Fanfic: noite com o inimigo ( adaptada AyA) | Tema: anahi e poncho/ ponny

• layaneponny: layene ela fugiu pro banheiro ele só bateu nela.... agora vai posta a pagação de aya em aqavs u.u


• dayy: hahaha day eu sou só um pouquinho má se fosse bastante demoraria para postar hahhaha


• danny_portilla:um amor ele né *-* hahaha mas a any foi muito boba tbm ir no quarto do cara 


• hadassa04: ja minha linda *-* que bom que apareceu hahaha


• edlacamila: hahahah sim any muito ingenua... o que sera que vai acontecer???

Any tentou protestar, mas estava demasiado fraca. Estar nos braços de Poncho parecia ser uma enorme traição a si própria, mas não tinha forças para resistir. Ele entrou num elevador, subiram ao último andar, atravessaram um corredor e ele abriu a porta que dava para uma sala parcamente iluminada com um vista deslumbrante da noite de Buenos Aires. Ele a colocou sobre o sofá.

— Você ficará bem por um minuto?

Any assentiu, sentindo-se culpada. No momento em que ele a envolvera nos braços, sentira-se muito melhor. Ela o viu pegar o telefone, enquanto desfazia o nó da gravata e tirava o paletó. Quando ele abriu os botões superiores da camisa, ela sentiu a boca seca.

— Mande um kit de primeiros socorros. Obrigado. — Ele desligou e desapareceu no banheiro, e ela ouviu o barulho de água correndo. Ele voltou e se agachou ao lado dela. — Você se sente bem para tomar um banho?

A pele de Any ainda formigava quando ela pensava em Morales. Ela concordou vigorosamente, e Poncho a ajudou a se levantar do sofá.
— Há um roupão no banheiro. Quando você sair, eu vou cuidar do seu lábio.

Any entrou no banheiro, fechou a porta e apoiou-se nela até se sentir estonteada com o vapor. Fatigada, despiu-se e entrou debaixo do chuveiro, deixando que a água escorresse longamente pelo corpo, antes de se ensaboar. Quando ela voltou a se sentir limpa, saiu do chuveiro, se enxugou, passou a toalha nos cabelos e os deixou soltos às costas. Ela amarrou o roupão e abriu a porta para enfrentar Poncho. Ele estava de costas, olhando pela janela. O coração de Any perdeu o compasso quando ele se voltou, soltou o copo que segurava e caminhou até ela.

— Deixe-me ver o seu lábio.

Ela tocou o lábio e se encolheu, estava bem inchado. Poncho segurou-a pelo queixo e virou o seu rosto na direção da luz. A sua proximidade estava afetando os nervos de Any. Ele a soltou e pegou um algodão e um antisséptico na caixa de primeiros socorros.

— Pode ser que isto doa um pouco. — Ele passou o algodão sobre o lábio inchado, e Any conteve a respiração, sentindo as lágrimas lhe aflorarem aos olhos. — Pelo menos, parou de sangrar. Amanhã terá desinchado.

— Você está acostumado com lábios partidos? — perguntou ela, brincando. Para sua surpresa, Poncho contraiu o maxilar.

— Eu já tive muitos, no passado.

Algo chamou a atenção de Any e ela pegou a mão dele.

— O que houve com seus dedos? — Eles estavam seriamente arranhados.

Poncho tentou soltar a mão, mas Any segurou-a com firmeza.

— Enquanto você estava no banho, eu fiz uma visita a Morales.

— Você bateu nele?

Ele fez uma cara feroz.

— Eu me controlei para não bater nele até deixá-lo desmaiado. Ele tem sorte por só ter ficado com o queixo machucado.

Exaltada pela emoção, ela lhe beijou os dedos.

— Eu odeio violência, mas, nesse caso… Obrigada.

Os olhos dele eram tão intensos que Any tinha a sensação de estar caindo, embora ainda estivesse de pé. O ambiente se tomara silencioso de repente, até que Poncho falou:

— Morales está dizendo que você dormiu com ele.