Fanfic: ♥O Duque e Eu♥(Adaptada) | Tema: Vondy

Nunca era tão difícil. Christopher parecia saber exatamente como tocá-la, quando mover-se e quando provocá-la ficando quieto. Christopher colocou os dedos entre os dois corpos e a acariciou em sua parte mais íntima até que os quadris de Dulce se moveram ao mesmo ritmo e com a mesma força que os seus.

Dulce sentiu que seu corpo se deixava levar para essa perda de consciência tão familiar. E gostava tanto...

-Por favor - rogou ele, colocando a outra mão debaixo dela para apertá-la ainda mais contra ele. - Necessito que... Agora, Dulce, agora!

E ela o fez. O mundo explodiu a seu redor e ela fechou os olhos tão forte que viu pontos de luz e estrelas. Escutou música... Ou talvez só foram seus gemidos e gritos quando alcançou o orgasmo, que eram mais potentes que o batimento de seu próprio coração.

Christopher, com um grunhido que parecia que o arrancavam diretamente da alma, separou-se dela justo um segundo antes de derramar-se em cima dos lençóis, como sempre. Dentro de uns instantes, Christopher a giraria e a abraçaria. Era um ritual que Dulce tinha chegado a adorar. Ele a abraçaria forte; as costas dela contra seu peito e afundaria seu rosto em seu cabelo. E depois , quando a respiração entrecortada se acalmasse, dormiriam.

Mas esta noite foi diferente. Esta noite, Dulce estava um pouco nervosa. Estava cansada e saciada, mas algo estava mau. Havia algo que lhe rondava pela cabeça e lhe remoia o inconsciente.

Christopher se virou e se colocou junto a ela, levando-a para a parte limpa da cama. Sempre fazia o mesmo, servindo-se de seu corpo como barreira para que ela nunca estivesse em contato com seu sêmen. Ela pensava que era muito considerado por sua parte E...

Dulce abriu os olhos. Esteve a ponto de gritar.

"Um útero não crescerá sem uma semente forte e sã."

Dulce não tinha dado importância às palavras da senhora Colson. Ficou muito impactada pela história da infância do Christopher, muito preocupada pensando como podia encher sua vida de amor para apagar de sua lembrança os maus momentos. Sentou-se na cama, com os lençóis na cintura. Com mãos trementes, acendeu a vela da mesinha de noite.

Christopher, que estava dormido, abriu um olho.

-O que se passa?

Ela não disse nada, só olhou a mancha úmida do outro lado da cama.

Seu sêmen.

-Dull?

Christopher lhe havia dito que não podia ter filhos. Tinha-lhe mentido.

-Dulce, o que se passa? - se sentou.

Em seu rosto se refletia a preocupação. Aquilo também seria mentira?

Ela estendeu um dedo.

-O que é isso? -perguntou, em uma voz quase inaudível.

-O que é o que? - Os olhos de Christopher seguiam a direção do dedo e só viam a cama-. Do que está falando?

-por que não pode ter filhos Christopher?