem ali!  indicou. — Acompanhe-me.


MPerroni Eu... — Contudo ele avançou e acomodou-se na mesinha vazia, com apenas a claridade  da vela.


Acenou para a garçonete e pediu uma garrafa de champanhe, caríssima.  


Sorriu, o sorriso de alguém habituado a vencer.



Que presunçoso, pensou ela, e que sorriso suspirou ela.


Com o coração Palpitante, dirigiu-se à mesa, as botas retinindo no assoalho.


MPerroni Não vou acompanhá-lo.


WLevy Mas já está aqui.


Ela detestou o sarcasmo.


MPerroni Não quero que esbanje seu dinheiro.


WLevy É apenas dinheiro, foi feito pra gastar.


MPerroni Ainda é desperdício.


WLevy Então é melhor bebermos.


A chama brincava no rosto dele. Não restava qualquer traço ju­venil nas feições esculturais. Possuía um rosto de homem, forte, e o corpo a traiu. O corpo apreciava a maneira como ele a admirava.


Medo e fascínio assaltaram-na.


MPerroni— Isso não me compete.


WLevy— Ora, é claro que sim. Vim de muito longe para vê-la. Sente- se. Por favor.


Quem era ele? O que pretendia?


A metade sonhadora torceu para que fosse da indústria fonográfica. Quem sabe, um produtor de discos.  Ou talvez um espião do palácio. Um dos vultos que a assombra­ram no último ano, porque os cunhados não permitiriam que via­jasse desprotegida.  Maite sentou. Ao afastar o cabelo da testa refletiu acerca da performance. Em geral, acalmava-se durante o primeiro número, mas hoje nada pareceu normal. Sentiu-se melindrada...


 


 


 


 


 



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Autor(a): maralevyrroni

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      Tentou convencer-se de que andava estressada, por estar prestes a retornar aos deveres e às núpcias iminentes com um homem que jamais viu, sequer em fotografias, porém nada disso nunca interferiu com uma apresentação. Sempre adorou cantar. Adorava o públi­co comovido, as notas graves do baixo reverberando ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • silveria27 Postado em 23/11/2016 - 11:31:09

    Puxa! Gostaria tantobque vc terminasse essa fic

  • crisjhessi Postado em 03/05/2016 - 01:05:13

    eiiiiiiii sumida vai terminar não?

  • marcellabeorleg Postado em 30/03/2016 - 11:09:00

    Poxa tem muito tempo que ela nao posta sera que ela esqueceu a senha ou o login?

  • pansterperroni Postado em 19/07/2015 - 12:35:42

    CADE VC FLOR?

  • ikemy Postado em 25/05/2015 - 19:16:50

    Continua!!!

  • pansterperroni Postado em 21/05/2015 - 02:21:18

    Continuaaaaa

  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:24:57

    ai to anciosa continua quero ver o que a may vai responder

  • silveria27 Postado em 21/04/2015 - 18:20:32

    Fico super feliz em ver que voltou a postar.

  • jessmariana Postado em 13/04/2015 - 19:35:56

    Ainda bem que vc volto eu amei os capitulos :-) continua!!!!!

  • cats_levyrroni Postado em 12/04/2015 - 17:59:17

    Ainda bem q voltou já estava morrendo d sdds e de curiodade tmb!! Loquinha para saber o q acontecerá nos próximos cap e espero q n demore para postar pq n quero ficar mais ansiosa do q antes, acabou numa parte bem interessante só quero ver o q vai rolar nessa conversa


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