Fanfic: Acaso do Destino | Tema: Levyrroni

Boa noite queridas!... Desculpem a demora, estou de volta.

Mais capítulos postados. Por favor comentem. Bkjs

Mais tarde, ao acordar, percebeu que ele ainda estava dentro dela, e pressentiu seu olhar.

MPerroni—Que foi?

WLevy—Estou olhando você.

MPerroni—Por quê?

WLevy—Você é linda. Simplesmente a mulher mais linda que eu já conheci! Envergonhou-se ao vê-lo grande, musculoso, nu. Porém a vergonha evaporou quando a puxou de volta para os seus braços.

MPerroni—Foi incrível - murmurou ela.

WLevy—Sério?
Maite riu, feliz. Não havia palavras. Mesmo se quisesse explicar, ele nunca entenderia o que significou para ela.

MPerroni—Sei que não é certo, mas queria passar mais tempo aqui. Não estou pronta para ir. Adoraria bancar a turista.

WLevy—É essa a razão para não querer voltar para casa?

MPerroni—Não. Não quero voltar porque não quero trabalhar, mas não quero ir embora.

WLevy—Não faz muito sentido, faz?

Um sentido restrito.

Ela riu, saboreou a beleza de Will. Era tão viril na cama. Pura potência sexual.

MPerroni—Fiquei aqui quase um ano e resta tanto que ainda não fiz.

WLevy—Por exemplo?

Will removeu os cabelos de um dos seios, cobrindo-o com a palma.

Ela vibrou de prazer quando a mão cálida friccionou o mamilo de leve, torturantemente.

MPerroni—Tudo isso.

De olhos fechados, Maite visualizou a cidade que não conheceu.

Adoraria fazer as excursões aos pântanos, locais assombrados, os passeios guiados...

WLevy—Você está de brincadeira. - Com carinho beliscou-lhe o mamilo.

Ela se agitou, o corpo serpeando de vida, com as coxas úmidas e quentes.

MPerroni—Não.   Queria sentir de novo. O prazer. Entretanto não podia mostrar-se tão insaciável.

Obrigou-se a pensar na lista de fetiches turísticos. — Adoraria um passeio. - suspirou, a mão dele tão quente no seio, o calor intenso. - Dar uma volta de bonde, um cruzeiro, o trivial.

WLevy— Olhe para mim. A voz irradiou autoridade, e ela obedeceu. — Você passou um ano aqui, bella. Não fez nada disso?

Não, mas fizera o impensável. Entregou-lhe o corpo, e também o coração.

Estúpida.

MPerroni— Andei ocupada trabalhando. Quando não era um emprego, era outro.

WLevy— Talvez amanhã.

MPerroni— Talvez — retrucou, sabendo que amanhã seria tarde demais.

Ele não falou nada e ela notou certa compaixão. — Não me olhe assim. Posso parecer imatura, mas todos precisam crescer uma hora. Até rebeldes feito eu.

WLevy— Eu não me preocupo. Sou do tipo empreendedor. Faço o que deve ser feito.

MPerroni— Como hoje? - brincou, tentando esconder os sentimentos.

WLevy— Isso foi só o começo, bella.

Mas não era o começo, pensou ela, contendo as lágrimas. Era o fim...

MPerroni—Então como me saí? Bom? Ruim? Regular? - indagou ansiosa.

WLevy— Quer uma avaliação de desempenho?

Suspirou fundo e pensou.  Não se perde a virgindade todo dia.

MPerroni—Quero. Respondeu ansiosa.

WLevy— Você foi ótima. Excelente.

MPerroni—Jura que não fiz nenhuma idiotice?

WLevy— Jamais devia se importar com uma coisa dessas...

MPerroni—Toda mulher se importa.

WLevy— Bem, você não devia. Você é maravilhosa. Foi inacreditável.

MPerroni—Que bom — replicou, mas à ansiedade sobreveio a tristeza. Esquisito...

Foi a primeira vez com Will. E a última.

WLevy— Durma aqui hoje — convidou ele.

MPerroni—A maioria dos homens não gosta desse tipo de coisa.

WLevy— Que tipo de coisa?

MPerroni—Você sabe. Dormir juntos. Compromisso.

Ele riu.

WLevy— Você sabe demais sobre o mundo, bambina. Só tem 22 anos.

MPerroni—Tenho irmãs mais velhas.

WLevy— São muito ligadas?

MPerroni—Costumávamos ser.

WLevy— O que aconteceu?

Ela deu de ombros.

MPerroni—Nós crescemos.

A expressão de Will de súbito mostrou-se distante.

WLevy— Tenho uma ligação, um telefonema pela manhã, mas não quero que vá embora.

MPerroni—Ligação importante?

WLevy— Muito importante, pensou ele. Telefonaria para o avô dela, e para o pai. Não seria um telefonema cordial. Maite beijou-lhe o peito. —Então vá dormir Bambina. Precisa descansar. Não se preocupe comigo.