Fanfics Brasil - You're beautiful (DulcexNaya) Dulce One-Shots

Fanfic: Dulce One-Shots | Tema: Dulce Maria, Anahi, Demi Lovato, Naya Rivera, Dianna Agron, Monica Raymund...


Capítulo: You're beautiful (DulcexNaya)

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You’re beautiful (DulcexNaya):


A primeira vez que a vi foi como ver um anjo. Ela estava absolutamente linda, usando calça jeans e camisa. Seu rosto estava sem expressão, mas seus olhos brilhavam de raiva. E logo vi o motivo. Ela estava ao lado de um homem e ele estava com a mão em sua bunda, agindo como se estivesse vendo o noticiário e não agarrando a bun/da da namorada em uma Starbucks lotada.


Ele saiu para atender o celular assim que eles fizeram o pedido. Não me lembro o que estava pensando, mas me aproximei da mulher que havia capturado minha atenção. Fingi olhar alguns panfletos, enquanto roubava olhadelas para a deusa ao meu lado.


“Você pode só pedir um autógrafo, você sabe.” Sua voz era divertida, simpática e me envolveu como um veludo.


Eu sabia exatamente quem ela era. Revistas no meu quarto poderiam confirmar. Naya Rivera tem um corpo de matar. Vai ver foi por isso que ela foi a primeira pessoa que vi assim que entrei.


“Posso pedir o seu número?” Confiança sempre foi algo fora do meu vocabulário, mas seus olhos me passavam uma força nova. Tirei meus óculos e tentei dar meu melhor sorriso.


“Caso não tenha percebido, eu tenho um namorado.”


“Ah, claro, o babaca grudado na sua bun/da.”


“Você viu isso?”


“Querida, todo mundo viu isso.”


Ela recebeu dois copos e foi puxar o dinheiro para pagar, mas eu fui mais rápida e coloquei metade da quantia no balcão.


“Não vou pagar o café do babaca.” Anunciei. “E já que estou pagando o seu café, vou considerar este como o nosso primeiro encontro.”


“Não vai rolar.”


Eu observei-a sair, segurando os dois copos, e se encontrar com o namorado do lado de fora. Vi quando se beijaram e entraram no carro. Me senti decepcionada e percebi que jamais a teria como mais que alguém que encontrei.


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Minha segunda chance veio meses depois. Era a mesma Starbucks e o mesmo visual de final de semana. Ela estava tomando café no balcão e olhando os panfletos, e eu me aproximei, como da outra vez, só que sem a confiança.


“Sinto muito.” Falei ao chegar ao seu lado. Ela pulou um pouco e me olhou. “Pela outra vez. Eu não queria parecer uma babaca convencida. Juro que eu não sou assim. É que eu te vi e...” Respirei fundo. “Você é tão bonita que não me deixa pensar corretamente.” Então eu fiquei mais vermelha que o pôster da Coca-Cola atrás de mim. “De qualquer forma, me desculpe.”


Saí antes que pudesse causar um dano irreversível ao meu rosto. Esperei impacientemente na fila, apenas querendo correr para longe. Quando chegou a minha vez, pedi o de sempre, Café Mocha, e tornei a esperar, enquanto separava o dinheiro. Assim que fui entregar o dinheiro, outra mão cruzou a minha. Era Naya, com um pequeno sorriso.


“Já que estou pagando o seu café, vou considerar este como nosso segundo encontro.”


Tornei a ficar vermelha. “Sinto muito por isso também.” Peguei o copo. “Obrigada.” E saí o mais rápido possível sem parecer louca.


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Eu havia chego primeiro na terceira vez que nos encontramos. Ela apenas apareceu do meu lado e eu engasguei com o bolinho que estava comendo, então fiquei vermelha como o pôster novamente (eles nunca trocam?).


“Posso fazer deste o terceiro encontro?” Naya perguntou.


Gemi. “Eu ainda sinto muito.” Murmurei.


“Prefiro esta personalidade, aliás.”


Suspirei. “Pensei que você gostaria da minha falsa confiança, afinal, seu namorado foi corajoso o suficiente para agarrar a sua bun/da em um local lotado.”


“Como você mesma disse, ele é um babaca. E agora é ex.”


Levantei-me de repente e acenei para ela sentar onde eu estava, então puxei outra cadeira para mim. “Devo dizer que sinto muito?”


“Você não parece sentir muito.”


“Você é muito bonita para ele.”


“E para você?”


Corei enquanto murmurava qualquer coisa.


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A quarta vez foi planejada. E eu nunca estive mais nervosa. Cheguei quase uma hora mais cedo para não correr o risco de me atrasar por algum motivo e havia tomado quase tudo disponível no cardápio para tentar me acalmar até sua chegada.


E eu não me decepcionei quando ela chegou.


Naya estava usando calça jeans e camiseta do Radiohead. Óculos de sol. All Stars desgastados. E um sorriso assassino.


Levantei-me mais rápido do que sabia ser possível e esperei-a sentar, então peguei outra cadeira para mim. Limpei a garganta e mantive meu olhar preso na mesa enquanto falava. “Bom dia.”


Ela soltou uma risadinha alegre que fez meu interior se derreter como gelo ao sol. “Bom dia.”


Tentei falar algo cinco vezes, mas sempre acabava desistindo, por fim, irritada comigo mesma, suspirei. “Ok, eu sinto muito, eu não costumo estar tão nervosa com isso, mas... Tenho certeza que já lhe disse isso, mas é bom ressaltar, que você é tão linda que não me deixa pensar corretamente.”


“Na verdade, você tinha falado que eu era bonita.”


Corei. “Praticamente a mesma coisa.” Resmunguei, brincando com o guardanapo.


Alguns segundos de silêncio, então senti uma mão quente contra a minha. Juro que olhei para nossas mãos como se um dragão estivesse sambando nelas. Sua pele era suave como seda, delicada, alguns tons mais escura que a minha.


“Pois eu também te acho linda.”


Olhei-a com uma sobrancelha levantada. “Você já se olhou no espelho? É praticamente impossível achar mais alguém bonito depois de ver você.”


“Então você consegue falar olhando para o meu rosto.” Seu tom era provocativo e seu meio sorriso, alegre.


“Bom, eu posso, mas isso meio que piora a situação dos meus pensamentos.” Rebati. “Parece que estão em uma centrífuga ou algo assim.”


Passamos a manhã inteira na Starbucks e tenho certeza que a garçonete não estava mais tão feliz em ficar nos servindo. Queria levá-la almoçar depois, mas Naya tinha programado o almoço com suas amigas, então levei-a até seu carro e me inclinei contra a sua janela.


Depois de colocar os óculos escuros, Naya sorriu para mim. “Mesmo horário amanhã?”


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A décima vez foi realmente interessante. Eu mal havia dormido e havia chego antes mesmo do lugar abrir. A garçonete, que já estava cansada de me ver por lá, me serviu o que eu sempre pedia primeiro, então foi arrumar as coisas para a chegada dos outros clientes.


Dentro do meu bolso, havia um papel dobrado que parecia pesar uma tonelada.


Naya chegou um pouco mais cedo também e foi até o espaço reservado que eu estava com o mesmo sorriso de sempre. “Eu gostaria de saber como você sempre consegue chegar aqui primeiro. Você mora na esquina ou algo assim?”


Sorri, tentando ignorar meu nervosismo, e me levantei para lhe deixar sentar. “Algo assim.” Respondi depois de puxar outra cadeira para eu sentar.


“Então, Kevin vai dar uma festa amanhã a noite e eu gostaria que você fosse.”


“Sério?”


“Claro.”


“A mulher que mal consegue falar uma fase completa quando está perto de você?”


“Você se saiu muito bem agora, ao meu ver.”


Naya agradeceu quando a garçonete lhe trouxe o Capuccino Chocolate, seu pedido de sempre, e eu respirei fundo, tirando o papel do meu bolso. “Eu preciso dizer algumas palavras.” Levantei o papel. “Anotei para o caso da sua beleza começar a me atrapalhar de novo.”


Naya revirou os olhos. “A culpa não é minha.”


“Não estou dizendo que é.” Sorri e levantei a folha. Minha mão tremia um pouco, mas consegui me controlar. Limpei a garganta teatralmente e levantei uma sobrancelha para dar efeito antes de começar. “Naya.” Olhei-a rapidamente, então voltei para a folha. “Hoje é o nosso décimo encontro, se contarmos os três primeiros onde eu passei vergonha e não foram mesmo encontros, já que no primeiro você tinha um namorado, no segundo eu saí correndo, e no terceiro, bem, meu rosto ficou vermelho quase o tempo inteiro. De qualquer forma, gosto de pensar que este é o décimo. Já faz duas semanas que nos encontramos quase diariamente nesta mesma Starbucks onde estamos agora, e a garçonete logo vai começar a perguntar se não queremos morar aqui.” Fiz uma pausa para respirar fundo. “Nada disso é relevante, só estou enrolando porque não quero chegar logo ao ponto e ficar cada vez mais constrangida com a situação. Quero que saiba que sua beleza ainda me distraí, que eu adoro o seu sorriso e poderia passar horas olhando para os seus olhos, se eu não ficasse tão vermelha ao fazer isso. E agora eu não sei mais o que escrever, até porque é duas horas da manhã e eu já estou fazendo isso a uma semana e não acho mais nada para colocar aqui, então acho que deveria ir direto ao ponto.”


Cocei minha nuca e coloquei a folha em cima da mesa. Lembre-se dos ensinamentos da yoga e, quem sabe, você não vai hiperventilar.


“O que eu estou tentando dizer é que... Eu gostaria, se fosse possível e de sua vontade, que nós fossemos um pouco além dos nossos encontros matinais em uma Starbucks.”


Naya me olhou por alguns segundos, antes de sorrir novamente. “Então isso é um ‘sim’ para a festa?”


“Ãn...”


“Estou brincando. Acho que entendi aonde quer chegar.” Ela se inclinou e segurou minha mão esquerda. “Eu adoraria ir além dos encontros matinais aqui.”


Senti um alívio lavar minha preocupação para longe e quase ri da situação ridícula onde havia me enfiado. “Ok, ótimo. Amanhã a noite, certo?”


“Você pode me mandar uma mensagem com o seu endereço e eu passo lá... Às sete e meia?”


“Certo. Você está livre na sexta?”


“Não me lembro de ter nada, por quê?”


“Pode jantar comigo?”


“É claro.” Sorri de sua resposta sem hesitação. “Você deveria sorrir mais e se preocupar menos. Você é linda quando sorri.”


Corei e maneei a cabeça um pouco. “E eu sou fofa também.”


Naya riu. “E você é fofa também.” Ela concordou.


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A centésima décima quarta vez foi um pedido de noivado. E eu quase desmaiei no meio. Mas ela disse que sim e eu nunca poderia ter ficado mais feliz. Na 269ª vez, voltamos com alianças simples nos dedos anelares, e usando o mesmo sobrenome. A garçonete fez alguma piada sobre eu estar de volta depois de dois meses em lua de mel.


Algo como: “Hey, vejam só, Dulce Maria Saviñon voltou às origens, finalmente.”


Eu sorri, abracei Naya pela cintura, e respondi: “É Dulce Maria Rivera, agora.”


“Felicidades.”


Eu ainda tinha um sorriso quando coloquei duzentos dólares no pote da gorjeta. Afinal, aquelas eram mesmo as origens.



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Autor(a): chavinonyportinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • siempreportinon Postado em 14/11/2016 - 14:57:47

    Você escreve muito bem, parabéns!!! Só li as histórias PORTINON e sinceramente acho que deveria fazer uma fic só portinon

  • tammyuckermann Postado em 30/10/2015 - 01:08:35

    Posta maaais amo as partes portinon *-*

  • dulvatoforever Postado em 06/09/2015 - 02:57:51

    Faz mas fanfics dulvato s2

  • juhdul7 Postado em 03/08/2015 - 22:41:26

    Maravilhosos capítulos! Incríveis!! Amei!!

  • Julia Klaus Postado em 02/08/2015 - 20:31:52

    Suas postagens são muito perfeitas hehehehe Adorando!! Amei a do Poker ali kkkkk

  • Lidi Postado em 26/07/2015 - 13:47:18

    Sinceramente, essa ultima portiñon Presença, era tudo que queria que tivesse acontecido no casamento da Anahí! kkkk mas né

  • Kah Postado em 06/04/2015 - 10:16:47

    Caraaa. Como amo tudo isso aqui. Vc tem escrito tão bem, uma escrita que te envolve tanto em cada capítulo. Acho que seus dois últimos capítulos Portinon foram definitivamente os melhores das duas, Poker então nem se fala, rs. Nossa é incrivel como vc prende nossa atenção desde o título da One-shot, bom, pelo menos a minha, não havia lido nada do gênero ainda e estou simplesmente encantada. Por favor, quando for escrever um livro vou querer ir no lançamento kkkkkk. Ahh em Bun in the oven (DulcexNaya), na hora de mudar as cores da parede me lembrei de Portinon em La Familia, quando as duas deitadas no chão da cozinha abordavam o mesmo assunto.

  • Dannyk Postado em 05/04/2015 - 17:17:00

    ADOREI essas OS's ... Teve a Lali em um cap <3 (Que emoção que você conhece a minha Marianinha) Continua (DULCE X NIKKI COF COF) tão ótimos *-*

  • AnnieSilva Postado em 02/04/2015 - 23:41:26

    Nossa, amei o Poker ( Portinõn ) <3 <3

  • camimaschio Postado em 24/02/2015 - 21:21:00

    Bom, primeiramente: eu já fiquei muito feliz quando você disse que faria one-shots, pois não é uma pratica muito comum ainda em alguns shippers e as vezes quem faz não sabe fazer, deixa uma coisa sem pé nem cabeça, o que não é seu caso. Segundo: você não se prendeu só em um casal, você Ta fazendo uma mistura muito maneira, mudando a Dulce de vários jeitos e trejeitos! E a pondo com pessoas que nem imaginei, Ta ficando muito maneiro! Terceiro: suas one-shots me prenderam de uma maneira absurda (claro, alguma mais que as outras). As vezes simplesmente volto e releio algumas haha. sua escrita está maravilhosa, tudo, simplesmente tudo, está incrível! Parabéns! O que me levou à enfim comentar aqui foi o fato de eu parar para ler Se Io Potessi 3 (ou mais) vezes em um mesmo dia. Então eu parei e me perguntei se já tinha lhe dito o quanto suas one-shots estão incríveis tanto com enredo quanto com estrutura. Parabéns pelas one-shots, não são fáceis de se escrever. Parabéns!


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