Fanfic: Acaso do Destino | Tema: Levyrroni

Boa Noite minhas lindinhas!...

Estou aqui postando mais um capitulo!... Bjs meus amores...

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 Atração física não fazia parte dos planos, quando aceitou des­posar a caçula dos Perronis. Só política. Ele era um príncipe sem reino, e ela, uma princesa sem herdeiros. Juntos prosperariam. Ele ganharia um reino e filhos, Londres ganharia um rei, Maite cumpri­ria seu destino...  Ou não?

A garçonete chegou com o champanhe e taças reluzentes. Maite nem sequer olhou. E ele não tinha paciência para teatrinhos. Era ele quem devia es­tar zangado. Há seis semanas escutou rumores sobre a sósia da Princesa Perroni na Italia. Que a cantora possuía uma voz apaixonante e um rosto correspondente. Contatou os secretários de Londres, e contaram-lhe que ouviram rumores também. Mas não era verdade, garantiram. Maite encon­trava-se na Europa, planejando o casamento ansiosa. Lógico. Ela era o exemplo de noiva casta. Ele mesmo procurou verificar...

WLevy —Estava protegendo você - disse, exasperado.

MPerroni —Não necessito de proteção - reclamou ela, conforme o champanhe borbulhou, transbordando das taças.

Ele aguardou a garçonete afastar-se.

WLevy —Você é ingênua.

MPerroni -Você é um Italiano metido.

WLevy —E isso é um problema?

MPerroni —Sim.

WLevy —Por quê? Fitou-a com tanta intensidade que Maite estremeceu da cabeça aos pés... “Que olhar” Suspirou; —E quais são as suas reclamações contra os homens italianos, bambina?

Suas reclamações?... Maite engoliu em seco. Que reclamações? De repente, não lo­grou pensar em nada. O corpo literalmente zumbia de nervosismo. Tudo o que temia era tudo o que ansiava descobrir. Como sexo. Queria aprender tudo sobre sexo. Queria viver antes de ser trancafiada em uma torre de marfim.

E era ele quem a deixava louca, um desconhecido, como isso era possível.

WLevy — Estou esperando - declarou ele.

Mas que sem paciência, pensou Maite, por dentro pura lava, um incrível clamor de chamas. Ele fazia isso com ela.

MPerroni — Homens italianos são... complicados.

WLevy — Como assim?

A voz dele envolveu-lhe a pele, morna, perturbadora.

Eles são exigentes. Do jeito que devem ser. Isso é loucura, refletiu. Você devia estar em casa arrumando as malas. Devia estar em qualquer lugar menos aqui, com ele.

Mas não conseguiu se mover. William Levy era diferente dos homens que conhecera.

Era excitante como dançar na boca de um vulcão.

MPerroni — Possessivos e Orgulhosos.

Will estendeu-lhe uma taça. Sem sombra de dúvida.  Ela hesitou antes de aceitar. E logo que aceitou, ele esboçou um sorriso, mostrando-se um genuíno predador. Então ergueu a pró­pria taça em um brinde.

WLevy — E você é sensata por lembrar-se disso, bambina.

Bambina. Mas ela não era uma criança. Exatamente o que ninguém em Londres aparentava compreender. Podia ter 22 anos, mas por dentro era velha.

Por dentro era sábia. Os últimos 11 meses fizeram-lhe bem, aliás. Ficou mais forte. Mais determinada. Faria o que fosse ne­cessário. Assim que regressasse.

Contudo ainda restava um dia de liberdade.

Outra noite encar­nando Lupi, a mulher, não Maite a princesa.