Fanfic: noite com o inimigo ( adaptada AyA) | Tema: anahi e poncho/ ponny
Poncho se censurou por olhar para a janela e imaginar que iria vê-la. Any dormia profundamente quando ele a deixara, com a pele branca marcada pelos sinais da paixão. Ele ainda sentia o sangue ferver e o corpo reagir. Arrancou uma uva de um galho e mordeu-a. Eduardo o observava, e Poncho sentiu necessidade de ficar só.
— Mais alguns dias e poderemos colhê-las. Encontro você mais tarde para conferir as outras.
Eduardo entendeu a indireta e se foi. Poncho suspirou de alívio. Estava muito confuso. Any fora a primeira mulher com quem ele dormira abraçado, relutando em soltá-la. Isso o fizera levá-la de volta ao quarto. Ansiava por ela ainda mais, desde que provara cada pedacinho do seu corpo. Novamente, pela primeira vez. Geralmente o seu desejo se esgotava rapidamente, mas a noite passada saíra dos trilhos no momento em que Any se levantara e arrancara as joias, os sapatos. E no orquidário… Poncho relembrou o pânico que sentira ao perceber o que ela pretendia, embora no fundo também desejasse romper a falsa polidez do jantar. Quando ele a vira na clareira, lhe parecera terrível, mas correto. Não havia melhor lugar para um desfecho. Mas ele esquecera tudo ao beijá-la. E quando descobrira a sua inocência… Ele ainda se derretia por dentro ao pensar que ela era virgem, que era sua e de mais ninguém.
Poncho só reparou que sua mão estava cheia de uvas ao sentir o suco escorrendo entre os dedos. Olhou para ela e percebeu que tremia. Lembrou-se das lágrimas nos olhos de Any ao ouvir o que ele dissera sobre seus pais, da afinidade que sempre existira entre os dois. O passado e o presente se misturavam perigosamente. Dormir com Any deveria ter sido terapêutico, mas se transformara em algo diferente e provara como ela era perigosa, invadindo suas defesas e lhe arrancando informações como fizera no passado. O que ela havia dito a respeito do que acontecera ainda era difícil de digerir e causava uma reviravolta que ameaçava tudo.
De repente, Poncho sentiu medo. Um sentimento absolutamente novo para ele. E, então, ele se lembrou do contrato e ficou aliviado. O contrato colocaria um limite à noite anterior e o protegeria. Mais importante: manteria Any à distância.
Any entrara num estado de torpor bastante eficaz. Bloqueava as lembranças da noite anterior e, se lhe ocorria alguma imagem perturbadora, pensava em outra coisa até que ela desaparecesse. A casa estava vazia sem Hernán e Maria. Ela falara com Hernán e ficara arrasada ao saber que Maria precisaria sofrer uma cirurgia na próxima semana. Sentindo-se angustiada, não estava nada ansiosa para receber a visita de Poncho, trazendo vitoriosamente o contrato.
Ela resolveu fazer um inventário das adegas e anotar o que iria precisar. Poncho deveria esperar que ela estivesse preparada, quando começasse a receber o dinheiro.
Any não se sentia animada por sua propriedade receber uma injeção de fundos. Tudo parecia não ter mais sentido. Quando ela se lembrava de como se sentira nos braços de Poncho, no orquidário, garantia a si mesma que a onda de amor se devera o fato de ele ter sido seu primeiro homem. Ela afastou Poncho da cabeça e se concentrou em trabalhar. Depois de algum tempo, suas costas doíam, de tanto ela se abaixar para ver os rótulos dos barris.
Quando Any ouviu alguém chamá-la, por um instante pensou maldosamente em se esconder entre os barris, como ela e o irmão faziam quando crianças.
— Aqui embaixo — gritou ela. Ouviu os passos de Poncho, sua pele arrepiou, e ela mordeu os lábios para afastar as lembranças. Assim que ele apareceu, de jeans e camiseta, despenteado, bonito, Any sentiu o corpo esquentar e não conseguiu falar.
— Como poderia saber onde encontrá-la? — perguntou ele, aborrecido. — Por que você não tem um celular? Poderia estar em qualquer lugar da propriedade… — Ele se aproximou, com os olhos brilhando, e, para desgosto de Any, ela sentiu vontade de chorar.
— Como pode ver, eu estou aqui — respondeu ela asperamente.
— Eu não conseguia encontrá-la. Procurei em todos os lugares. Se algo tivesse lhe acontecido… Você poderia ter caído e quebrado uma perna, ou algo assim. — Ele se calou e soltou uma praga. — Preciso saber onde você está.
Ela se abalou ao ouvir a última frase, recuou e se tornou fria.
— Não vamos fingir que você realmente se preocupa, Poncho. Você só não tem tempo para perder procurando um sócio. Trouxe o contrato? — Ela ficou surpresa ao vê-lo empalidecer e depois recuperar a cor.
— Trouxe. Está no escritório do seu pai. — Ele deixou que ela subisse na frente e aproveitou para recuperar o controle. Toda a sua confiança desaparecera quando não a encontrara e imaginara-a caída em algum lugar. Com tanto maquinário precário, tudo era possível… O seu alívio ao encontrá-la fora impressionante.
Autor(a): day
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Quando chegaram ao escritório, Any deu uma olhada no contrato e olhou-o friamente. Poncho sentiu o sangue ferver e uma pontada na virilha. Queria vê-la em êxtase novamente, no mesmo instante. — Hernán não voltará por alguns dias. Preciso esperar que ele chegue e examine isto. Poncho reparou que ela engolia em seco e que estava ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 100
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franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 08:15:42
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII DE MAIS ESSA FIC* E VOU SENTIR MUITA FALTA DE LER ELA :/ MAS FAZER O QUE AGORA VOU CORRENDO LÁ LER A NOVA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK BJINHUSSSSSSSSSSS
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franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 08:06:52
NOSSA QUE EMOÇÃO TO CHORRANDO RIOS AKI ;( de felicidadeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
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franmarmentini Postado em 02/03/2015 - 22:21:10
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa
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danny_portilla Postado em 01/03/2015 - 19:06:08
nossa consegui ler agora <3 amei amei amei essa fic,já estou na próxima bjss
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hadassa04 Postado em 01/03/2015 - 00:00:54
Ja favoritei a nova fic, estarei lá curtindo, comentando e implorando por mais como sempre. Parabéns por me presentear com fiz maravilhosas. Beijo Minha Flor
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hadassa04 Postado em 28/02/2015 - 23:59:43
DIVA, tudo foi perfeito, cada briga, cada pensamento, o momento da entrega e rendição deles ao amor, mais esse pedido de casamento, aquela declaração dele, sobre como se sentia o medo da rejeição foi simplesmente o maximo, sem palavras para descrever a emoção dos ultimos capitulos.
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hadassa04 Postado em 28/02/2015 - 23:57:47
Meu core não vai suportar não ter mais essa fic pra eu ler, como assim Fim? Acabou? Eu ainda nem comentei o suficiente, eles nem brigaram ou se amaram o suficiente e você vem e simplesmente diz que acabou? Minha DIVA, pare de ser cruel não se faz isso com o coração de uma fã apaixonada como eu.
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hadassa04 Postado em 28/02/2015 - 23:55:11
NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO.
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veldapuente Postado em 28/02/2015 - 20:58:57
Aii, o fnal foi lindo, o pedido de casamento perfeito, aii um filho que fofo, essa web foi ma-ra-vi-lho-sa Ja estou indo ler a proxima, você escreve muito bem S2
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layaneponny Postado em 28/02/2015 - 15:10:38
ue, n pode acabarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr