Fanfics Brasil - 7 noite com o inimigo ( adaptada AyA)

Fanfic: noite com o inimigo ( adaptada AyA) | Tema: anahi e poncho/ ponny


Capítulo: 7

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Poncho apeara do cavalo e se aproximara. A sua raiva se dissolvera como a neve sobre a pedra quente. A natureza proibida do que estavam fazendo se impregnara no ar que os cercava.


— Por que você me seguiu? — perguntara ela de repente, com a voz rouca.


Ele respondera instintivamente:


— Talvez eu só quisesse ver a princesa Portilla de perto.


Ela recuara, pálida como um fantasma e com os olhos brilhando como aguas cristalinas. Ele estendera as mãos...


— Espere. Não sei por que eu disse isso… Desculpe. — Ele suspirara. — Eu a segui porque queria… E porque acho que era isso que você queria que eu fizesse.


Ela corara, e Poncho, sem se dar conta, tocara-lhe o rosto, fascinado pela maneira como ela demonstrava suas emoções claramente. Havia sentido a maciez de sua pele sob a mão calejada e um desejo tão forte que quase o derrubara. Ela mordera o lábio e dera um passo para trás, parecendo preocupada.


— Não deveríamos estar aqui. Se alguém nos vir…


Ele a vira estremecer. Os seus seios esticaram o tecido da blusa e as calças de montaria que lhe envolviam os quadris. Ele tentara se controlar, mas sentira o fogo se espalhar no seu corpo. Ela lançara um olhar de desafio, confirmando que não era tão delicada quanto parecia — como se o galope pelo campo já não houvesse confirmado a suspeita que ele tinha.


— Eu não sou uma princesa. Odeio ser exibida em público como uma espécie de manequim. É a minha mãe que… Ela desejaria que eu fosse mais parecida com ela. Não me deixam sequer cavalgar sozinha: preciso sair escondido, enquanto estão ocupados…


Ele a vira olhar para a sua boca e corar novamente. A energia e a testosterona se espalharam no seu corpo e ele sorrira.


— Eu passo praticamente o dia montado num cavalo… Trabalhando nos vinhedos.


— Foi isso que eu sempre quis. Mas, quando o meu irmão morreu, o meu pai me pegou colhendo uvas e me mandou para casa. Disse que, se me encontrasse nos vinhedos outra vez, ele me bateria com o cinto.


Poncho se admirara e sentira o peito se encolher. Sabia muito bem o quanto doía a cólera de um pai.


— O seu irmão morreu há alguns anos, não morreu? — perguntara ele. Anahí desviara os olhos e engolira com dificuldade.


— Ele morreu num acidente, quando estavam esmagando as uvas. Só tinha 13 anos.


— Sinto muito. Vocês eram muito próximos? — perguntara ele com tristeza.


— Eu o adorava — respondera ela, com os olhos brilhando. — O meu pai é dado a… crises de raiva. Um dia, eu o aborreci, e ele teria me batido se Álvaro não tivesse me defendido. O meu pai não hesitou em bater nele, furioso por ter sido enfrentado pelo próprio filho. Naquela época, ele tinha apenas oito anos… — Os olhos dela estavam cheios de lágrimas. Poncho já fora objeto de várias surras e agira por instinto, abraçando-a.


A sua necessidade de consolá-la fora impressionante e totalmente inesperada em alguém que costumava manter as pessoas a distância. Anahí não passava de uma estranha, mas, naquele momento, ele sentira uma profunda afinidade com ela. Depois de um longo tempo, ela se afastara e ele a soltara com relutância.


— Preciso ir — dissera ela. — Devem estar procurando por mim.


Ele a pegara pelo braço, sentindo uma agitação no peito. Ela se voltara, e ele perguntara:


— Espere… Você me encontra aqui, amanhã? — O mundo parecera ter parado, e ele esperara ouvir uma gargalhada, alguma indicação de que se enganara, mas ela corara.


— Gostaria muito— respondera ela.


Eles haviam se encontrado todos os dias, durante uma semana, e, naqueles momentos roubados, o tempo parecia suspenso numa bolha e as inibições se desmanchavam. Poncho lhe contara coisas que nunca dissera a ninguém, com a maior facilidade, como se a conhecesse há anos. A cada dia que passava, mais ele se deixara absorver por Anahí Portilla, mais ficara fascinado pela sua beleza, que ele descobrira ter uma sensualidade natural e que o deixava aturdido de desejo. Mas, depois do primeiro dia, quando a abraçara, assustado com a dimensão do próprio desejo, evitara tocá-la. A tensão sexual que existia entre os dois tinha explodido no último dia. Quando ele chegara para encontrá-la, os dois haviam ficado calados. O ar parecera vibrar de tensão em volta deles, e ela já estava em seus braços, antes que ele os estendesse.


Ele a beijara e ela se agarrara a ele como se estivesse se afogando. Ele a agarrara pelos cabelos macios como seda e sentira que as pernas dela tremiam. Os dois haviam escorregado para o chão e se deitado sobre a grama, sob a sombra das árvores, indiferentes ao ambiente idílico.


Consumido de desejo, ele lhe abrira a blusa com dedos trêmulos. Não era um adolescente inexperiente, um novato, mas se sentira um quando ela olhara para ele por entre as pestanas e com o rosto rosado. Quando ele lhe abrira a blusa e o sutiã e descobrira seus seios brancos de mamilos róseos, quase perdera a cabeça. E, quando ele já estava embriagado pelo gosto de seus doces seios, pelos gemidos que ela soltava e pelos movimentos que fazia com os quadris, só percebera que acontecera alguma coisa ao senti-la endurecer em seus braços. Os dois levantaram a cabeça ao mesmo tempo e viram as figuras sinistras, montadas a cavalo, que os observavam. Tudo ficara confuso. Poncho se apressara a cobrir Any, e ela se escondera atrás dele. Os dois tinham sido empurrados, sem cerimônia, para fora da clareira, por seus respectivos empregados, e levados de volta para casa…


— Alô? Terra chamando Alfonso?


Poncho estremeceu e voltou ao presente. Estella segurava duas taças de champanhe, e lhe ofereceu uma delas.


— Tome. Acho que lhe fará bem.


Ele se sentia sensível e exposto, mas se fez de indiferente e tomou a bebida, controlando-se para não tomá-la de um só gole.


— Então aquela moça era mesmo da família Portilla? Pensei que precisaria de uma mangueira para esfriar as coisas entre vocês.


— Ela é a última Portilla. Voltou para assumir os negócios da família— resmungou Poncho, querendo esquecer as lembranças.


— Que interessante…— Estella falou, em tom inocente. — Você também é o último da sua linha…


— A unica coisa interessante é que ela será forçada a vender as terras, e finalmente ficaremos livres dos Portilla para sempre.


Muito tenso, ele se afastou, fugindo do olhar curioso de Estella. Não queria que analisassem o seu encontro com Anahí Portilla. E a última coisa que desejava era que o nome dos Rodrigues voltasse a ser arrastado na lama dos boatos, e que houvesse o recrudescimento de antigas hostilidades. Quanto mais depressa Anahí Portilla percebesse a inutilidade do seu plano e o quanto não era bem-vinda, melhor seria para todos.




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PRECISO SABER SE ESTÃO GOSTANDO DA FIC


 



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Autor(a): day

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 100



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  • franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 08:15:42

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII DE MAIS ESSA FIC* E VOU SENTIR MUITA FALTA DE LER ELA :/ MAS FAZER O QUE AGORA VOU CORRENDO LÁ LER A NOVA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK BJINHUSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 08:06:52

    NOSSA QUE EMOÇÃO TO CHORRANDO RIOS AKI ;( de felicidadeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

  • franmarmentini Postado em 02/03/2015 - 22:21:10

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaa

  • danny_portilla Postado em 01/03/2015 - 19:06:08

    nossa consegui ler agora <3 amei amei amei essa fic,já estou na próxima bjss

  • hadassa04 Postado em 01/03/2015 - 00:00:54

    Ja favoritei a nova fic, estarei lá curtindo, comentando e implorando por mais como sempre. Parabéns por me presentear com fiz maravilhosas. Beijo Minha Flor

  • hadassa04 Postado em 28/02/2015 - 23:59:43

    DIVA, tudo foi perfeito, cada briga, cada pensamento, o momento da entrega e rendição deles ao amor, mais esse pedido de casamento, aquela declaração dele, sobre como se sentia o medo da rejeição foi simplesmente o maximo, sem palavras para descrever a emoção dos ultimos capitulos.

  • hadassa04 Postado em 28/02/2015 - 23:57:47

    Meu core não vai suportar não ter mais essa fic pra eu ler, como assim Fim? Acabou? Eu ainda nem comentei o suficiente, eles nem brigaram ou se amaram o suficiente e você vem e simplesmente diz que acabou? Minha DIVA, pare de ser cruel não se faz isso com o coração de uma fã apaixonada como eu.

  • hadassa04 Postado em 28/02/2015 - 23:55:11

    NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO.

  • veldapuente Postado em 28/02/2015 - 20:58:57

    Aii, o fnal foi lindo, o pedido de casamento perfeito, aii um filho que fofo, essa web foi ma-ra-vi-lho-sa Ja estou indo ler a proxima, você escreve muito bem S2

  • layaneponny Postado em 28/02/2015 - 15:10:38

    ue, n pode acabarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr


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