Fanfic: noite com o inimigo ( adaptada AyA) | Tema: anahi e poncho/ ponny
Alguns dias depois, Any estava sentada no escritório, lendo um convite que fora dirigido ao seu pai, para o Baile de Gala Anual dos Viticultores da América Latina, dali a dois dias. O baile se realizava em uma cidade diferente a cada ano, e seria realizado em Buenos Aires. Tão perto e tão longe. Ela suspirou e pensou que era exatamente do que precisava: uma chance de encontrar pessoas que se lembravam dos Portilla como bem-sucedidos. Seria perfeito para procurar investidores. Mas não havia como ela voar para Buenos Aires porque, além de não ter dinheiro, as linhas aéreas estavam em greve.
O telefone tocou. Any atendeu e corou ao ouvir a voz conhecida, mas esfriou ao se lembrar da maneira que ele interrompera o beijo e a empurrara. Odiava Poncho Rodrigues por ter exposto a sua fraqueza e o seu desejo daquele jeito, por tê-la rejeitado.
— Você recebeu o convite?
— Que convite? — perguntou ela, de mau humor.
— Você é uma péssima mentirosa, Portilla. Deve estar olhando para ele neste momento e imaginando como chegar lá e atrair alguns pobres investidores para financiar as suas terras moribundas.
— Ah, você se refere a esse convite? — falou ela com indiferença. — Eu recebi. Por quê?
— Você vai?
— Claro que vou — afirmou ela irritada. — Por que não iria?
— Não precisa ficar na defensiva, Any… Perguntei porque eu vou usar um jato particular e pensei em lhe oferecer uma carona.
Any ficou boquiaberta, mas logo se recuperou. Depois do que acontecera, nada aceitaria daquele homem.
— Não, obrigada. — Ela adoçou a voz. — Já fiz outros arranjos. Vejo você lá. — Ela o ouviu resmungar algo sobre mulheres teimosas e desligou. Agora precisaria ir: não iria mostrar a ele nenhuma fraqueza.
Quando Any chegou a Buenos Aires, dois dias depois, cansada e suada, estava toda dolorida. Fizera uma longa viagem de ônibus, a partir de Mendoza, e cada solavanco da estrada refletira em seus nervos. Ela puxou a mala e se dirigiu ao hotel mais barato que encontrara perto do hotel Grand Palace Buenos Aires, onde seria o baile, naquela noite. Quando ela se fechou no quarto e se olhou no espelho, percebeu que teria muito trabalho para parecer uma viticultora de sucesso.
Poncho não gostava da sensação de antecipação, de intensa expectativa. Estava acostumado a ter o controle de tudo e se sentia inútil. Percebeu que era por não saber onde Any estava. Quase a procurara e a forçara a vir com ele, mas a sensação do desejo em carne viva o impedira. Como ela iria chegar ali? Sabia que não deveria ser por ar, por causa da greve. Naquele momento, ele notou um rosto conhecido na multidão e sorriu calorosamente, agradecendo a distração.
Any sentia um nó no estômago. Tomou fôlego e entrou no salão de baile repleto. Conseguira descobrir mais um vestido da mãe, que lhe coubera perfeitamente. Era verde e cintilante, comprido, relativamente discreto, com mangas compridas e decote alto. Mas, quando ela caminhava, uma fenda do lado mostrava a sua perna. Ela praguejara quando a vira: quanto mais cedo aumentasse o seu guarda-roupa, melhor. Quase estourara o limite do cartão de crédito para comprar um par de sapatos baratos e para fazer o cabelo, que caía em ondas sobre um dos ombros. Ela ficou feliz por ter gasto aquele dinheiro ao ver a aparência imaculada dos demais convidados. Só esperava que ninguém notasse que os brincos de esmeralda eram bijuterias.
Quando ela viu Poncho do outro lado da sala, crispou as mãos em torno da bolsa, que carregava como um escudo, porque odiava ter a sensação de excitação que ele lhe provocava. Mas ele não olhava para ela. Olhava para uma mulher que estava diante dele, e lhe sorria de um jeito que a deixava enciumada. E então, como se os dois estivesse conectados por uma onda telepática, ele levantou os olhos, olhou para ela e o seu sorriso se apagou. A mulher que estava com ele se voltou, e Any sentiu um buraco no peito ao reconhecer a linda loura que estivera com ele na noite em que o reencontrara em Mendoza.
Alguém passou com uma bandeja de champanhe e Any pegou bruscamente uma taça, porque acabara de ver Poncho puxando a companheira e caminhando em sua direção. Ela não conseguia se mexer, e o amaldiçoava intimamente, porque sabia que ele iria lhe apresentar a amante e fazer com que ela se sentisse suja.
Autor(a): day
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 100
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franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 08:15:42
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII DE MAIS ESSA FIC* E VOU SENTIR MUITA FALTA DE LER ELA :/ MAS FAZER O QUE AGORA VOU CORRENDO LÁ LER A NOVA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK BJINHUSSSSSSSSSSS
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franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 08:06:52
NOSSA QUE EMOÇÃO TO CHORRANDO RIOS AKI ;( de felicidadeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
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franmarmentini Postado em 02/03/2015 - 22:21:10
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa
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danny_portilla Postado em 01/03/2015 - 19:06:08
nossa consegui ler agora <3 amei amei amei essa fic,já estou na próxima bjss
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hadassa04 Postado em 01/03/2015 - 00:00:54
Ja favoritei a nova fic, estarei lá curtindo, comentando e implorando por mais como sempre. Parabéns por me presentear com fiz maravilhosas. Beijo Minha Flor
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hadassa04 Postado em 28/02/2015 - 23:59:43
DIVA, tudo foi perfeito, cada briga, cada pensamento, o momento da entrega e rendição deles ao amor, mais esse pedido de casamento, aquela declaração dele, sobre como se sentia o medo da rejeição foi simplesmente o maximo, sem palavras para descrever a emoção dos ultimos capitulos.
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hadassa04 Postado em 28/02/2015 - 23:57:47
Meu core não vai suportar não ter mais essa fic pra eu ler, como assim Fim? Acabou? Eu ainda nem comentei o suficiente, eles nem brigaram ou se amaram o suficiente e você vem e simplesmente diz que acabou? Minha DIVA, pare de ser cruel não se faz isso com o coração de uma fã apaixonada como eu.
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hadassa04 Postado em 28/02/2015 - 23:55:11
NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO.
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veldapuente Postado em 28/02/2015 - 20:58:57
Aii, o fnal foi lindo, o pedido de casamento perfeito, aii um filho que fofo, essa web foi ma-ra-vi-lho-sa Ja estou indo ler a proxima, você escreve muito bem S2
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layaneponny Postado em 28/02/2015 - 15:10:38
ue, n pode acabarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr