Fanfic: Acaso do Destino | Tema: Levyrroni

Passou um tempo depois que estavam ali conversando, as horas passaram e eles nem perceberam. ela apenas jogava conversa fora, ele colhia informações sobre sua princesa e futura esposa.

Quando um estranho embriagado, os abordou...

Desc.— Lupi... disse o homem se aproximando Will pôs-se de prontidão, embora Maite se mostrasse tranqüila, se irritou, era só o que lhe faltasse um desconhecido com ciúmes de outro desconhecido. — Você é incrível - afirmou o desconhecido.

MPerroni — Obrigada. Bondade sua. Respondeu simpática.

Desc.— Não, sinceridade. Nunca escutei... vi... ninguém igual.

MPerroni — Como se chama? - indagou ela.

Desc.— Jack.

William Levy recordou as faces embevecidas na platéia; viu a mesma lascívia no rosto de Jack. Maite era uma cantora pop, que falava de sonhos, de desilusão.

longos cabelos, corpo escultural, cílios tão espessos que a faziam parecer buliçosa e lânguida ao mesmo tem­po. Sexy.

Não era de admirar que os Jack’s da vida cobiçassem-na tanto.

Will ficou furioso.

WLevy — Obrigado, Jack.  disse Will. — É sempre agradável ouvir elogios à nossa Lupi, Passar bem.

Jack cumprimentou-os acabrunhado e saiu.

Will percebeu que ela ficou louca de raiva. Ótimo era isso que ele queria.

MPerroni — Como pôde? - inquiriu ela, quase saltando da cadeira.

WLevy — Ele estava bêbado.

MPerroni — Ele foi educado.Will espiou Jack cambalear para fora.

WLevy — Não sabe o que educado significa, bambina.

MPerroni — Lupi, não bambina, Senhor Levy, e sua atitude foi tão pe­dante quanto machista.

O sotaque era impecável. O temperamento quente. Porém ela não tinha o direito de zangar-se.

Não fora enganada. Usada. William Jamais esqueceria o choque ao vê-la adentrar o palco vestindo uma blusinha de paetês, calças de couro de cós baixo e botas de salto fino. Apresentaram-na como Lupi - igual à personagem do desenho animado Lupi...  mas esta mulher sedutora chamada Lupi, na verdade é a sua princesa Maite, e com certeza não lembrava nada um desenho infantil. Com os quadris rebolativos na calça apertada, os seios salientes na blusa curta, a Princesa  Maite Perroni segurava o microfone como uma amante Caliente. E tudo que ele pensou foi, esta não é a minha noiva. Como assim  sua princesa, sua prometida, sua noiva de 22 anos era uma cantora de boate. Passara o úl­timo ano apresentando-se neste inferninho chamado Club Bleu. William respirou fundo e voltou a dissimular.

WLevy— Não quero vê-la magoada - afirmou, tentando esquecer o modo como ela subiu no palco.

Não foi nenhum número de strip-tease, mas passou perto.

MPerroni—  Jack foi apenas amigável.

WLevy — Lobos podem ser amigáveis.

MPerroni—  Sabe, é você que não é amigável. Você é metido. Arrogante...

WLevy — Por ser honesto? - Quanta desfaçatez. Ela não era a princesa recatada que lhe prometeram.

MPerroni—  Por ser grosseiro. Jack só me elogiou...

WLevy — E precisa desses elogios? - perguntou incrédulo, pois assistiu de camarote quando Maite deslizou de joelhos até a beira do palco. Percebeu o suspiro coletivo da plateia predominantemente masculina.

Todos a desejavam. Ela possuía uma aura sexual. Selvagem.

MPerroni — O que preciso não é do seu interesse - revidou.

Errado, respondeu ele em silêncio. Você é minha, e o que pre­cisa me interessa de todas as maneiras.

Hoje, apesar da raiva por ser ludibriado pelo Rei Remi e pelos secretários do palácio de Londres, ele a desejava no sentido mais cru da palavra. Queria possuí-la. Dominá-la. Porque ela lhe pertencia. Ela era a sua Princesa...