Fanfic: Fanfic sem Título
Capítulo 5
Uma Difícil Batalha
Acordei por volta das 18:00 hs e o sol já estava sumindo no horizonte; estava perfeito para uma saidinha. Estiquei meu corpo descansado na cama e levantei-me para me preparar para sair.
Ao chegar à sala notei minha mãe dormindo no sofá. Não quis incomodá-la e tratei de sair sem fazer barulho. Quando abri a porta da sala pude ouvir minha mãe murmurar "Alex meu filho, te amo." Pensei na hora que eu a tivesse acordado, mas ela continuava dormindo; certamente estava sonhando algo comigo. Soltei um sorriso de canto de boca e senti-me reconfortado.
Ao sair, sentei em uma das cadeiras que ficavam na garagem de casa. Ter ouvido suas palavras, mesmo que dormindo, me fez refletir. Apesar de nossas brigas eu amava minha mãe. Ela era tudo o que eu tinha nessa vida. Cuidou de mim como ninguém. Vieram na hora diversas lembranças de minha infância, umas agradáveis e outras não tão agradáveis. Apesar de minha infância ter sido um período de muitas restrições e complicações, nunca me faltou nada. Reconheço que minha mãe sempre teve um cuidado especial comigo. Enquanto eu vislumbrava sobre minhas agradáveis lembranças, avistei um pequeno vira-lata passando pela rua. Na hora lembrei dos animais de estimação que tive. Sim, eu disse "animais" no plural porque de fato foram muitos! Muitas pessoas ficam com seu mesmo cachorrinho por anos e anos. Já eu tive sérios problemas em criar animais de estimação; todos morriam quando eu os tocava.
Quando criança eu adorava cães, gatos, aves, tudo o que eu pudesse domesticar eu queria. Porém, nunca dava tempo de eu me apegar ao animal, pois sempre acabava tendo problemas na convivência. Eu não entendia porque meus animais de estimação morriam tão depressa, às vezes, até no mesmo dia em que minha mãe trazia. Mas sempre quando um gato ou um cachorro meu morria, minha mãe aparecia com um novo como se nada tivesse acontecido. Mas eu sabia que algo de errado acontecia, eu só não sabia o que exatamente. Minha mãe talvez querendo me poupar ou talvez até com medo de me contar, não explicava essas coisas para mim. Se for pensar bem, ela até tem razão, afinal, como uma criança de dez anos entenderia o processo complexo de um vampiro energético? Todos esses anos sem entender o que havia de errado comigo e agora que eu sei é até engraçado lembrar desses episódios.
Fiquei tanto tempo ali com minhas lembranças que nem percebi quando anoiteceu. Dirigi-me para frente de casa e desci a rua indo rumo à igreja onde tinha sido palco das mortes misteriosas. Minha idéia era investigar o local, observar tudo em volta para ver se eu conseguia alguma pista ou alguma coisa de interessante. Ao chegar na praça da igreja não me espantei que as mortes tivessem sido neste local, já que a iluminação era deficiente facilitando a ação de malfeitores.
Notei ao longe o padre fechando as portas da igreja e corri até lá para lhe fazer algumas perguntas.
-Padre! Padre! Espere! - gritei correndo. O padre por sua vez acelerou o processo de trancar as portas pensando talvez que eu fosse algum deliquente.
-Espere padre! Eu preciso fazer algumas perguntas.
Cheguei à porta ofegante. O padre permaneceu com a porta entreaberta revelando apenas uma parte de seu rosto.
-Não precisa temer. Eu moro aqui na rua de cima. - assim que terminei de dizer a expressão de seu rosto mudou para aliviado.
-Desculpe meu filho. Mas você sabe que esta região ultimamente não é muito segura.
-Ultimamente? - eu disse surpreso. Será que ele queria dizer que houve mais fatos estranhos nesta região?
-Ora, você não lê jornais?
-É justamente isso que eu gostaria de conversar com o senhor. O Senhor notou algo de estranho na noite dos assassinatos?
O Padre fechou a cara para mim e de forma ríspida respondeu-me:
-Vá para casa! Não é hora de criança ficar na rua! - como assim criança? Será que ele não vê que eu já tenho 17 anos?
-Padre, preciso que me diga se o senhor desconfia de alguém. Se o senhor viu alguém suspeito.
Nem terminei de falar e ele fechou a porta na minha cara bruscamente.
-Vá pra casa! - ficou ele repetindo até que sua voz sumisse aos poucos devido à distância.
Aquele padre definitivamente não estava a fim de me ajudar. Com certeza ele sabia de alguma coisa. Caminhei em volta da igreja e não havia nada de interessante que pudesse me esclarecer alguma coisa. Sentei-me no banco da praça e fiquei ali sem fazer nada e sem pensar em nada. Foi quando ouvi um som de gritos abafados. Levantei-me rapidamente do banco e fiquei tentando localizar de onde vinham os gritos abafados. Corri até a entrada da igreja e pude ver do outro lado da rua, na parte escura da calçada, um homem segurando uma garota por trás tampando sua boca com uma das mãos na intenção de evitar que ela gritasse. Não pensei duas vezes e corri até lá.
-Ei! Solte-a! - gritei do meio da rua. Ele me olhou de cara feia e empurrou a garota derrubando-a no chão. Ela esfolou o joelho na calçada e chorava copiosamente.
-Fedelho, fique fora disso! - disse ele com um tom de deboche - vá pra sua casinha, brincar de filhinho bonzinho com sua mamãezinha e papaizinho. O assunto que tenho a tratar com ela não lhe diz respeito.
A garota, ainda no chão, me olhava com uma expressão de desespero e chorando muito, me disse:
-Por favor! Me ajude! Me ajude! Não me deixe aqui.
Ao terminar de falar, o homem inclinou-se à ela e deu-lhe um tapa no rosto.
-Cala essa boca vadia!
Nessa hora foi difícil conter minhas emoções. Meu sangue começou a ferver e o ódio já me dominava. Senti minhas energias agitadas percorrendo todo o meu corpo. Chamei a garota para vir até onde eu estava com a intenção de protegê-la daquele homem. Eu já estava ansioso para testar meus limites como vampiro energético lutando com todas as minhas forças contra aquele cara.
Assim que chamei a garota ele veio para cima de mim pegou-me com as duas mãos, levantou-me para o alto e me lançou contra o muro. Ao bater minhas costas contra o muro, ele desabou quebrando grande parte do mesmo. Fiquei ali caído no chão completamente impressionado com sua força. Certamente que ele não era normal. Apesar da violência que foi minha queda, meu corpo pareceu não ter se machucado; minha resistência física era notável.
O homem seguiu em direção à garota tocou em sua cabeça com a mão desnuda e foi então que fui tomado de grande espanto. Ele era um vampiro energético! Vi um brilho branco azulado saindo de sua mão e podia ver que as energias da garota estavam sendo sugadas. A garota permanecia imóvel, sem conseguir se mexer ou gritar. Estava absolutamente paralisada, aparentando sem vida, devido ao vampiro. Se eu demorasse em ajudá-la ela certamente morreria.
Levantei-me um pouco zonzo ainda por causa da pancada. Respirei fundo a fim de me recuperar e corri em direção a ele. No embalo, saltei do chão acertando-lhe uma voadora. Ele voou longe se chocando contra o muro lateral. Nessa hora, ajoelhei ao lado da garota para socorrê-la. Ela parecia bem, só estava um pouco exausta.
-Depressa! Levante-se! Você precisa sair daqui antes que ele levante.
A garota levantou com muita dificuldade e ao ficar de pé estava cambaleando. Segurei-a em meus ombros e caminhei com ela em direção à igreja para afastá-la daquele local. Ao olhar para o muro onde o homem havia caído ele não estava mais lá. Olhei para os lados e nem sinal dele por perto. Parei no meio do caminho e observei atentamente ao meu redor e nenhum sinal dele. Quando virei-me para trás, tomei um forte murro na cara que me lançou a uns 15 metros de distância. No chão, notei-o vindo em minha direção em passos largos e rápidos.
-Então você também é um vampiro fedelho!
Ele me levantou do chão e esmurrou meu estômago fazendo-me curvar de tanta dor. Nessa hora olhei a garota ali parada e assustada.
-Corre! Corre o mais rápido que puder! Suba a aquela rua! - eu disse apontando a rua de minha casa.
Ela com muita dificuldade correu como pôde até a direção indicada por mim. O Homem, visivelmente muito irritado, me deu uma cotovelada nas costas derrubando-me no chão. Sua força era incrível. Chegava a ser sobre-humana. Não entendia porque ele tinha tanta força assim. Ele então seguiu em direção à garota para impedi-la de fugir. Levantei-me com o corpo um pouco debilitado devido às fortes pancadas que eu tomara. Corri em direção a ele e o segurei por trás passando meus braços em volta dele.
-Vai! Foge! - gritei para a garota enquanto eu tentava dominar aquele homem segurando-o com toda a minha força.
Mas ele era nitidamente muito forte. Eu percebi naquele momento que eu não poderia vencê-lo. Foi então que ele se soltou e me deu um chute na altura do peito lançando-me a alguns metros. Quando ele estava vindo em minha direção não pensei duas vezes e arranquei uma luva de uma das minhas mãos a fim de sugá-lo, pensando que talvez assim, eu pudesse paralisá-lo por algum tempo. Quando ele se aproximou ele me pegou pela camisa e me levantou do chão. Foi então que agarrei seu braço com minha mão com a intenção de sugá-lo. Mas algo inesperado aconteceu. Ao tocar seu braço tanto eu quanto ele tomamos um baita choque, uma descarga elétrica violentíssima causando um estouro e nos lançando em direções opostas.
Não entendia porque aquilo tinha acontecido, afinal, por que não suguei suas energias? Levantei um pouco zonzo, assim como ele.
-Fedelho idiota! Um vampiro não consegue sugar outro vampiro! Imbecil!
Isso já me esclarecia muitas coisas. Quando ele estava vindo com tudo em minha direção algo se chocou contra ele de forma brusca lançando-o longe. Olhei a minha direita e ele estava caído no chão completamente atordoado. Mas o que significava isso? O que bateu nele? Não vi nada que pudesse ter causado isso! Num minuto ele estava na minha frente, no outro, ele estava arremessado no chão e eu nem pude ver o que fez isso! Olhei para minha esquerda e eis que surge diante de meus olhos uma mulher muito bonita.
-Depressa! Fuja!
-Mas quem é você? - ela então de forma muito sobrenatural desapareceu diante dos meus olhos. Sumiu completamente. Olhei para o vampiro e ele ainda estava no chão chacoalhando sua cabeça. Corri para minha rua alcançando a garota.
-Vamos! Precisamos sair daqui rápido! Você consegue correr um pouco mais?
-Acho que sim - disse ela com dificuldades.
-Eu te ajudo. Vamos!
Escorei-a em meus ombros e em passos largos segui até minha casa. No caminho fui pensando em tudo o que tinha acontecido e principalmente, naquela mulher misteriosa.
Continua...
Autor(a): roggerbiancchi
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 11
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jessicalol Postado em 11/10/2009 - 06:51:27
nova leitora,adorei sua web,nao vou poder comentar mto por culpa do meu pc mais eu estou lendo em,pode continuar postando,quero saber da mulher misteriosa...!!!
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ametrine Postado em 10/10/2009 - 07:25:57
eu to adorando sua web,to lendo tudinho,mas coloca o titulo de novo,fica dificil encontrar sua web sem um titulo,beijos
ametrine -
roggerbiancchi Postado em 05/10/2009 - 10:44:03
Eu queria agradecer o pessoal q tah acompanhando minha web (Sugadores). Esse fim de semana não deu pra postar... mas acabei de postar mais um cap.
Comentem senão vou achar q minha web não tá agradando muito... -
ametrine Postado em 03/10/2009 - 19:13:39
eiiiiiiiii!!!,posta mais,eu to curiosa pra saber quem é a mulher,e o que acontece com a garota?posta maisssssssss
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ametrine Postado em 03/10/2009 - 10:20:54
obrigada,eu ja to acompanhando loucos por dinheiro,t mto legal tbm!
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marcos00 Postado em 03/10/2009 - 10:00:38
ametrine...vai em minha página e em criar webnovela, é bem fácil!!!!Passa depois em Loucos por Dinheiro, é meu e da Isabella220 bjos
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marcos00 Postado em 03/10/2009 - 09:59:31
postaa+++++++++++++++++++++++++
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ametrine Postado em 02/10/2009 - 19:47:55
posta mais ai²
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ametrine Postado em 02/10/2009 - 19:11:58
ola,ta mto legal,eu ja tentei fazer uma web ,mais eu nao consigo,como vc consegue em?,parabens,ta demais!
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claudioangelus Postado em 01/10/2009 - 09:37:41
mito boa. POsta mais ai. Da uma olhada na minha tb. esta no genero ficção, o nome é anjos e demonios