Fanfics Brasil - 21 Capitulo Acaso do Destino

Fanfic: Acaso do Destino | Tema: Levyrroni


Capítulo: 21 Capitulo

710 visualizações Denunciar


 


 


 


 


Boa tarde queridas!...


Desculpem a demora, estou de volta e prometo não me ausentar mais.


Vou procurar me fazer mais presente.


Saudades de voces!


Mais capítulos postados. Por favor comentem. Bkjs


 


 


  


Maite acordou. Era cedo, quase cinco e meia da manhã. Vestiu-se no banheiro, cuidando para não despertar Will. Não gostava de despedidas, e dizer adeus a Will pareceu-lhe impossível. Você sabia desde o começo, só uma noite, ralhou consigo mesma.  Por uma noite ela foi outra pessoa. Livre, apaixonada. Mandou o juízo às favas. Foi apenas Maite e não a princesa, a propriedade pública. Ninguém precisava saber. Vestida — exceto pela calcinha que sumiu — Maite ajeitou os cabelos com os dedos em um rabo-de-cavalo. Ficou malfeito, mas funcional. Apanhou os sapatos e rumou para a sala, sentando-se na escrivaninha elegante. Usando o bloco de notas do hotel tentou rabiscar um bilhete para Will, mas após escrever seu nome, não soube o que dizer. Restava pouco tempo. Diga alguma coisa. Então, ligeira, preencheu a folha. Torceu para que as palavras fossem coerentes. Maite retornou ao quarto, deixou o bilhete ao lado de Will juntamente com uma rosa vermelha. Estava adormecido. Observou-o um momento, memorizando cada detalhe. Sabia que jamais o veria novamente. E também que era um homem inesquecível. O autocontrole aparente escapou-lhe logo ao atravessar o lobby do hotel e sair pelas portas de vidro. O céu ainda estava escuro, salvo pela faixa acinzentada no horizonte. Maite pensou que a noite com William calaria o anseio por descobrir o sexo e, sim, todas as curiosidades foram satisfeitas. Não gostou só do sexo. Gostou de Will. Muito. O porteiro acomodou-a em um táxi e Maite afundou no assento, irrequieta.  Não pense nele. Através da janela, viu o sol romper as nuvens, tingindo o céu de um rosado sutil. E lembrou-se da estação de carruagens e da sensação dos lábios de Will nos seus. Pare de pensar. Disse para si mesma Tarde demais para arrependimentos, concluiu. Porém isso não abrandou o aperto no coração. Queria saber como era fazer amor com um homem de verdade. Ser tomada nos braços de um homem forte, experiente. Ora, agora descobriu. E como fizeram amor. Ele levou-a em jogos lascivos que sequer supunha existir, revelou o prazer em variedades intermináveis de toque. Provocou, atormentou, deleitou-a.


E não seria assim com o Príncipe Levy. E compreendeu que saber talvez fosse pior que não saber nada.


Motorista— Qual é mesmo o endereço? — indagou o motorista, rompendo o silêncio.


Maite reconheceu a vizinhança.


MPerroni—Fica no próximo quarteirão. O prédio de tijolos à esquerda.


Após subir as escadas até o apartamento no segundo andar, Maite entrou no chuveiro decidida a enfrentar o dia. Contudo, o jato d`água morna ofereceu pouco alívio. Não conseguia parar de pensar nele. Ou no modo como a possuiu, e cada vez que o corpo mergulhava dentro dela as ancas arqueavam para recebê-lo.  Foi tão instintivo. Tão bom. Deleitou-se com a fricção lânguida da sua pele na dela. O calor do seu corpo... Como pôde dar tão errado? Preparara-se para sofrer um pouquinho... Entretanto nunca pretendeu apaixonar-se. 


Bateram à porta do banheiro. Era Jossy, a colega de Maite.


Jossi—Mai, é melhor correr. Senão vai perder o vôo. 


Maite apanhou a toalha. 


MPerroni—Já vou. 


Will percebeu que Maite saiu logo ao acordar. E permaneceu ali, espumando de frustração.


Não devia ter dormido com ela. Droga ele é a minha Princesa, minha prometida. 


Como diabos perdera o controle? Ele nunca perdia o controle.


Mas perdeu, e na hora errada, no lugar errado e com a mulher errada.


Lívido, Will arrancou as cobertas, e avistando um fiapo de seda branca - a calcinha de Maite — entre os lençóis beges, apanhou-a.


Will espiou a porta entreaberta, e depois o lençol. A marca de sangue pareceu muito mais escura.


Ela era virgem. Impossível. Não isso não. Ela foi minha em sua primeira vez.


E se fosse, por que perderia a virgindade pouco antes do casamento? Não fazia sentido.


Abolira o hábito de possuir virgens há anos, decidindo que as virgens eram para os mais jovens. Mais sensíveis. Beirando os 35 possuíra muitas mulheres, e sabia o que queria e o que não queria.


Queria provar que Maite era uma impostora... não a princesa imaculada que o palácio de Londres tentou convencê-lo de que arrebataria. E seduziu-a, deliberadamente, usando a destreza das mãos, o conhecimento da anatomia feminina para deixá-la de joelhos, pensando que...


Will sacudiu a cabeça, ao recordar fragmentos da noite passada. Como a insegurança dela, e o corpo, tenso. Foi difícil penetrá-la, mas culpou o nervosismo, e ainda...


Will suspirou.


Houve resistência, quase um obstáculo, e cogitou, por um breve segundo, se já fizera amor, mas ela apenas encorajou-o e - cego de paixão - ele prosseguiu.


Avançou, arremeteu dentro dela.


Deus.


Amargurado, avistou o bilhete e a rosa na cabeceira, leu o que estava escrito. Maldição, vociferou.


 


MPerroni—William, eu não poderia pedir uma "primeira" vez melhor, ou um amante mais generoso. Obrigada. Você foi maravilhoso. Com carinho, Lupita. 


Era uma carta de agradecimento.


Por tirar a virgindade dela. 


Droga. Esmurrou a prta.


Que situação ridícula. Jamais lhe agradeceram por fazer isso e muito menos com tanta educação, já que o tema subtendido era obrigado, mas você já era.


Pensou que fosse libertina, leviana. Foi ótima na cama, todavia atribuiu a cumplicidade à experiência, senão... a quê? Curiosidade? Paixão?


Como pôde permitir que um desconhecido - o que ele julgava ser - tomasse o que por direito cabia ao noivo?


Ficou zangado. Muito zangado. Ela foi pura lava na cama, tão ardente, tudo o que desejava em uma mulher, tudo o que nunca acreditou que encontraria.


Mas encontrar em Maite, a própria noiva, de quem suspeitava sob todos os aspectos? 


Chega de joguinhos. Ele queria a verdade.


Will sentiu a fúria inundá-lo ao sair do hotel. O motorista aguardava no Mercedes negro, reluzente entre as palmeiras luxuriantes.


WLevy—Para a rua French Quarter - ordenou, fornecendo o endereço. O trânsito fluía tranqüilo, e chegaram ao bairro dela em minutos. Will nem sequer esperou o motorista abrir a porta. E saltou do Mercedes.


Relembrou a doçura dela na cama, seu gosto de mel. Era mais sensual que qualquer mulher que conhecera e era virgem. E não uma virgem qualquer. Era a última princesa virgem. E o fato de que a sua princesa, a sua virgem, entregou-se a um desconhecido - o que julgava ser - deixou-o furioso.


Ela queria uma aprazível "primeira vez" ? Ótimo. Mostraria a ela muito mais que ontem. Ensinaria à espertinha tudo o que sempre quis saber.


E ele apreciaria cada mísero instante também. 


Tocou a campainha. A porta se abriu, e uma jovem apareceu. 


Jossi—Pois não? - indagou, segurando uma caneca de café. 


WLevy—Estou procurando Lupita. 


Jossi—Ela já foi.


WLevy—Foi trabalhar? Onde? - inquiriu, impaciente.


A jovem de cachos ruivos sorriu comovida.


Jossi—Foi para casa. Saiu para o aeroporto há mais de uma hora. 


Quatro horas mais tarde, na penumbra, Maite esforçava-se para se acomodar no assento estreito. Estava voltando para casa da mesma forma como partiu - de classe econômica. Tentou inflar o travesseiro vazio, não que aquele molambo de poliéster pudesse ser chamado de travesseiro, e cerrou os olhos. Adeus, William Levy, adeus Lupita. pensou, com um nó na garganta. Olá, Maxmiliano sua noiva está voltando sou a princesa Maite Perroni.


 


 


 


 


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): maralevyrroni

Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

      O Mordomo acompanhado da  jovem aia fizeram uma reverência à por­ta do aposento de Maite. Mordomo— Ele chegou, Alteza. Ele Chegou. O Príncipe Levy está a aguardando com o seu avô. MPerroni— Obrigada. Descerei logo. Maite se acovardou.  Por que esperou até o último minuto? Por ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • silveria27 Postado em 23/11/2016 - 11:31:09

    Puxa! Gostaria tantobque vc terminasse essa fic

  • crisjhessi Postado em 03/05/2016 - 01:05:13

    eiiiiiiii sumida vai terminar não?

  • marcellabeorleg Postado em 30/03/2016 - 11:09:00

    Poxa tem muito tempo que ela nao posta sera que ela esqueceu a senha ou o login?

  • pansterperroni Postado em 19/07/2015 - 12:35:42

    CADE VC FLOR?

  • ikemy Postado em 25/05/2015 - 19:16:50

    Continua!!!

  • pansterperroni Postado em 21/05/2015 - 02:21:18

    Continuaaaaa

  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:24:57

    ai to anciosa continua quero ver o que a may vai responder

  • silveria27 Postado em 21/04/2015 - 18:20:32

    Fico super feliz em ver que voltou a postar.

  • jessmariana Postado em 13/04/2015 - 19:35:56

    Ainda bem que vc volto eu amei os capitulos :-) continua!!!!!

  • cats_levyrroni Postado em 12/04/2015 - 17:59:17

    Ainda bem q voltou já estava morrendo d sdds e de curiodade tmb!! Loquinha para saber o q acontecerá nos próximos cap e espero q n demore para postar pq n quero ficar mais ansiosa do q antes, acabou numa parte bem interessante só quero ver o q vai rolar nessa conversa


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais