Fanfic: Dulce One-Shots | Tema: Dulce Maria, Anahi, Demi Lovato, Naya Rivera, Dianna Agron, Monica Raymund...

Halloween (Dulvato):

Dulce odiava o Halloween e não era só porque ela nunca comemorou aquilo quando criança ou porque odiava passar a noite pedindo doces, mas porque ela odiava qualquer coisa relacionada à terror. Ela odeia levar sustos, ver coisas remotamente assustadoras, filmes de terror, fantasias odiosas e assustadoras, crianças vestidas com estas fantasias mencionadas anteriormente. Resumindo: ela odiava o feriado.

Infelizmente, para ela, Halloween era o feriado favorito de sua namorada, Demi Lovato. Para Demi, não havia um dia melhor no ano, quando ela podia usar uma fantasia assustadora, comer doces e se divertir. Não era novidade para ninguém que ela adorava filmes de terror, coisas paranormais, fantasmas, ETs e tudo relacionado a isso. Todo ano, Demi arranjava pelo menos uma festa de Halloween para ir, isso quando não passava quase uma semana inteira celebrando o feriado.

Aquele ano não foi diferente. Demi fora convidada para a festa de Joe Jonas e ela pretendia ir, sem dúvidas. No dia seguinte, Marissa, sua melhor amiga, iria fazer outra festa, menor, mas igualmente divertida. E Demi ainda tinha sua festa tradicional com suas irmãs. Ela já havia escolhido todas as fantasias, já que odiava repetir.

No dia de Halloween, enquanto sua namorada de seis meses lia revistas e jornais de meses antes para tentar ignorar o feriado, Demi passou o dia com sua maquiadora e ela ficou muito, muito, feliz com o resultado. Ela não só parecia uma zumbie, como ela parecia uma zumbie extremamente assustadora. Nem ela mesma se reconheceu no espelho.

Quando chegou em casa, pronta para pegar sua bolsa e apenas ir, ela viu Dulce no sofá com uma revista caída sobre o peito dormindo tranquilamente. Demi sabia que era cruel, mas ela não podia se impedir.

Ela se aproximou e se agachou na frente de sua namorada, antes de cutucá-la no ombro até Dulce abrir o olho. Demorou um segundo para seu cérebro registrar a visão e, quando o fez, Dulce deu um grito agudo e se empurrou para trás o mais longe possível. Infelizmente para ela, o sofá era de couro e era fácil deslizar por ele. Dulce acabou caindo do lado de trás dele, enquanto Demi se contorcia de tanto rir.

Foi só quando reconheceu a risada de sua namorada que Dulce parou de pensar em se matar ou correr para a China. Ela bufou e se levantou, tentando preservar o resto de sua dignidade.

“Muito engraçado.” Dulce murmurou. “Realmente. Quantos anos você tem mesmo?”

Demi secou uma lágrima do canto de seu olho e respirou fundo para se acalmar. “22, obrigada.”

“Estou namorando uma criança.” Dulce deu a volta, pegou a revista que havia caído e voltou a se sentar no sofá.

“Você não vai mesmo à festa?”

“Eu adoraria ir, mas não quero.”

Demi revirou os olhos. “Tudo bem, você que sabe.” Ela se aproximou para beijá-la, mas Dulce se afastou.

“Não quando estiver horrível assim.”

“Você pode fechar os olhos.” Demi sugeriu.

“E ter pesadelos? Não, obrigada. Vá logo. E antes de entrar neste apartamento novamente, tire toda essa maquiagem e coloque roupas menos assustadoras.”

DD

Demi foi fantasiada de Lara Croft na festa com suas irmãs, onde elas passaram a noite comendo doces e assistindo os piores filmes de terror já feitos.

Por conta de um problema com a decoração, a festa de Marissa foi adiada um dia, e Demi aproveitou para passar a noite com a sua namorada. Dulce ainda estava odiando o clima de Halloween que Demi parecia estar passando, mas não reclamou quando sua namorada decidiu levá-la para jantar. Para sua tristeza, o restaurante parecia estar no mesmo clima que sua namorada ainda.

Depois de levar cinco sustos dos garçons fantasiados enquanto tentava comer, Dulce declarou que estava indo embora, com ou sem Demi. Claro que a outra garota foi junto, mas não sem antes fazer algumas piadas. Quando elas passaram na frente de uma casa muito bem decorada (parecia mais um covil do inferno que uma casa), Demi parou o carro e olhou para Dulce com os olhos de cachorrinho.

“Não, sem chance.” Dulce declarou rapidamente.

“Por favor.”

“Não.”

“Por favorzinho.”

“Fique a vontade. Desça do carro e vá, mas eu não vou ficar aqui esperando.” Dulce cruzou os braços.

“Vai ser divertido.”

“Não vai, não.” Dulce suspirou. “Eu não gosto dessas coisas, você sabe disso.”

“Provavelmente não é nada assustador, deve ser muito mal feito.”

Dulce olhou para a frente da casa novamente, por onde saia uma fumaça suspeita e havia algo vermelho jogando nas paredes, dando impressão de ser sangue, muito sangue, então ergueu a sobrancelha e olhou para Demi novamente.

“Não me parece nada mal feito.”

“Ok, qualquer um podia fazer isso do lado de fora, mas por dentro é mais difícil.”

Dulce suspirou. “Se eu entrar, por cinco segundos, você me promete que nunca mais vai me fazer algo que eu não quero, como entrar em casas assombradas, por exemplo?”

“Eu prometo.”

Meio a contragosto, Dulce seguiu sua namorada até a porta da casa, ignorando o fundo musical de gritos desesperados. Demi parecia estar visitando a Disney pela primeira vez, olhando tudo como se um duende fosse saltar das coisas e lhe entregar um pote de ouro. Dulce hesitou antes de colocar seu pé para dentro da casa, então contou até cinco e se virou para sair. Demi, prevendo isso, segurou sua mão com mais força e a fez continuar andando.

Dulce respirou fundo e continuou indo, tentando manter seu olhar fixo no cabelo de sua namorada. Ela não podia negar que não gostava do novo corte de cabelo de Demi. Estava mais curto e com as pontas azuis. Ela estava tão concentrada nos fios coloridos que não percebeu quando uma estátua de lobisomem (um de verdade mesmo, não aqueles que mais parecem lobos gigantes) saltou de um buraco na parede.

Ela gritou e empurrou Demi na sua frente, usando-a como escudo. Demi riu e segurou-a perto. “Muito obrigada por me oferecer à morte, querida.” Ela brincou.

Dulce choramingou um pouco. “Vamos embora.” Ela pediu.

Demi apertou sua mão com mais força. “Vai ficar tudo bem, é tudo de mentira, vamos terminar de ver.”

Depois de alguns quadros assustadores, Demi entrou em um quarto, onde havia uma boneca particularmente tenebrosa sentada em uma cadeira de balanço, um machado enfiado na parede, sangue falso no teto, teias de aranha nos cantos e uma aranha de borracha (ela esperava) enorme presa em uma das paredes, em uma posição que fazia parecer que ela estava realmente andando.

“Demi, por favor, vamos embora.” Dulce praticamente implorou. Quando recebeu apenas silêncio como resposta, ela se virou, tentando achar sua namorada, mas Demi estava longe de ser vista. “Demi? Demi, onde você está?” Pânico estava crescendo dentro de si. Ela sabia que devia ser só mais uma brincadeira de sua namorada, mas ficar sozinha naquele lugar não era o que ela queria no momento. “Demi, você está aí?”

De repente, ela sentiu uma mão em seu ombro e ela se virou. Demi estava lá, segurando a boneca bem perto de seu rosto. Dulce gritou e foi para trás por impulso, onde acabou atingindo a parede, o que a fez gritar novamente. Demi colocou a boneca na cadeira de novo enquanto gargalhava da reação de Dulce.

“Não é engraçado, Demetria!” Dulce exclamou com a voz embargada.

Demi parou de rir e olhou-a meio em pânico. Ok, agora ela foi longe demais. Sua namorada estava chorando. “Amor?”

“Não é nem um pouco engraçado.” Dulce fungou e tentou colocar suas mãos trêmulas nos bolsos de seu casaco.

Demi segurou suas mãos, no entanto, e puxou-a para mais perto. “Eu sinto muito.”

“Sabe por quê eu odeio essas coisas? Quando eu tinha dez anos, eu estava comemorando o Halloween e um amigo meu achou que seria engraçado me assustar usando uma roupa da morte e uma foice. Eu tive um ataque cardíaco.”

“Ai, meu Deus. Eu não sabia. Eu sinto...”

“Estou brincando.” Dulce riu. “Você devia ter visto sua cara!”

“Isso foi cruel!” Demi reclamou.

“Era o único jeito de te assustar.” Dulce deu de ombros. “Agora podemos ir embora, por favor? Esse lugar está me dando arrepios.”

“Você pode dar uma olhada aqui antes?” Demi apontou para o machado.

Dulce revirou os olhos. “Sem chance.”

“Eu prometo que vai gostar.”

Dulce suspirou e se virou para olhar. Ela estudou o objeto por alguns segundos, mas não encontrou nada fora do comum, além do sangue falso na ponta. Ela bufou e balançou a cabeça. “Não tem nada aqui, Demi. Por que eu iria gostar de ver um...”

“Ai, meu Deus!” Demi gritou.

Dulce se virou rapidamente e viu sua namorada presa na parede por um pedaço de madeira que ela tinha certeza que estava atrás da cadeira de balanço antes. Quando Dulce apenas cruzou os braços, Demi suspirou e soltou a madeira sem dificuldades.

“Podemos ir agora?” Dulce perguntou com a voz entediada.

Demi hesitou, mas acabou concordando. “Tudo bem, podemos ir.”

“Eu te odeio.”

“Não odeia, não.”

“Continue pensando isso.”