Fanfic: noite com o inimigo ( adaptada AyA) | Tema: anahi e poncho/ ponny

• danny_portilla: acalme-se mulher ja estou postando kkkkkk


• layaneponny:layene vaquinha é vc u.u kkkkk coitada da any o alex é um nojento não deseje isso pra ela não.


• dayy: hahahha só um pouquinho má hahaha postado *-*


• edlacamila: pois é filha não vai prestar mesmo :/

CAPÍTULO SEIS

— Ah, por favor! Você não suporta que alguém perceba o potencial das minhas terras e que queira investir em mim.

Os olhos de Poncho brilharam.

— Acho que ele quer investir, mas não necessariamente na sua propriedade. Onde irá encontrá-lo?

Any corou. Recusou-se a responder e tentou ir embora, mas Poncho segurou-a pelo braço. Ela trincou os dentes contra a reação do próprio corpo.

— Não me diga que irá encontrá-lo no quarto dele. Aquela conversa foi para isso? — Ele a viu ficar ainda mais vermelha, e explodiu. — Para ser bem claro, Any, você é muito inexperiente para lidar com um homem como Morales. Ele vai mastigá-la e cuspi-la!

Any reagiu instintivamente. Mal sabia Poncho o quanto ela era realmente inexperiente, fisicamente e em situações como aquela, mas cada grama do seu orgulho exigia que ela se mostrasse confiante. Ela olhou para ele e jogou os cabelos para trás. Sorriu e tentou imitar o tom condescendente que Morales usara com ela.

— Você realmente acha que eu jamais conheci homens como Morales? Eu conheço o tipo, Poncho. Ele só precisa ser devidamente manipulado.

Poncho ficou corado e soltou-a como se ela o tivesse picado. Any se sentiu vazia.

— Desculpe por ter pensado que você estaria numa situação que não está preparada para enfrentar. Se ele é o tipo de investidor que você quer, e se está disposta a fazer o que for preciso, eu claramente subestimei você e a sua ambição.

Ele foi embora, deixando-a insegura e amedrontada. O que Poncho quisera dizer com não confiar em Morales? Ela recordou o sorriso macio do homem e estremeceu. Ainda que ele tentasse agarrá-la, ela não poderia ir embora?

Poncho fizera com que ela se sentisse envergonhada e lhe dera a momentânea impressão de estar preocupado. Any não estava acostumada a que alguém assumisse suas batalhas. Seu irmão fora o único que lutara por ela, mas morrera há muito tempo. Percebendo que tinha ficado sozinha na sala de jantar, Any olhou para o relógio, praguejou silenciosamente e se dirigiu aos elevadores.

Poncho estava com amigos em um bar quando a viu passar e entrar em um dos elevadores. Ele sentiu o peito se apertar e sua visão ficou nublada. Não acreditava que ela iria adiante. Evidentemente, ele a subestimara. Subestimara a sua ambição em vencer, não importava o que fosse necessário.

Ele se debateu com as emoções que sentia, mas, de repente, se lembrou do ar de desafio de Any e de como ela corara. Estaria tentando provocá-lo? Ele colocou o copo no balcão e se desculpou. Quando Any não estava presente e lhe embaralhava a cabeça, a sua bravura lhe parecia muito frágil. Poncho correu para verificar o número do quarto de Morales, voltou e apertou o botão do elevador. Mas, de repente, parou. Talvez ele tivesse confundido a maneira como ela o beijara com fervor. Talvez ela mudasse de estratégia e desse a cada homem o que achava que ele queria. Talvez o tivesse manipulado, beijando-o do jeito que o afetaria mais, lembrando-o de como reagira no orquidário?

A porta do elevador abriu, e Poncho não conseguiu se mexer. Iria atrás de Any e arriscaria se expor novamente? Já podia ver o deboche no seu rosto quando ela abrisse a porta do quarto de Morales. O que ele iria dizer quando chegasse ao quarto?

— Poncho! Estive procurando você em todos os cantos. Você precisa conhecer Louis… Ele está esperando…

Poncho olhou estonteado para a prima, que o pegara pelo braço. Tudo de repente pareceu voltar à perspectiva, e ele se reprovou pela indecisão. Só sentia desconfiança e antipatia por Any — e um desejo inconveniente. Amava Estella incondicionalmente. Quem era mais importante para ele?

— Vamos lá — disse ele, sorrindo e esquecendo a feiticeira de cabelos castanhos, que seria capaz de se cuidar.