Fanfics Brasil - Capitulo 2 Estranha Perfeição, Simples Perfeição(Adaptada)

Fanfic: Estranha Perfeição, Simples Perfeição(Adaptada) | Tema: vondy


Capítulo: Capitulo 2

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Quatro meses atrás


Dulce Maria


Quando Anahi me deu o seu carro velho e disse para eu sair e conhecer o mundo, nenhuma de nós se lembrou do fato de que eu não sabia abastecê-lo. Eu tinha tirado minha carteira de motorista havia apenas três meses e só dirigira mesmo durante cinco horas. Abastecer nunca foi uma necessidade... até aquele momento. Peguei o celular na bolsa. Ligaria para Anahi e veria se ela conseguiria me explicar pelo telefone. Mas ela estava em lua de mel e eu detestava interrompê-la. Quando ela enfiou as chaves na minha mão mais cedo e disse “Vá explorar o mundo. Conheça a si mesma, Dulce”, eu havia ficado tão perplexa com o seu gesto que não pensei em perguntar nada. Simplesmente dei um abraço nela e a vi sair correndo com o seu novo marido, Alfonso, para entrar na limusine. O fato de que eu não sabia abastecer nunca passou pela minha cabeça. Meu tanque estava tão vazio que precisei parar em um pequeno posto de uma cidadezinha praiana no meio do nada. Rindo de mim mesma, ouvi a voz de Anahi dizendo: “Não estou disponível. Se quiser falar comigo, sugiro que desligue e me mande uma mensagem de texto.” Caixa postal. Ela provavelmente ainda estava no avião. Eu teria que descobrir sozinha. Saí do pequeno e velho Honda Civic vermelho. Por sorte, parei do lado certo da bomba de gasolina. Havia a portinha em que eu sabia que deveria enfiar a mangueira, já que vira Anahi fazer isso antes. Eu ia conseguir. Bem, talvez. Meu primeiro problema era que eu não conseguia entender como abrir aquela portinha mágica. Ela estava ali, mas onde estava a maçaneta? Fiquei olhando fixamente para ela por alguns segundos, então olhei ao redor para ver se havia alguém por perto que não parecesse assustador. Eu precisava de ajuda. Demorei dois longos anos de terapia para conseguir falar com estranhos. E, para ser bem sincera, mais do que o psicólogo que eu fora obrigada a visitar semanalmente, Anahi tinha sido a grande responsável por me empurrar para o mundo, ensinando-me a viver. Eu tinha a citação “A única coisa que devemos temer é o próprio medo”, de Franklin D. Roosevelt, colada no espelho do meu banheiro. Eu a lia todos os dias, ou pelo menos vinha lendo ao longo dos últimos três anos. Repeti a frase mentalmente e relaxei um pouco. Eu não estava com medo. Eu não era a minha mãe. Eu era Dulce Maria e estava fazendo uma viagem de carro em busca de autoconhecimento.


– Você está bem? Precisa de ajuda? – Uma voz arrastada, profunda e suave me assustou.


 Virei-me e deparei com um cara sorrindo para mim do outro lado da bomba de gasolina. Seus olhos castanhos pareciam brilhar de divertimento. Eu não tinha muita experiência com rapazes, mas sabia que, mesmo quando são maravilhosos, não necessariamente são boas pessoas. Havia perdido a virgindade com um garoto sulista de fala mansa e um sorriso que fazia com que as meninas perdessem o juízo. Foi a pior experiência da minha vida.Mas esse cara poderia ser útil. Ele não estava oferecendo sexo, mas ajuda. Pelo menos era o que eu achava.


– Eu não sei... eu, hum... Sabe, eu nunca... Meu Deus, eu não conseguia nem terminar a frase. Como uma garota de 19 anos poderia explicar que não sabia abastecer um carro? Tive vontade de rir, mas cobri a boca. Ele ia achar que eu era louca. Engoli o riso o máximo que pude e sorri para ele.


– Eu não sei abastecer o carro.


 As sobrancelhas escuras e elegantes do cara se ergueram de repente e ele me observou por um instante. Acho que estava tentando decidir se minha história era verdadeira ou não. Se ele soubesse... Havia tanta coisa de que eu não fazia ideia. Anahi  vinha tentando me ensinar algumas coisas do mundo, mas ela estava casada agora e era hora de eu me virar sozinha.


– Quantos anos você tem? – perguntou ele e percebi os seus olhos percorrendo o meu corpo lentamente.


 Eu não parecia uma adolescente. Já estava completamente desenvolvida desde os 16 anos. Ele tentava descobrir a minha idade. Juventude seria a única explicação para o fato de eu não saber abastecer um carro.


– Tenho 19, mas faz pouco tempo que aprendi a dirigir. Esta é a primeira vez que preciso abastecer. – Suspirei e dei uma risadinha. A explicação parecia ridícula, até mesmo para mim. – Sei que é difícil de acreditar, mas, sinceramente, preciso de ajuda. Se você me disser por onde começar, eu posso fazer o resto.


  


Olhei para a enorme e sofisticada caminhonete dele. Era preta e reluzente. Combinava com o seu corpo alto e musculoso, a pele bronzeada e os cabelos escuros. Ele era daquele tipo sexy, bonito e perigoso. Percebi isso pelo sorriso em seu rosto. Quando ele deu a volta ao redor da bomba de gasolina, percebi que era muito mais alto do que eu imaginara. Mas, também, eu tenho apenas 1,60 metro. O corte ajustado dos seus jeans e as botas de cano curto de couro marrom-escuro ressaltavam as suas belas pernas. Eu me dei conta um pouco tarde demais de que estava encarando e desviei o olhar para encontrar uma expressão divertida em seus olhos. Ele tinha um sorriso muito bonito. Dentes perfeitos emoldurados por um rosto que parecia não ver uma lâmina de barbear havia alguns dias. A aparência desarrumada não combinava com a caminhonete cara.


– Você precisa abrir esta portinha primeiro – disse ele, dando um tapinha na porta.


 A forma como os seus lábios se curvaram sedutoramente ao redor das palavras me fascinou de tal maneira que precisei me esforçar para não perder as instruções seguintes. Eu estava prestes a fazer uma pergunta quando ele deu a volta ao meu redor e abriu a porta do motorista. Ele se abaixou, deixando-me com uma visão livre dos jeans ficando mais justos em seu delicioso traseiro firme. Eu gostei muito do que vi. A portinha que tanto me intrigava se abriu e me assustou.


– Ah! – exclamei, empolgada. – Como você fez isso?


O corpo grande e quente dele se aproximou de mim por trás e eu senti cheiro de grama e de algo mais forte... talvez couro. Aqueles aromas sedutores tomaram conta de mim. Como eu não era de perder oportunidades (já perdera muitas na vida), fui um pouco para trás, apenas o suficiente para tocar as minhas costas no peito dele.


Ele não se afastou quando invadi o seu espaço pessoal. Em vez disso, abaixou a cabeça para falar no meu ouvido. Uma voz baixa e deliciosamente grave.


 – Apertei o botão da porta da gasolina. Está no seu carro, logo abaixo do painel.


 



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Autor(a): Thalita_vondy

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 – Ah... – Foi tudo o que pude dizer como resposta. Um riso baixo fez o peito dele vibrar em contato com os meus ombros.  – Agora quer que eu mostre como pôr a gasolina? Sim, isso seria maravilhoso, embora eu estivesse gostando muito de ficar parada naquela posição. Consegui assentir com a cabeça, agradecida pelo corpo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 148



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  • juhcunha Postado em 30/09/2015 - 19:30:32

    Ei cade vc não vai mais volta quero mais amo essa historia

  • anne_mx Postado em 06/08/2015 - 20:38:56

    To com vontade de matar o bb , só fala merda e na hora errada , posso mata-lo ? diz que sim diz que sim to amandooooooo continuaaaaaaaaaaa

  • Geoohig Postado em 17/07/2015 - 22:35:48

    Heyyy *---* Venha postar mais :3

  • lelema Postado em 04/07/2015 - 03:51:22

    Thalita cadé vc??? Desapareseu do nada??? Continuaaaa

  • emily14 Postado em 31/05/2015 - 11:28:03

    continuaa sss

  • Geoohig Postado em 08/05/2015 - 23:20:55

    Ahh, e também vai complicar as coisas agora :/ Tadinha, ela se culpa tanto por algo que não é culpa dela, que dá pena... Por mais que todos tentem mostrar que ela é boa na própria cabeça a Dul acha que é ruim :( continua amora <3 amando sempre :D

  • Geoohig Postado em 08/05/2015 - 23:18:28

    Oiiii minha gatinha :D Simplesmente o livro é perfeito e tô apaixonada <3 A história é linda e nossa... A Dul vai sofrer mais ainda agora, ficando longe do Ucker e também vai deixar ele triste. O Ucker tenta tudo pra ajudar ela porém ele devia deixar ela livre um pouco... É complicado mas ela quer viver e ser livre. Já ficou à muito presa e ele pode ajudar ficando perto dela e mantendo a mãe e a Belinda Longe...

  • juhcunha Postado em 30/04/2015 - 01:59:12

    Coitada da dul ouviu tudo errado e vai sofre e vai fazer o ucker pirra! so quero ver no que isso vai dar! posta mais e nao demora a posta!

  • anne_mx Postado em 28/04/2015 - 20:22:32

    Posso mantar a vaca da mãe do Christopher ô mulher miserenta viu tenho vontade de matar argggg,tenho fé que a Dul consiga superar os medos dela e ser feliz!!!!!!!!!!!!!!!!!! Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • juhcunha Postado em 26/04/2015 - 01:59:55

    Eiiiii cade vc ? to com saudade. posta mais


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