Fanfic: noite com o inimigo ( adaptada AyA) | Tema: anahi e poncho/ ponny
Quando chegaram ao escritório, Any deu uma olhada no contrato e olhou-o friamente. Poncho sentiu o sangue ferver e uma pontada na virilha. Queria vê-la em êxtase novamente, no mesmo instante.
— Hernán não voltará por alguns dias. Preciso esperar que ele chegue e examine isto.
Poncho reparou que ela engolia em seco e que estava corada. Ótimo. Não estava tão fria quanto parecia.
— Eu tive notícias de Maria. Ela está recebendo um bom tratamento, o médico acredita que a cirurgia será simples e que não haverá complicações.
— Ótimo, mas isto vai ter que esperar até a volta de Hernán. Não posso incomodá-lo por causa de um contrato.
Poncho ficou aliviado. Um adiamento. De repente, ele começara a odiar o maldito contrato. Tudo que ele queria era Any.
Ela não gostou do olhar de Poncho ao se inclinar sobre a mesa.
— Por mim, tudo bem. Mas, até que o acordo seja assinado, isso ainda não acabou.
Any engoliu em seco e fingiu indiferença.
— O que não acabou?
Poncho deu a volta na mesa, levantou-a da cadeira e puxou-a contra o corpo.
— Isto. — Ele a abraçou com força, e os dois se encaixaram como duas peças de um quebra-cabeça. Any crispou os punhos e tentou afastá-lo, mas ele começou a beijar o seu queixo, o seu pescoço.
— Não, Poncho. Não.
A resposta que ele lhe deu foi levantá-la do chão.
— Onde é o seu quarto?
Any ficou dividida. Sua respiração já estava ofegante e o seu corpo ansiava por ele, mas tinha centenas de motivos para não ceder. Tudo lhe parecia frágil e ilusório, como se fosse um sonho, e entre os dois havia, pela primeira vez, uma sensação de leveza.
— Lá em cima, segunda porta à direita— disse ela, odiando-se por ser tão fraca.
Quando os dois entraram no quarto, tudo mais desapareceu. O passado, o presente e o futuro. Existia apenas o agora e o inesperado e louco adiamento. Any sentia-se aliviada por não ter assinado o contrato. Até assiná-lo, seria livre e não deveria nada a Poncho Rodrigues.
Poncho tirou-lhe a blusa e ela lhe tirou a camisa. Ele lhe soltou os cabelos e acariciou-os gentilmente.
— Isto ainda não acabou…— disse ele, erguendo o queixo de Any.
Ele a beijou sofregamente, tirou o seu sutiã e acariciou-lhe os seios. Any agarrou-o pelos cabelos e gemeu. Quando ele a colocou na cama e abriu o zíper do seu jeans, ela levantou os quadris para ajudá-lo a despi-la. Any não tinha tempo para pudores: estava excitada demais e impaciente para que ele também tirasse as roupas. Ela suspirou, satisfeita, quando Poncho se deitou ao seu lado e acariciou o vértice de suas pernas. Não poderia falar, ainda que desejasse.
No momento em que Poncho colocou o preservativo e entrou no seu corpo, Any resolveu que aproveitaria enquanto durasse. Lidaria com as consequências mais tarde.
Quando ela acordou, já era noite. Estava sozinha, e gelou ao recordar o que acontecera. Minutos depois de se encontrar com Poncho, os dois estavam na cama. Aquilo não fazia parte do plano. Seria apenas uma noite, e ela assinaria o contrato… Mas ela não assinara. E sentia um alívio culpado. Era como se os dois pudessem ignorar o inevitável, desde que o contrato não existisse. Assim que ela o assinasse, tudo mudaria.
Any ouviu um barulho na cozinha, que ficava dois andares abaixo do seu quarto. Levantou-se, vestiu-se, ajeitou os cabelos e desceu sem fazer ruído. Ela ouviu alguém assobiar na cozinha e parou, boquiaberta, ao se deparar com Poncho fazendo panquecas. Ele abotoara a camisa errado e o botão do jeans ainda estava aberto. Assim que a viu, ele parou de assobiar.
— Como você gosta das suas? Com creme, chocolate ou morangos?
Any entrou na cozinha, sentindo-se entre a realidade e o sonho.
— Onde você encontrou tudo isso?
— Eu comprei.
Any olhou para ele, assustada.
— Que horas são? Quanto tempo eu dormi?
Poncho olhou para o relógio.
— São 9h. Você dormiu cerca de quatro horas.
— Você deveria ter me acordado. — Ela olhou para o outro lado, não querendo que ele percebesse como estava aliviada por vê-lo ainda ali.
— Você parecia tão tranquila… — O que Poncho não queria dizer é que não gostava do quanto desejava vê-la sem as olheiras de cansaço no rosto. Quando ele acordara, precisara se conter para não beijá-la e puxá-la contra o corpo. Quando ele vira a penúria da cozinha, sentira-se culpado. Saíra para fazer compras pela primeira vez em anos. E, enquanto fazia compras, percebera que, também pela primeira vez em anos, sentia-se incrivelmente leve. Sem o contrato entre ele e Any, não haveria barreiras a serem removidas entre os dois. Poderiam continuar a ter um caso porque, com certeza, depois de mais algumas noites, ele se cansaria e se afastaria dela.
Poncho contraiu o queixo ao admitir que o seu desejo por Any parecia ter ficado mais forte. De repente, ele sentiu vontade de jogar os ingredientes de lado, limpar a mesa e possuí-la ali mesmo.
Any se sentou alegremente num banco e ficou olhando, enquanto Poncho preparava outra panqueca. Ele já fizera seis.
— Quantas pessoas vêm para o jantar?
Ele olhou para ela e deu um sorriso irônico.
— Eu costumava fazer toneladas de panquecas quando trabalhava nas vinhas francesas, durante um verão. Nós nos revezávamos para cozinhar… Moradia comunitária — explicou ele. — Eu estava fazendo o curso de Mestre de Vinhos.
— Foi uma grande conquista. Seu pai deve ter ficado orgulhoso. — Ela se reprovou ao vê-lo ficar tenso.
— Ele morreu logo depois de eu receber o resultado. Não pareceu ficar impressionado.
Any se comoveu ao perceber que ele não recebera nenhum afeto do pai. Isto era algo que ela conhecia.
— Então, já resolveu? — perguntou ele, segurando uma jarra com chocolate e uma caixa de creme. Any nunca pensara ter uma imaginação erótica, mas imediatamente o imaginou espalhando chocolate sobre seus seios e lambendo-os. Ficou vermelha e disfarçou.
— Creme e morangos, por favor.
Poncho olhou para ela com malícia e colocou o chocolate de lado.
— Talvez eu o use mais tarde… — Ele serviu a panqueca e ofereceu um copo de vinho a Any. Ela bebeu um gole e deixou que o líquido a levasse para longe da realidade: tudo era finito e transitório.
— Poncho? O que estamos fazendo?
Autor(a): day
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Ele fechou os olhos e afastou a lembrança dos gemidos roucos de Any há poucos instantes. Acabara de se vestir e se voltara. Any estava na cama, apoiada nos cotovelos, deliciosamente despenteada e corada. O lençol mal encobria suas curvas, e ele, mesmo que saciado, sentira o desejo recrudescer. A quem estava enganando? Dentro do jipe, de volta para casa, ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 100
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franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 08:15:42
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII DE MAIS ESSA FIC* E VOU SENTIR MUITA FALTA DE LER ELA :/ MAS FAZER O QUE AGORA VOU CORRENDO LÁ LER A NOVA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK BJINHUSSSSSSSSSSS
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franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 08:06:52
NOSSA QUE EMOÇÃO TO CHORRANDO RIOS AKI ;( de felicidadeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
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franmarmentini Postado em 02/03/2015 - 22:21:10
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa
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danny_portilla Postado em 01/03/2015 - 19:06:08
nossa consegui ler agora <3 amei amei amei essa fic,já estou na próxima bjss
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hadassa04 Postado em 01/03/2015 - 00:00:54
Ja favoritei a nova fic, estarei lá curtindo, comentando e implorando por mais como sempre. Parabéns por me presentear com fiz maravilhosas. Beijo Minha Flor
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hadassa04 Postado em 28/02/2015 - 23:59:43
DIVA, tudo foi perfeito, cada briga, cada pensamento, o momento da entrega e rendição deles ao amor, mais esse pedido de casamento, aquela declaração dele, sobre como se sentia o medo da rejeição foi simplesmente o maximo, sem palavras para descrever a emoção dos ultimos capitulos.
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hadassa04 Postado em 28/02/2015 - 23:57:47
Meu core não vai suportar não ter mais essa fic pra eu ler, como assim Fim? Acabou? Eu ainda nem comentei o suficiente, eles nem brigaram ou se amaram o suficiente e você vem e simplesmente diz que acabou? Minha DIVA, pare de ser cruel não se faz isso com o coração de uma fã apaixonada como eu.
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hadassa04 Postado em 28/02/2015 - 23:55:11
NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO.
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veldapuente Postado em 28/02/2015 - 20:58:57
Aii, o fnal foi lindo, o pedido de casamento perfeito, aii um filho que fofo, essa web foi ma-ra-vi-lho-sa Ja estou indo ler a proxima, você escreve muito bem S2
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layaneponny Postado em 28/02/2015 - 15:10:38
ue, n pode acabarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr